terça-feira, 24 de maio de 2011

Documentário da passagem pela Irlanda, por Antônio José Ferreira (Santana).

Foto 190 Antônio José e Fátima em
Dublin. Aqui, na frente do Pub mais
famoso da cidade.
Em meus sonhos de viagens, nunca imaginei ir até a Irlanda, mas um dia, quase sem perceber, lá chegamos. No aeroporto estavam nos esperando o Patric e a Marcela, com um lindo buquê de rosas para a Fátima. Foi por causa deles que nós tínhamos ido à Irlanda e eles nos receberam com a maior generosidade e amabilidade.
Foto 191 Antônio José, Fátima e o
e o casal generoso e amável, Patric
e Marcela
Em postagem anterior já relatei a surpresa com que o Patric nos brindou, levando-nos até Liverpool. Muito mais não puderam fazer, porque a nossa passagem pela Irlanda foi muito rápida e, além disso, coincidiu com uma semana de intensa atividade para o casal. Conforme expus anteriormente, o Patric e a Marcela foram para a Irlanda com o principal objetivo de dominar o Inglês. Ficamos sabendo que muitos brasileiros vão para lá com a mesma intenção. Talvez, possa falar disso em outra oportunidade. Mas, o importante, naquele momento, é que o Patric e a Marcela iriam coordenar um encontro de casais, que eles haviam programado para o fim de semana, envolvendo alguns brasileiros.




Este mapa pode ser visto em tamanho grande, clique aqui Percurso a pé: saindo de 'A' da Rua North Portland St, entrando à esquerda na North Circular Road, contornar à direita na Fitzgibbon St. Por esta, seguir em frente até a esquina da igreja na Gardiner Row com Parnell Square East (passando por Mountjoy Square N, Gardiner PI e Great Denmark St), descer pela Parnell Square St até o fim da O’Connell Upper (onde se encontra o Dublin Spire), seguir pela O’Connell Lower e atravessando a ponte O’Connell sobre o Rio Liffey entrar na Westmoreland St e, daí, seguir até o Stephen’s Green, passando pelo calçadão da Grafton St.



Foto 192 Antônio e Fátima na ponte
sobre o rio que divide Dublin.
Assim, na manhã do dia seguinte, que era um domingo, o Patric nos levou a pé para conhecermos o centro da cidade, enquanto a Marcela foi para o encontro cumprir sua função inadiável de recepcionista e secretária. O percurso da residência do casal ao centro é relativamente curto, de modo que rapidamente, após dobrarmos duas esquinas e caminharmos um pouco mais, chegamos à avenida principal, onde fica a igreja presbiteriana Abbey. O Patric nos explicou: “tenham sempre como referência a Igreja, sua torre esquerda mais alta pode ser vista à distância”. Virando à esquerda, nesta esquina, já estávamos no eixo principal da cidade. A igreja fica numa colina não muita elevada, de modo que a partir dali, descemos suavemente para o centro, que fica em direção sul. Pelo caminho, o Patric foi mostrando algumas construções e prédios históricos até chegarmos a um monumento, à semelhança de uma agulha muito alta (120 m), conhecido como Dublin Spire (clique aqui para ver o Dublin Spire), que fica bem no meio do cruzamento da Rua O’Connell Street com Henry St e serve de referência e orientação. Descendo um pouco mais, chegamos à ponte O’Connel sobre o rio Liffey, que corta a cidade de Dublin ao meio, onde tiramos fotos (Foto 192). Após atravessar a ponte, viramos obliquamente à direita e seguimos em frente, e na esquina da Rua Grafton St com Suffolk St tiramos uma foto da estátua de Molly Malone.
Foto 193 Santana e Fátima na frente
da estátua de Molly Malone

Molly Malone era uma jovem mulher, muito bonita, que vendia mariscos e mexilhões, empurrando um carrinho e gritando “crockles and mussels alive...alive”, e um dia foi encontrada morta no meio da rua, provavelmente, de febre tifoide, o que, todavia, parece que não foi completamente certificado. Este fato aconteceu há mais de 300 anos e Molly Malone tornou-se uma personagem legendária, celebrada em poemas e canções, sendo que uma delas, intitulada Molly Malone, também conhecida como Crockles and Mussels em referência aos mariscos que ela vendia, tornou-se uma espécie de hino não oficial de Dublin. Nos anos recentes, esta canção tem sido interpretada por vários cantores internacionais, incluindo Bono Vox do You 2, o famoso roqueiro irlandês.
Foto 194 Roqueiros no calçadão da
Grafton St ... futuros You 2
Seguimos pela Grafton St, no segmento da rua transformada em calçadão, ponto de apresentação gratuita de artistas e cantores, onde, de vez em quando, até o próprio Bono costuma dar sua canja para seus conterrâneos e os felizardos turistas que tiverem a ventura de estar ali na hora certa, que, não foi o nosso caso. Indo em frente, passamos por vários cruzamentos, até chegar ao Saint Stephen’s Green Park.
Chegando ao Stephen’s Green, resolvemos liberar o Patric para que ele fosse para seu encontro. Como nossos celulares não estivessem habilitados na Irlanda, no dia anterior a Marcela deixara o seu celular com a Fátima, para facilitar a nossa comunicação, naquele domingo. Combinamos com o Patric que eles ligariam para nós mais tarde e marcaríamos encontro em um lugar qualquer no centro da cidade, para continuarmos o passeio em companhia deles.
Foto 195 Fátima no parque Stephen’s
Green (antes do susto)
Após o Patric nos deixar, a Fátima e eu entramos no parque. Este fica bem no coração de Dublin tanto no sentido geográfico como sentimental, pois é um local propício para reflexão e repouso espiritual. Antes de iniciarmos a caminhada pelo parque, resolvemos nos sentar para descansar um pouco. A Fátima pensou em pegar o celular e levou um susto ao verificar que ele não estava em sua bolsa e concluiu que, provavelmente, o esquecera no apartamento. 

Foto 196 Santana no parque (depois do
do susto). Indiferentes e despreocupadas,
as árvores hibernam.
De repente, os nossos planos iniciais foram por água abaixo. O que fazer? Voltar ao apartamento para pegar o celular? Não, pois iríamos perder muito tempo e talvez não encontrássemos a casa, pois, de tão despreocupados, nem sequer tínhamos anotado ou decorado o nome da rua. 
Como se diz: “estávamos num mato (ou melhor, na cidade) sem cachorro”.

Foto 197 Fátima curte homenagem a
James Joyce
Enfim, chegamos à conclusão que seria melhor relaxar e curtir o nosso passeio e mais tarde voltar para casa da melhor forma possível. Assim fizemos e, sem mais nos preocuparmos no momento, passamos a desfrutar de todas as belezas daquele inesquecível parque. Levantamos do banco e fomos andando pelas alamedas, observando e fotografando tudo que achávamos interessante como estátuas, árvores floridas, lagos, pássaros, bem como algumas estátuas como a do famoso escritor irlandês James Joyce. Registre-se um dos pensamentos desse autor, que passou parte de sua vida longe da Irlanda e, apesar disso, baseou toda sua ficção em personagens familiares: “sempre escrevi sobre Dublin, porque se eu puder compreender o coração desta cidade, posso compreender o coração de todas as cidades do mundo, pois em uma fração do todo se contém toda a universalidade”.

Foto 198 Santana: "imagine um cisne levantando voo neste cenário"

No parque, a foto que poderia ter sido nossa melhor foto, nós a perdemos por não estarmos com a câmera preparada. Foi quando sentados embaixo de uma árvore, que com seus galhos secos pendentes lembrava o inverno findo, admirávamos o lago em frente, onde nadavam patos, gaivotas e marrecos. Então, à meia distância, um belo cisne começou a se levantar da água, de início um voo lento e rasante, todavia mostrando toda sua força e formosura ao soerguer-se da água, delineando uma linda imagem digna de estar emoldurada em uma parede de sala.
Findo o nosso passeio pelo parque, saímos pelo mesmo arco que fica em frente ao Stephen’s Green Shopping Center, onde entramos e, depois, passamos a fazer o tradicional passeio por lojas até por volta de três horas da tarde, quando decidimos retornar para casa. Foi o momento de percorrer o caminho de volta, buscando ansiosamente as nossas pegadas de ida, representadas por letreiros, estátuas e pontes, que ficaram marcadas em nossa mente. Como foi bom avistar de longe o “spike” em forma de agulha e as torres da igreja presbiteriana! Chegando à esquina da igreja, viramos à direita e seguimos até próximo do estádio Croke Park, que fica perto da casa do casal, questão de uma esquina. Chegar novamente em casa e encontrar o Patric e a Marcela, que já haviam entendido o acontecido, foi um alívio e mostrou que, apesar de nossos deslizes, conseguimos nos orientar bem no centro de Dublin, mesmo sendo pela primeira vez.
Foto 199 Santana, Fátima, Marcela e
Patric - lembranças da região dos Pub's
À noite, após a missa assistida no convento dos Jesuítas, com acompanhamento musical de um coral maravilhoso, fomos conhecer os pubs de Dublin, que se concentram numa região conhecida como Temple Bar. Na verdade Temple Bar é um dos primeiros pubs de Dublin, que deu origem ao nome de toda a região dos pubs (vide foto 190, no início desta postagem). Os pubs funcionam principalmente à noite, quando apresentam músicas e shows de danças. A região de Temple Bar localiza-se à margem direita do Rio Liffey, não muito longe do Stephen’s Green e a oeste de Westmoreland Street. Vale a pena visitar este ponto de passagem diário de muitos irlandeses e turistas, que geralmente saem de lá bastante “calibrados”.
Foto 200 Marcela, Patric, Fátima e
Antônio José animam-se ao entrarem
na região dos Pub's
Os irlandeses constituem um povo muito parecido com os brasileiros por sua alegria e receptividade, um pouco diferentes dos outros povos anglo-saxões, que geralmente são mais fechados e frios. Suas músicas são alegres, engraçadas e, também sentimentais e amorosas, muito agradáveis ao ouvido sensível a uma boa música. O leitor, querendo apreciar algumas, eis uma boa amostra, no link Canções Irlandesas

sábado, 21 de maio de 2011

Quadros centenários vindos da Holanda estão no Colégio Dom Cabral

Foto 190 - Quadros da via-sacra são admirados pelos participantes do II Encontro em Setembro de 2010
Vale a pena dar uma olhada neste link: Quadros centenários

Agradecemos o Rodolfo Leão Rodarte a dica desta reportagem.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Documentário de Viagem à Holanda - por Antônio José Ferreira



Foto 169 Fátima e Patric
em Frente à caverna (clique
 na foto para ampliá-la)
             Uma das páginas interessantes (entre tantas) de nossa viagem à Holanda-Europa foi a nossa passagem por Liverpool. Aqui não posso deixar de mencionar meu sobrinho e afilhado Patric. Patric mora em Dublin, Irlanda, há menos de um ano, com o único objetivo de aprender Inglês prá valer e uma das nossas metas da viagem à Europa era também visitar o jovem casal Patric e Marcela.   
          Assim que soube de nosso propósito de ir até a Irlanda e conhecedor que era do meu gosto pela música dos Beatles, o Patric tratou logo de programar um passeio até a cidade dos Beatles: Liverpool, na Inglaterra. Esperto como só ele, entrou na Net e conseguiu lá três passagens de voo de Dublin para Liverpool pela pechincha de 24 euros por pessoa, ida e volta. A Marcela não poderia ir, pois, naquele dia (18/04) já tinha compromisso agendado.       


               
Foto 170 Fátima e Antônio José em
em frente da Catedral Anglicana de Liverpool


                E, assim, no dia programado partimos os três bem cedo para Liverpool: a Fátima, minha esposa, o Patric e eu. Chegando a Liverpool, começamos nosso tour visitando a Catedral Anglicana, uma bela e portentosa igreja, construída sobre uma rocha, no Monte Saint James, num estilo tradicional de construção inglesa do início do século XX.




Foto 171 Altar da Catedral Anglicana de
Liverpool





Foto 172 Detalhes do altar da catedral
 Anglicana de Liverpool
 
Foto 173 Interior da Catedral Anglicana de Liverpool



Em seguida, visitamos também a Catedral Metropolitana Cristo Rei da Igreja Católica, esta uma construção moderna em estilo das décadas de 50 e 60, encimada por uma magnífica torre em forma de coroa e localizada a uns 500 m de distância e na mesma altitude da Catedral Anglicana. 


Foto 174 Antônio José e Fátima na frente da Catedral Metropolitana Cristo Rei de Liverpool



Foto 175 Órgão da Catedral
Metropolitana Cristo Rei de
Liverpool



               

Foto 176 Visão panorâmica do interior  da Catedral
Metropolitana Cristo Rei
Depois de visitar e tirar algumas fotos do interior da Catedral Metropolitana, descemos a pé, em direção ao museu dos Beatles, nosso principal objetivo em Liverpool.



Exibir mapa ampliado(Santana disse: localizei o percurso percorrido por nós da Catedral Metropolitana até ao Beatles Story: descemos pela Mount Pleasant, entramos na Rodney St (onde se localiza a casa bombardeada) e saímos na Leece St. Descendo por esta, contornamos Berry St, na esquina da Igreja Saint Luke. Próximo ao portal de Chinatown, entramos na Nelson St e entramos na Greenville St. Aí foi que erramos e acabamos voltando pela Kent St, descemos pela Duke St, atingido Hanover St, Canning PI e atravessando Strand St, em direção à Hartley Quay, viramos à esquerda passando ao lado de Salthouse dock, depois contornando à direita, na Gower St, chegamos no Beatles Story.
).

Foto 177 Casa bombardeada
Foto 178 Igreja de St Luke
No caminho para o museu, passamos por duas construções atingidas por bombas nos históricos bombardeios aéreos da 2ª Guerra, promovidos pelo Reich sobre a Inglaterra, por meio das temidas bombas voadoras V2, que tanto estrago fizeram, notadamente em Liverpool. Visitamos e fotografamos uma casa e uma igreja atingidas pelas bombas, que foram preservadas da forma como ficaram danificadas, para a reflexão das pessoas.  (Foto 178: a igreja de 1831 bombardeada em 1941 e que agora se transformou em lugar público, com belos jardins e locais para descanso e tranquilidade) 

Passamos também por uma área, compreendendo algumas ruas, em que predominavam construções, lojas e restaurantes chineses, bairro também conhecido como Chinatown.

Foto 179 Patric em frente ao pórtico
de Chinatown


Foto 180 Chinatown de Liverpool,
 Inglaterra.



À esquerda, o belo pórtico de Chinatown (estima-se que haja 10 mil chineses em Liverpool e seus arredores)


Foto 181 Antônio José Ferreira
e Maria Fátima S. Ferreira at The
 Beatles story Exibicion.

Enfim, chegamos a Albert Dock, que é um centro comercial próximo à área portuária de Liverpool, que se constitui na mais popular atração turística da cidade, compreendendo restaurantes, bares, boates e tours. Em Albert Dock, está situada a The Beatles Story Exhibition ou Museu da História dos Beatles. O museu foi instalado no subsolo do prédio, que imita em detalhes o The Cavern Club, ou a Caverna que era o local onde os quatro famosos roqueiros realizaram suas primeiras apresentações como banda musical. Anteriormente, a caverna era um conjunto de armazéns vazios que foram utilizados como abrigos antiaéreos por ocasião da segunda guerra mundial. Em 1957, Alan Sytner, um jovem admirador de jazz comprou a caverna e a transformou num local de apresentações musicais.

Foto 182 Comprando as entradas
 
Foto 183 Santana em frente a uma foto
de capa de disco ABBEY (Rua Abbey Road).
 

Foto 184 'representação dos Beatles
 em estúdio de gravação de discos'
 
Foto 185 The Cavern (The carvern-12)
Foto 186 Percorrendo a caverna
                A Caverna instalada no prédio da Albert Dock parece mesmo uma caverna, onde se entra pelo subsolo e segue-se por galerias, onde foram posicionadas passagens que contam a história da formação da banda, desde o encontro inicial de John Lennon com Paul MacCartiney. Este, depois, apresentou a John seu amigo, o formidável guitarrista e cantor, George Harrison, formando um trio que, posteriormente, agregou o baterista Ringo Starr, tornando-se, então, o quarteto musical mais famoso de todas as épocas. Abrindo um parêntese, lembro-me bem que, em nossa época de seminário, quem já gostava mesmo prá valer deste quarteto era o saudoso colega Marco Aurélio, o Rato. 


Foto 187 Tributo a John Lennom
                 Voltando ao roteiro de nosso tour, o turista percorre galerias ao longo da Caverna, munido de aparelho de áudio, que transmite as informações em oito línguas, infelizmente, não o Português (tive que me contentar com o Espanhol para poder captar o máximo).  Em cada passagem, há um símbolo de áudio, cujo número você aciona no mouse, em sua mão, para ouvir as informações de cada tópico. Assim, a gente vai percorrendo a galeria, passo a passo, até ao final da série de apresentações, rememorando a vida e sucesso da banda até ao desenlace do lamentável episódio de sua separação. Após a separação, os ex-membros da banda iniciaram carreiras-solo, cujos sucessos também são documentados nas passagens da Caverna. Ao final do percurso, depois de devolver os aparelhos de áudio, chega-se a um coffee shop com músicas e temas ligados aos Beatles e depois a uma loja de souvenir de produtos quase todos com motivos dos Beatles.


Foto 189 Volante do lado errado
             (pelo menos para nós)

Foto 188 - Em grande estilo
Encerrado o nosso tour pela Caverna, saímos passeando pela cidade a procura de novos hits e acabamos parando em um grande shopping, onde o Patric descobriu para nós uma loja de outlets, onde compramos roupas esportivas, tênis e até uma mala, por preços realmente vantajosos como em nenhum outro lugar dos que passamos na Europa. Os preços eram tão convidativos e os produtos tão bons que lá permanecemos até percebermos que já estava quase na hora de pegarmos o ônibus de volta para o aeroporto e de lá, embarcar no avião para a Irlanda, deixando ainda muitos pontos turísticos de Liverpool para serem visitados talvez em uma próxima oportunidade.
                Chegando ao aeroporto, ainda tivemos tempo de tirar umas fotos dentro de um carro inglês típico, com volante do lado direito (mão inglesa), que um taxista gentilmente nos cedeu para fotos.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

VIAGEM À HOLANDA

O Blog dos encontros dos ex-seminaristas da Escola Apostólica Santa Odília acompanhou a viagem do casal Antônio José Ferreira (o Santana) e Maria Fátima S. Ferreira à Holanda, de 7 a 16 de Abril de 2011.


Foto 163 Antônio José Ferreira e Maria Fátima S. Ferreira na Holanda.

Foto 164 Santana em 1961
Na foto da esquerda, o Antônio José Ferreira dos tempos do seminário. Naquela época, ele era conhecido pelo apelido que tomou emprestado de sua terra natal, Santana do Jacaré MG, cidade muito visitada pelos seminaristas, local de férias e de mergulhos no rio Jacaré. Há algumas crônicas neste blog que falam daquela cidade, de seus encantos e de seu povo acolhedor. O nosso colega Santana  mora atualmente (Abril de 2011) em Lavras - MG.
A iniciativa do relato fotográfico da viagem foi deste editor que ao tomar conhecimento dela a considerou  como de interesse de todos os ex-seminaristas por ser a Holanda o berço dos que dirigiram a EASO. Aliás, de onde mais poderiam vir aquelas bolas de gude coloridas de que nos fala o Seoldo; e os selos das cartas que os padres recebiam e que sempre foram muito disputados pelos pequenos seminaristas, todos  colecionadores; e as caixas de  charutos com paisagens de moinhos de  vento. Pois é, a Holanda faz parte de nossos sonhos de crianças.  Durante a sua estada lá, o Santana nos enviou algumas impressões:
"Isto aqui é lindo, vocês precisam vir a esta terra"
"E finalmente, no dia 19 de Abril de 2011, o Santana enviou-nos o seguinte e-mail:
"Desejo-lhe e a todos os seus familiares uma Feliz Páscoa!
Aproveito para enviar-lhes notícias de nossa viagem à Holanda. Infelizmente não consegui falar com o Pe. Clemente nem com o Pe. Cornélio.  Parece que o telefone do Pe. Clemente (que o Raimundo me passou) estava desatualizado e o email do Pe. Cornélio não funcionou.
A viagem está sendo muito interessante. Aí vão algumas fotos de nossa estada na Holanda. Hoje, estamos na Irlanda.
Um grande abraço,
Antônio José (Santana) e Fátima"
Foto 165 Maria Fátima S. Ferreira na  Holanda
Foto 166 Maria Fátima e Antônio José Ferreira
Foto 167 Antônio José Ferreira e Maria Fátima S. Ferreira na frente do shopping Magna Plaza em Amsterdam

Foto 168 Fátima e Antônio José


quarta-feira, 30 de março de 2011

O SEMINÁRIO E O COLÉGIO DOM CABRAL - FOTOS DOS ANOS 1960.

Fotos recebidas  de Rodolfo Rodarte ilustram bem a conexão entre a Escola Apostólica Santa Odília e o Colégio Dom Cabral. As duas escolas compartilhavam espaços,   professores e filosofia de ensino. Aulas complementares, exclusivas para os seminaristas, completavam o  ensino com o  latim e educação religiosa.  
Foto 158 Padre Geraldo e Padre Luiz entre autoridades de Campo Belo. Final dos anos 1960
Foto 159 Padre Agostinho participa de Pic Nic na usina de Candeias em 1967. 
Foto 160 Padre João Maria junto à turma do 1o. científico Dom Cabral em 1967
Foto 161 Wagner Cardoso, padre Cornélio, padre Clemente e o professor Antônio Vicente


Foto 162 - O ex-seminarista José Nicodemus Costa entre os alunos do
Colégio Dom Cabral em 1967.

segunda-feira, 7 de março de 2011

VIDA MISSIONÁRIA (Ipsis litteris)


VIDA MISSIONÁRIA
Jesus Cristo, prestes a deixar a terra, no desejo irresistível de salvar todos os homens, disse a seus discípulos: “Ide e pregai a todos...” sem exceção dos ricos e pobres, vermelhos, brancos ou negros.
Ainda hoje milhares de missionários de diversas ordens têm pregado e continuam pregando nos quadrantes de terra, a doutrina de Jesus, cheia de amor de verdade e de misericórdia.
A compaixão por uma humanidade transviada e dolorosamente infeliz, leva milhares de missionários aos heroísmos e muitas vezes ao martírio.
Sua missão é especialmente pregar, e evangelizar os povos; e vão até às almas mais desprezadas, mais abandonadas, para levar a elas a verdadeira luz da alegria e da felicidade.
Onde estão essas almas? Em tôda parte. Nas aldeis, nas grandes cidades, mas estão principalmente  nos lugares menos civilizados, por ex: no norte do Brasil, na parte central da África, na Austrália e entre os Esquimõs.
“Senhor, que eu veja! Senhor, ensina-nos a rezar! Senhor, se queres, podes curar-me!”
Êstes são os gritos de milhares de almas que sofrem, que estão precisando de banhar-se no Sangue do Cordeiro, isto é, estão precisando do auxílio de almas generosas que possam mostrar-lhes o caminho da felicidade.
São Pedro na pesca milagrosa recebeu socorro dos outros que estavam à margem do lago. Oxalá recebessem também os missionários de hoje os auxílios dos outros em ocasião tão necessária.
Êstes outros somos nós fiéis, com nossas orações e nossos sacrifícios.
Muitas são as almas e poucos os escolhidos.
Antônio Edes Carraro
3ª. série

HISTÓRIA MISSIONÁRIA (Ipsis litteris)


HISTÓRIA MISSIONÁRIA
       ANTES de subir ao céu, Jesus encarregou os apóstolos de pregar a sua doutrina a todos os povos e batizá-los, para que assim todos os homens se convertessem à verdadeira religião.
       Os apóstolos tinham a idéia de propagá-la a todos, mas só através dos judeus. Coube a São Paulo mostrar o erro dêsse pensamento, dirigindo-se também diretamente aos gentios e tornando-se assim o primeiro missionário.
       Logo a seguir, todos os demais apóstolos (exceto Tiago que ficou em Jerusalém) partiram pra longínquas terras para difundir entre os pagãos a doutrina de seu Divino Mestre. Nêste trabalhos foram secundados por numerosos outros que se entregaram com todas as fôrças a esta sublime missão.
       No início da Idade Média, quando os bárbaros, em grandes invasões, ameaçavam destruir a cultura e civilização existente, surgiram homens corajosos e abnegados que, à custa de grandes sacrifícios e às vêzes da própria vida, conseguiram trazer êstes povos ao seio da religião e da civilização.
       Alguns dêstes ligaram o seu nome à história da terra que evangelizaram: São Patrício, hostilizado no início, conseguiu converter os Pictos e Escotos, habitantes da Irlanda.
       Os Anglos são trazidos à religião pelo monge Santo Agostinho e mais 40 companheiros enviados à Inglaterra pelo papa Gregório Magno.
       Os Francos e Germanos são igualmente convertidos por São Remígio e São Bonifácio respectivamente.
       No início da Idade Moderna, com as grandes descobertas, abriu-se um vasto campo para a ação missionário, para onde acorreram muitíssimos imbuídos no santo desejo de ganhar almas para Deus.
       Sacerdotes de diversas Ordens embrenharam-se nas terras da América, África, e Ásia, em busca do negro e do amarelo para a Igreja de Cristo.
       Nêste mister não podem ser olvidados os trabalhos de São Francisco Xavier nas Índias e no Japão e os de Nóbrega e Anchieta nas terras brasileiras.
       Ainda hoje, depois de vinte séculos, a Igreja vem cumprindo o preceito de Cristo. Muito resta, no entanto, para fazer. Apenas uma quinta parte da humanidade pertence à Igreja de Cristo, mais da metade são pagãos, e o restante são protestantes e cismáticos.
       Contudo, a ordem que Jesus deu não vale apenas para os apóstolos e missionários, mas para todos os cristãos e lhes impõe a obrigação de rezar e de fazer boas obras e sacrifícios pelas Missões.
Max Ordonez de Sousa
1º Científico.