quarta-feira, 14 de setembro de 2011

João Dias Ibiapina

Professor João Dias Ibiapina e Vitória Albano Fernandes
Ibiapina
Sumário da Biografia: João Dias Ibiapina nasce em Sobral, Ceará, no dia 31 de Julho de 1921. Estuda no seminário Lazarista de 1938 a 1949. Em Natal, Rio Grande do Norte, leciona Latim no Colégio Diocesano até 1952. Em 1953 chega a Minas Gerais, vem para Belo Horizonte e muda-se logo para Carandaí para lecionar Matemática, Geografia e Português e ser Pró-diretor do Colégio Carandaí. Em 1955 chega a Juiz de Fora onde gradua-se em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1959. Ali leciona Português, Francês e Geografia em diversos colégios. Cria o Cursinho Ibiapina nessa época. Em Juiz de Fora, notabiliza-se com a crônica "Rua Halfeld".
Em 1962, com 41 anos, chega a Campo Belo para lecionar no Colégio Dom Cabral nos cursos ginasial e científico. Casa-se em 1963, em Juiz de Fora, com a juiz-forana Vitória Albano Fernandes Ibiapina. Em 1964, dá aulas também no curso comercial. Em 1965, deixa Campo Belo e muda-se novamente para Juiz de Fora onde recebe: em 2000, o título de cidadão honorário de Juiz de Fora; Em 2005, a Comenda “Mérito Benjamin Colucci” em reconhecimento aos relevantes serviços prestados às Instituições Jurídicas e Sociais. Falece em 13 de agosto de 2005, aos 84 anos de idade.

5 comentários:

  1. Comentário enviado pelo Seoldo:

    Meu ex-professor IBIAPINA era um "cabra" muito esperto...viveu quase duas vezes mais que seus conterrâneos cearenses...deve ter orado muito para o "Padim Padre Ciço" ou feito muitas romarias a Juazeiro do Norte! Parece que foi um homem bem abençoado: muito inteligente e bem acelerado. Como teria sido interessante se tivéssemos tido a oportunidade de haver mantido contato com ele depois de tantos sois e luas!!! Estou seguro de que ele teria ficado orgulhoso de ter esparramado sementes de sabedoria em Campo Belo que se proliferaram em diferentes ambientes. Alguém sabe se ele teve algum descendente? Ai vão minhas sinceras memórias/lembranças Meu Professor Ibiapina era um homem de fala diferente (cearense/nordestino), de raciocínio rápido, que coçava o rosto sem tirar os óculos Muitas vezes chegava na sala de aula pela manhã todo "aperreado" por que sua "Priquita" estava sempre fugindo, pulando para o quintal do vizinho. Às vezes falando e ao mesmo tempo arrumando as calças para cima do umbigo!!! Sempre mencionando a rivalidade entre Sobral e Fortaleza (dizia que Sobral fazia sombra em Fortaleza). Coitados de nos alunos, mineiros do interior!!! (quase todos). A única coisa que sabíamos do Ceará nesta época era a famosa e tentadora Iracema do José de Alencar!!! Agora fico pensando o que foi que o levou a abaixar-se no Interior de Minas...atraído por algo ou correndo de algo?!!! Que ELE esteja em paz agora com sua gravata borboleta! Seu ex-aluno Seoldo

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  2. Júlio Fernando Martins, o autor de "Os verbos querer e pôr não conhecem a letra A", nos enviou o seguinte comentário:

    OBSERVAÇÃO: ESTIVE NO CASAMENTO DO PROFESSOR IBIAPINA EM J. DE FORA REPRESENTANDO OS ALUNOS DOM CABRAL
    O CASAMENTO FOI CELEBRADO PELO PADRE JUSTINO. FOMOS DE KOMBI.

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  3. Ele adotou uma filha, de nome Silvana .Foi meu tio, um homem do bem, que cultivava o saber e me ensinou como é bom fazer o bem.Teve vários eventos pitorescos na vida dele.Certa vez trouxe cerca de 50 sapos de Sobral ,que iam para Juiz de Fora e acabaram fugidos na Rodoviária de Sao Paulo.Outra vez,foi furado inadvertidamente na Rua Halfeld por uma agulha de injecao de matar cupins e ficou deveras receoso de ter contraído moléstia contagiosa.Saudades de meu querido tio.

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  4. Certa vez um aluno deixou um punhado de capim sobre a mesa de meu tio Joao, ele fingiu que nada havia por ali,fez a chamada e disse para a turma:''Quem foi o esquecido que deixou a merenda sobre a mesa''?? e as gargalhadas indicaram o meliante. Ricardo Ibiapina

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  5. Que bom ver esta linda foto deste casal maravilhoso!
    Me recordo com muita alegria e saudade das tarde que passei na residência deles ali na Rua Halfeld, no edifício Raphael Cirigliano, as vezes quando minha saudosa avó Cecília Fernandes Faria precisava resolver alguma coisa ela me deixava lá aos cuidados da minha Tia avó Vitória e do Ibiapina por algumas horas.
    Aquele certamente era o apartamento mais rural do centro da cidade de Juiz de Fora, exalava o cheiro de roça, tinha rapadura, mel, sacola de palha, entre outros...
    Foi lá que vi pela primeira vez uma torneira com chuveirinho de água quente, na verdade foi a única. Certamente ele foi um homem muito a frente de seu tempo, pena que não convivi com eles depois da minha infância, mas fui honrado pela presença dele em meu casamento. Me recordo do presente que ele nos deu, um relógio e no cartão uma frase que fazia menção ao TEMPO. E na noite daquele dia aos 19/10/2002 lá estava ele de paletó e gravata, logo após a cerimônia e depois de nos cumprimentar ele recebeu um bombom e disse: O bombom não pode faltar, sem dúvidas uma pessoa marcante!
    Muito bom recordar estes momentos, e reviver essas boas lembranças.
    Ass: Rafael Faria Cappai

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