quarta-feira, 9 de outubro de 2019

XI Encontro EASO - setembro 2019 - Poços de Caldas


Encontro de 2019,  ao fundo  a belíssima Poços de Caldas
A redatora
Redação:  Cibele
Revisão: Siovani

O olhar feminino, sempre determinante.
     O XI Encontro EASO aconteceu nos dias 27 a 30 de setembro de 2019, na cidade de Poços de Caldas, mas, na verdade, ele já teve início bem antes nas expectativas, preparações e ansiedades do reencontro. A cada ano, a convivência e o prazer da reunião se fortalecem mais, fazendo com que o encerramento já abra espaço para o próximo através dos planejamentos. Sinto-me honrada em relatar este encontro, pela primeira vez sob o olhar feminino. O grupo das "esposas", tenho certeza, sente muito orgulho dos "maridos", que tão bem construíram suas histórias. Este grupo de "ex-seminaristas" é único, abençoado e privilegiado por um convívio tão duradouro e por ser composto de homens pautados nos ensinamentos recebidos no Seminário. Enfim, cumprindo o que me foi determinado, vamos aos fatos.
Ricardo e Murilo
Cibele, Maria José, Lulu, Tião Coelho, Siovani e Rose deram
o pontapé inicial para o XI Enconro da EASO. 
A preparação do Encontro começou em uma reunião em Belo horizonte onde o Luiz Alfenas (Lulu ) e Maria José, Siovani e Rose, Tião Coelho e eu demos o pontapé inicial. O Lulu já estava com um planejamento elaborado e foram discutidas as adequações e divisões de tarefas. A partir daí, todos os procedimentos foram compartilhados, tendo como resultado final o que o grupo presenciou. Foi peça fundamental desse planejamento a participação e apoio constantes do Ricardo, filho do Lulu,que reside em Poços de Caldas, e da Maria José. O Ricardo nos deu as diretrizes para que o encontro acontecesse de forma proveitosa e organizada, além de preparar, junto com alguns amigos, uma acolhida ao som de uma super agradável banda.Registro aqui nossa gratidão.

No dia 27, sexta-feira, pé na estrada. Saímos de Sete Lagoas e fomos encontrar com o Siovani, a Rose, o Chicão, a Dita, o Walter (Lua) e seu filho Otávio em BH. Juntos, iniciamos nossa viagem, chegando a Poços de Caldas já bem à tardinha, quando praticamente todos já estavam deliciando-se nos abraços e reencontros. 


A partir da esquerda, Ricardo, Anderson, Edilane e Antônio. 
Em show que deu um tempero especial para o jantar dos 
easistas.. 
O Hotel Nacional, onde a maioria se hospedou, ficou encarregado de providenciar o jantar de recepção. Nada sofisticado, mas, através de contatos telefônicos, conseguimos que o Ricardo e um grupo de amigos nos brindassem com uma maravilhosa acolhida ao som de uma agradável banda no próprio local do jantar. Foi o tempero especial da noite. Infelizmente, atrasei-me (inclusive peço desculpas, mas faltavam alguns detalhes a preparar...) e perdi todo o calor do reencontro e os abraços. Quando cheguei já estavam todos às mesas, jantando, conversando e embalados pelo agradável som da banda, mas pairava no ar a alegria, o sentimento de satisfação por fazer partedo grupo e por estar ali. Alegria e gratidão poderiam definir esse momento. Conversa solta, o som termina, o restaurante precisa fechar para preparo do café no dia seguinte...O grupo se desloca para o hall do hotel. Alguns buscam o aconchego do quarto, mas outros resolvem participar do Bingo oferecido pelo Hotel. Nenhum do grupo com sorte naquele momento, ninguém "bingou",mas o que importa... No bingo da vida já ganhamos várias vezes!! Enfim, Boa Noite! O Sábado nos espera.





Sábado, 28 de setembro.


Caio, que não perde a piada, fotografado por quem não perde 
nem uma respiração mais profunda, Dita. 
Café da manhã no estilo mineiro. Prosa, café quentinho e muitos quitutes. Muitas idas e vindas até ao aparador. Animação e entusiasmo no ar. Bom dia anunciando que o sábado seria bem agradável! Lulu havia contratado duas vans para um City Tour. Conseguimos sair "quase" pontualmente e como não tinha lugar para todos, o Lulu e o Ricardo nos acompanharam de carro. O Ricardo seria nosso guia incansável, esbanjando simpatia por todo o tempo.Tive o privilégio de ir na van junto com o Caio, que não perde a piada em momento algum, e isto nos rendeu boas gargalhadas. Primeira parada: Cristo Redentor. Monumento inaugurado em 1958, no topo da Serra de São Domingos. Uma vista panorâmica maravilhosa escolhida para a foto oficial do encontro. Inúmeros cliques, poses de todos os ângulos. Energia suficiente para subir a escadaria que leva até o alto do Cristo. Alegria de adolescentes. A Dita (esposa do Chicão) parecia ter "pilhas" nos dedos, fotografando até uma respiração mais profunda. Foi a fotógrafa mais atuante do grupo;com competência, alegria e carinho conseguiu captar momentos mágicos.



Pedra Balão, o perigo ronda
lá embaixo. 
Chicão ao pé da cervejeira. mas os frutos
já haviam murchado. 
E, ainda, alguém descobriu um milho cozido servido no copo para comprar. Confesso que nunca tinha pensado em debulhar o milho e vender os grãos num copinho... Achei bem criativo. E devia estar bom, porque a Nazaré estava bem feliz com o dela...Tempo encerrado, Ricardo fez uma ginástica para disciplinar o grupo para fotos, seguimos viagem...Bem próximo ao Cristo, na mesma Serra, chegamos à Pedra Balão. Monumento muito interessante, pois são várias pedras, uma sobreposta à outra, de maneira muito curiosa, tem mais ou menos 10m de altura. Essas pedras surgiram como resultado de várias erosões. O grupo não se intimidou pela altura ou irregularidade do solo e das pedras e partiu logo para a exploração do ambiente. Eu, confesso, sou mais adepta do artesanato e optei por uma visita a um espaço dedicado a pequenos objetos artesanais. A subida e exploração do ambiente curioso e maravilhosamente esculpido pela natureza trouxe fome, e teve gente fartando-se em um suculento, cheiroso e grande pastel. Alguns ficaram de olho mesmo foi numa árvore cheia de frutos curiosos, mas que já haviam dado uma "murchada".



Zazá: no jardim japonês somos todas japonesas.
Todos de volta às vans, destino: Recanto Japonês. Projeto paisagístico no estilo japonês com plantas típicas, lampiões bastante charmosos, lago com carpas de várias cores. Ambiente bem acolhedor, rodeado por mata nativa.Já houve no local uma Casa do Chá, mas infelizmente foi destruída por um incêndio. Algumas japonesas disponibilizam quiimonos japoneses para fotos, e, aí, Zazá não perdeu tempo: virou uma charmosa japonesa. No amplo estacionamento na entrada, a diversão foi alimentar os macacos-prego com umas bananas mirradas compradas a um real cada de um vendedor esperto.Uma subidinha através de uma passarela por entre as árvores foi percorrida por quase todos.
Caio: a verdade tanajura. 
Caio, sempre admirando a natureza, olhos atentos a cada detalhe, não perdeu de vista uma despretensiosa tanajura, que algumas easistas mais urbanas pensaram ser uma formiga gigante.  
E foi assim que ela ganhou fama nas lentes sempre atentas da Dita.Inúmeras fotos, alegria nas conversas, mas precisávamos seguir em frente. 

Nazaré viu de perto a beleza da fonte e a 
escultura do artista italiano. 
Logo em seguida as vans rumaram para a Fonte dos Amores, mais um belo jardim em encosta e que fica ao lado da trilha que leva ao Cristo, caminho percorrido por andarilhos mais resistentes. Ali naquela fonte não jorra apenas amores, mas muita água mineral, e aqueles que não tinham cantis levaram suas garrafinhas. Pena que poucos se animaram a subir até ao seu ponto mais alto, onde a escultura de um artista italiano lembra a origem do nome — ali um casal morreu de amores — (talvez apenas uma lenda de encosta, mas quem sabe sobre o mistério do efeito afrodisíaco de alguns líquidos). 

Mas o roteiro é mais forte do que as pernas e temos que prosseguir. Antes porém, na saída, um suco de água de coco batida com a polpa do fruto, para recuperar o fôlego, e lá vamos nós em direção à Cascata das Antas. Hidratar é preciso.
Alguns easistas na frente da Cascata das Antas. 
A Cachoeira das Antas é muito bonita, possui uma queda d'água de 50m, mas não é recomendável para banho, pois, além de perigosa, a água não é tão límpida. Mas é uma bela visão e rendeu boas fotos (a Dita que o diga...). Alguns picolés para enganar a fome, apesar de, no início do tour, todos terem recebido da Rose um mix de frutas secas para tapeá-la, que,nessa altura, já tinha sido devorado. Antes que Raimundo Nonato e mais alguns desmaiassem de fome, seguimos em direção ao restaurante Cucina Francesco. Restaurante agradável, boa variedade no Self Service, e, depois de uma boa caminhada, era tudo que precisávamos para recuperar as energias.Enquanto o grupo retornava ao hotel para um pequeno descanso antes de uma reunião solicitada por alguns easistas, eu,Rose, Lulu e Ricardo fomos adquirir um presente para sortear entre o grupo. O Lulu havia informado ao grupo que havia um troco referente ao pagamento das vans, e o mesmo seria destinado a uma lembrança a ser sorteada entre todos os presentes no encontro. Optamos por um cristal da fábrica Ca D'Oro. Encantados com todas as peças de cristais, após algumas diferenças de gosto, por consenso, acabamos definindo o que, a meu ver, era o preferido. 


Os ornamentos de cristais que fizeram
a alegria de Tião Coelho, o sorteado, 
e de Cibele, que gostou deles já na loja.
O Lua doou dois kits, mas matou a saudade de sua Germana
quando a encontrou em destaque  no Mercado Municipal.
De volta ao hotel, fomos diretamente à sala que nos foi gentilmente cedida para a reunião. Estranhamos (eu e a Rose), que só os homens estavam presentes e descobrimos ali que, de alguma forma, foi veiculado que a reunião seria só masculina. As mulheres estavam liberadas para as compras.Um pouco constrangidas, pois não sabíamos e havíamos planejado o sorteio para essa reunião, que seria a oportunidade de todos estarem juntos, foi decidido fazer o sorteio assim mesmo, sendo que apenas eu, Rose e Zazá (que o Zé Maria buscou para nos ajudar) representamos as mulheres. Mas todos estavam participando. O Walter (Lua) doou 2 kits especiais da cachaça Germana, então tivemos o sorteio de 3 brindes. O primeiro brinde (kit da Germana) foi sorteado para a Conceição, esposa do Alberto Medina (que recebeu o prêmio por ela). O segundo, também gentileza do Lua, foi recebido pelo Tupi. E o último, a peça que eu "gostei muito", foi sorteada para o Sebastião Coelho...Descobri aí que tenho sorte por ter um marido de sorte... e ele, claro, ganhou muitos pontos comigo. Sorteio encerrado, eu, Rose e Zazá nos despedimos, e o relato que se segue me foi repassado por Rafael e Lulu, motivo porque inicio e termino entre aspas.

 A partir da esquerda: Alfredo,;Edgard; Marcos Rocha; Baliza e Zé Engrácio 
nossos amigos que já se foram Na colagem, em cima ,as crianças que  eram no 
tempo do seminário e, embaixo, já adultos, no tempo  dos Encontros da EASO. 
"Iniciando a reunião, o grupo lembrou dos amigos que já estiveram presentes nos encontros e que, infelizmente, já faleceram: Marcos Rocha, José Engrácio, Edgard, Baliza e Alfredo. Foi colocado em discussão o local do próximo encontro. Algumas sugestões: Campo Belo, Campos do Jordão, Belo Horizonte e Serra do Cipó. Esta última com o apoio do Lua que se dispôs a ajudar. Mas o grupo não chegou a uma conclusão sobre o local e a data, ficando a decisão para ser tomada posteriormente, via blog ou Whatsapp. 


As mulheres que cada vez mais  fazem a alegria e a organização 
dos Encontros da EASO. Nesta foto, em  frente á bela cascata.
Alguns colegas que tomaram a palavra agradeceram às esposas que foram as responsáveis por este encontro. Foi unânime a afirmação de que a participação de todas foi fundamental para o seu êxito. Foi aprovado também que as esposas, para os próximos encontros, sejam convidadas a participarem da equipe organizadora. O easista Rafael pediu que constasse neste relatório seu pedido de desculpas, mesmo atrasado, ao colega Gabriel Neves, de Campo Belo, que participou apenas do primeiro encontro (2008). Ele sente que falhou na organização, naquela oportunidade, por ter assumido com o Gabriel um almoço do grupo no restaurante de um seu amigo. Na última hora, foi mudado o local do almoço, esquecendo-se do compromisso. Rafael carrega consigo essa culpa, embora já tenha se desculpado por telefone, solicitando o retorno do Gabriel, mas, infelizmente, isto não aconteceu.Fica registrado aqui, publicamente, o pedido de desculpas. Houve também alguma concordância em evitarem-se assuntos relacionados à política, religião e crenças pseudocientíficas no grupo, evitando assim alguns desgastes que prejudicam o entrosamento e harmonia do mesmo."
Estes se reuniram no Felícia.
Encerrada a reunião, a noite foi livre. Alguns se reuniram em restaurantes continuando o bate-papo. A redatora aqui "arriou" e não pôde fazer a cobertura da noite. Mas, que venha o domingo!!!


Domingo - 29 de setembro.

Rose, Cibele, Auxiliadora e Nazaré
foram às compras de cristais. 
Após o café, como sempre responsável pelas energias necessárias ao dia, todos
seguiram para a missa na Igreja Matriz N. Sra. da Saúde. Localizada no centro da
cidade, bem próxima ao hotel, é muito bonita, com imagens lindas e grande riqueza de detalhes. Bem espaçosa, missa muito bem celebrada. Ao final, rumo à feirinha no fundo da igreja. Eu,Rose, Auxiliadora e Nazaré optamos por ir à fábrica de Cristais Ca d'Oro. Pior para o Raimundo Nonato que, pego de surpresa, teve que nos acompanhar. 


Registramos nossa presença em  frente do bem bolado
Calendário Floral.
À tarde, tour pelo centro da cidade com o nosso guia sempre atencioso, o Ricardo. Destino: Parque José Affonso Junqueira. Destaca-se pela vegetação e diversidade de ambientes, contemplado com um pergolado, fonte luminosa, coreto, alamedas para caminhadas, além de vários pontos cuidadosamente elaborados para encantar os olhos de quem frequenta o local. Começamos pelo Calendário Floral, que é atualizado diariamente. Feito com plantas e flores, é lindo e muito bem cuidado. Local para lindas fotos e elas aconteceram...muitas!!



Sob o luco-fusco de Poços de Caldas, os easistas  fazem
pose em frente do relógio floral.
O Relógio Floral, que fica no centro da praça, também encanta. Os ponteiros são direcionados para números feitos de arbustos.



Thermas Antônio Carlos, forro em vitral
ThermasAntonio Carlos, balneário de águas quentes, inaugurado em 1931, também chama a atenção pela arquitetura neoclássica, prédio imponente e sofisticado. Atende ainda com vários serviços de cuidados pessoais, várias opções de banhos, mas infelizmente não tivemos tempo para usufruir de nenhum deles. Já estava próximo do horário de encerramento das atividades, mas o grupo teve a oportunidade de visitar um pequeno museu anexo.



Uma pequena parada para admirar o Palace Cassino. A história dos cassinos em Poços de Caldas tem início no século 19, quando a cidade era movimentada pela procura das propriedades terapêuticas das águas. Público de bom poder aquisitivo, a criação do cassino foi um complemento importante para movimentar a economia do município. Com o desenvolvimento da medicina e proibição dos cassinos, o prédio, de construção imponente, passou a ser utilizado para eventos diversos. Não foi possível conhecer o seu interior, mas com certeza deve ter a mesma beleza que sua fachada apresenta.



O  xadrez gigante, só na foto mesmo. 
O grupo já estava apresentando sinais de cansaço, mas ainda interessado em ver tudo. O Xadrez gigante, infelizmente, já estava fechado, a Fonte Luminosa não estava funcionando, o Espaço Cultural da Urca, também só vimos de longe. Chegamos ao coreto, onde estava iniciando-se um animado som, e casais entravam rapidamente nos embalos da dança. A partir dai, cada um optou pelo jantar ou lanche, e o Ricardo encerrava ali sua missão de excelente anfitrião, guia, amigo. Alguns participantes foram também ao Mercado Municipal, mas não posso relatar sobre o mesmo, por não ter tido a oportunidade de ir. Mas tive notícias que o Lua se sentiu à vontade junto a sua Germana.



É hora de pensar no retorno, alguns companheiros já foram. A saudade já começa a manifestar-se na troca de fotos. A noite de domingo acalenta a alegria de mais um encontro. A segunda-feira desperta o dever da volta à rotina e o desejo de que o próximo encontro chegue logo e que traga mais companheiros desta história de vida dos amigos que se tornaram os Ex-Seminaristas EASO e suas esposas. Resta-nos o Até Lá!! Com as graças e as bençãos de Deus!

Participaram deste encontro: Alberto Medina e Conceição, Caio Milagres e Auxiliadora, Cátia Maria Alfenas, Edmundo Antonio e Maria de Jesus, Eustáquio Azevedo, Francisco Sales e Benedita,José Geraldo Freitas e Marta, José Maria Fontes e Maria das Graças (Zazá), José Nicodemos, José Rafael, Luiz Henrique Alfenas (Lulu) e Maria José, Raimundo Célio e Simone, Raimundo Nonato e Nazaré, Sebastião Coelho e Cibele, Siovani Rodrigues e Rosimere (Rose), Tupinambá (Tupi) e Marina, Walter Caetano (Lua) e o filho Otávio.
Participações especiais: Ricardo Alfenas, Flávia Linhares e Murilo. 

Gratidão!!!!! 


sexta-feira, 28 de junho de 2019

Programa do XI Encontro dos EASISTAS --- Poços de Caldas MG

COORDENAÇÃO DO ENCONTRO DE 2019:

Coordenação e ajustes de roteiros e programação: Rose e Siovani;
Coordenação e ajustes dos locais das refeiçoes: Cibele e Tião Coelho;
Apoio local e coordenação de transporte (ônibus): Maria José e Lulu;
Relatório do XI Encontro: será elaborado pela Cibele.



Relógio Floral de Poços de Caldas - foto de abr/2012




















Dia 27 de setembro de 2019  - sexta-feira

                            -   A partir das 16h - Chegada ao Hotel (Preferência: Hotel Nacional in Poços de Caldas - programação a ser detalhado pela Cibele/Tião Coelho no WhatSApp do grupo);
  
               2 -  19h30 - Jantar de confraternização: Hotel Nacional in Poços de Caldas;

                  3 *  A partir de 22h30 -  Livre

Dia 28 de setembro de 2019  - sábado

1         7 às 9h - café da manhã;

2         9h30 - Passeio de ônibus pelos seguintes locais: Recanto do Japonês; Fonte dos Amores (leve uma garrafinha para pegar água mineral na bica); Cristo Redentor; Rampa Parapente. Duração prevista de 4 horas, considerados o tempo de deslocamento e uma parada de 45 minutos em cada local e o tempo no trajeto (Figura 2 - trajeto);

3        À tarde  livre até 19h - Sugestões – tomar um banho nas Thermas Antônio Carlos;  visitar o Mercado Municipal, conhecer a estação onde está uma unidade do Monotrilho.  (Figura 3 – para ir ao Mercado Municipal e antiga estação do monotrilho);

4   19 h Jantar * Sugestão: Cucina Francesco  - R. Pref. Chagas, 224 - Centro, Poços de Caldas; 


5         20h  - Encontro dos easistas  no coreto da Praça Pedro Sanches – possivelmente serestas, confira aqui  (figura 1 – trajeto).

Dia 29  de setembro de 2019  - domingo

1         7 às 8:30h - café da manhã;

2         9h  - Missa na igreja matriz (7 minutos do hotel Nacional) (Figura 4 – Trajeto);

3         Visita à feirinha da Praça dos Macacos (perto da igreja matriz);

4         12h - Retorno ao Hotel

5         12h30 - Almoço * sugestão Restaurante Toro Grill  R. Barros Cobra, 330, 

6        13 as 16h30  livre: sugestões: conhecer o comércio do lugar, ir de teleférico até o Cristo Redentor; fazer compras no mercado municipal; dar uma esticada até o parque municipal (exige carro ) – (Figura 1 e 2 – do hotel ao mercado municipal),

7         17h - passeio pelos pontos turísticos da Praça Pedro Sanches com um guia voluntário. Pontos a serem visitados:  Fonte Luminosa; Relógio Floral; Xadrez Gigante; Cassino (Visitas controladas - ver só os exteriores);  Café Concerto; Calendário Floral.  Excelente local para a foto oficial do Encontro. (Figura 1 trajeto, Figura 5 - mapa do local)

Dia 30  de setembro de 2019 - segunda-feira.

Dia 30 - segunda-feira: dia livre para voltar a casa.
* Sugestões para quem permanecer em Poços por mais tempo: visitar outros pontos mais distantes do centro: Cachoeira véu da noiva; Cachoeira das Antas; Usina Velha, ou mesmo ir a Holambra SP (137 Km).


Figura 1 - Do hotel Nacional  para a Praça Pedro Sanches

Figura 2 - Rota ou pontos que serão visitados pelos easistas (de ônibus)
Figura 3 - do hotel ao Mercado Municipal





Figura 4 - do Hotel Nacional até a Igreja Matriz 

 
Figura 3 Do hotel ao Mercado Municipal





segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Entrevista com Raimundo Célio da Rocha



Entrevista
Raimundo Célio da 
Costa no tempo do 
seminário. 

Os filhos: Nicole, a arquiteta; Felipe,
mestrado em artes, no ramo de tortas e
doces; Camila, médica. 
Como facilitador, solicito ao entrevistado, Raimundo Célio da Rocha, que descreva de maneira sucinta aspectos de sua vida que sejam importantes para orientar o grupo para as primeiras perguntas. O entrevistado pode, ao livre arbítrio, se negar a responder a qualquer pergunta.

Raimundo e Simone durante
o IX Encontro em Juiz de Fora.
Simone e Raimundo, em foto
da rede social.


Sou médico, otorrinolaringologista, tenho como hobby a orquidofilia; tenho três filhos (duas filhas); sou casado com a Simone há 35 anos; gosto muito de viajar e serei vovô pela primeira vez em junho, e sou tricolor (o legítimo kkkk RJ). Bem, é isso aí.






Max: Podemos marcar um horário para conversarmos?

Raimundo Célio: Boa noite a todos, um bom horário é à noite (20/21 h). 

Chicão: Bom dia Mundico  (vai te acostumando, porque eu vou te chamar assim, tá?)  e demais amigos deste grupo. . . Lá vai a minha primeira pergunta: eu tenho uma filha médica, e ela, desde muito criança, já dizia que iria ser doutora. E contigo, foi assim? E se foi, o que foste fazer na EASO?  E para matar uma curiosidade eu gostaria de saber quem era o diretor da escola, e qual o motivo do encerramento das atividades da EASO?    
Por enquanto esta é a minha participação nesta entrevista.  Agora é contigo, meu caro. Fica à vontade para responder na hora em que quiseres, tá?



Raimundo Célio: Boa noite, Chico Sales, o desejo de ser médico surgiu na adolescência, após meu retorno a Juiz de Fora, vindo de Campo Belo. O diretor da EASO, no período em que estive lá (dois últimos anos de seu funcionamento), foi o padre Agostinho, se não me falha a memória.

Max: Boa noite, Raimundo. Como você gosta de ser chamado?


Raimundo Célio: Boa noite, Max. Gosto de ser chamado Raimundo, pois já temos um  Raimundo Nonato (mais antigo) no grupo.

Max: Com que idade você foi para o Seminário e o que o levou?


Raimundo Célio: Eu tinha 14 anos; a oportunidade de uma educação melhor e de atender a uma expectativa de minha mãe (ter um filho padre, dois já tinham estudado em seminário de Leopoldina).

Perguntas enviadas pelo Seoldo:

Prezado EASISTA Raimundo Célio, não fomos da mesma época, mas passamos pela mesma EASO (talvez administrada um pouco diferente). Sem dúvida, no futuro precisaremos de analistas bem qualificados para fazerem um estudo bem limpo deste fato histórico, a tradição oral dos que passaram por lá é de suma importância, e por isso que nosso teimoso colega Lulu Caieira não  deixa este assunto morrer. Espero que minhas perguntas não lhe incomodem, mas o tempo está ficando curto... você entende...

 1 - Detalhes e mais detalhes do seu recrutamento para a EASO. Por favor, incluir tudo (médicos se preocupam com detalhes/minúcias).


Raimundo Célio: Bem, vamos lá: como já disse, minha mãe queria ter um filho sacerdote. Muito católica, ela conseguiu que eu fizesse parte do grupo de coroinhas da então iniciada capela de Santa Terezinha, no bairro de mesmo nome, onde morávamos. O vigário local era Padre Henrique, da ordem dos Crúzios.  Fiquei como coroinha um bom tempo. A vontade de prosseguir com os estudos, influência de minha mãe, e, então, conheci o Ivair, também residente no bairro e seminarista da EASO, que me levou, e ao Edésio (que não se adaptou e logo voltou), assim foi meu ingresso na instituição, que fez toda diferença em minha vida: organização; responsabilidade com o estudo; respeito e normas de convivência; acesso a uma biblioteca excepcional e outras experiências que foram fundamentais na minha formação como ser.
Encontro de 2008. Raimundo Célio entre os easistas de
Juiz de Fora. 


 2 -  Detalhe também os motivos que fizeram você tomar a decisão de sair da EASO.  
        
Raimundo Célio: Bem, eu saí naquela data porque não tinha alternativa, visto que o seminário foi desativado; se assim não fosse, não sei por quanto tempo teria ficado. Fato é que estes dois anos foram de extrema importância em minha vida.

  
 3 -  Há uma frase no livro 'O Pequeno Príncipe': "Você é responsável por aqueles que você conhece (cativa)".  Qual sua interpretação? Abraços e felicitações por ser VOVÔ!!! .

A família Rocha: Felipe, filho: Raimundo, pai; Simone,
esposa; Nicole, filha; Camila, Filha.
Raimundo Célio: A frase referida, no meu ponto de vista, diz para o cuidado que temos que ter com as pessoas de nosso relacionamento diário em não magoá-las; sermos um ombro de apoio nas horas difíceis; estarmos juntos em momentos e situações diferentes que a vida nos coloca, pois NESTA nossa vida só conjugamos o presente.


Facilitador: Raimundo, eu gostaria que você nos desse uma aula sobre orquídeas e que nos enviasse, para publicação junto à sua entrevista, no mínimo umas dez fotos das mais belas de sua coleção.
Diga-nos também quando e como você entrou para este seleto grupo de orquidófilos, e quais são os benefícios desse hobby para a saúde da alma. Gostaríamos de saber, também, se você tem participado de exposições e se já ganhou algum prêmio.
.

Raimundo Célio: Olha, falar sobre orquídeas para mim é um prazer, o assunto é vasto e há boa literatura, sugiro o livro do professor René Rocha, ABC do orquidófilo. Há aproximadamente 30 mil espécies catalogadas, caracterizadas pelas flores; suas pétalas e sépalas são coloridas (compare com uma rosa), têm a pétala diferenciada, o labelo (onde se encontra o seu órgão reprodutor); a maioria são epífitas (que vivem apoiadas em uma árvore), rupícolas e as terrestres; não são parasitas, pois elaboram sua seiva; o habitat é variado, a maioria necessita de luz solar filtrada; outras só florescem em pleno sol. Estão presentes em quase todos os continentes, na Europa a maioria é terrestre, e predominam em países sob a faixa do equador; a rega deve ser regular (o excesso de água favorece fungos). Ao adquirir uma, deve-se informar sobre seu habitat e saber seu nome (isto facilita pesquisar o seu cultivo).

Temos uma estufa pequena, o outro local
é em minha casa
Um belo exemplar da coleção de Raimundo
 Célio da Rocha. 
Meu interesse por orquídeas foi por acaso: ao sair de um hospital, após realizar uma cirurgia, avistei umas flores e resolvi levar uma para a Simone, pois fiquei encantado com a beleza dela. Indaguei sobre o nome e fui informado tratar-se de uma orquídea; fiquei sabendo, também,  que existe uma grande variedade delas. Cheguei em minha casa, entreguei-a e fui pesquisar. Não parei mais, comecei a colecionar. Em 2000 filiei-me ao círculo orquidófilo de Juiz de Fora, hoje participo de várias exposições, na verdade é o círculo que participa, os associados enviam suas plantas por meio do círculo; atualmente sou presidente da entidade, já ganhei algumas premiações, tenho algumas bem interessantes.
Quando estou cuidando das orquídeas, esqueço-me do tempo, dos problemas que a vida nos oferece, e volto a ser criança, entrego-me (tem alguma situação que você volta a ser criança?). Enviarei algumas fotos dos locais que cultivo e, claro, das estrelas e troféus de minha preferência.
Adicionar legenda

Vista da estufa



Nota do blog: note-se a organização impecável do orquidário com muitas e belas variedades, com cultivo aéreo e nas laterais.


Raimundo Célio: as orquídeas que estão em pleno sol, na frente de minha casa
 (na foto) estão amarradas em um tronco seco, são de três espécies: a florida 
é Renanthera coccineaa outra (em a folha típica), Vanda teres e um epidendrum.
 A flor da Renanthera tem uma durabilidade acima da  média, que é em torno de 7 
 dias; existe espécie em que a  flor dura 1 ou 2 dias.


Facilitador: Mudando de assunto, Raimundo, temos algumas perguntas clássicas em nossas entrevistas:

O que é ter sucesso na vida?

Raimundo Célio: Sobre o sucesso: para mim é muito mais que ter conquistado uma situação financeira melhor, o significado é muito pessoal, você se auto analisa, vê o quanto cresceu intelectualmente, seus valores de vida, quantos desafios você superou para chegar aonde está, muito além da evolução financeira, é olhar para trás e poder dizer: cresci como um todo.

Você se considera uma pessoa de sucesso? Por quê?


Raimundo Célio: Voltando ao assunto: sim, considero-me uma pessoa de sucesso. Como falei anteriormente, ao analisar a minha caminhada por esta existência (fiz 65 anos recentemente), vejo quanto cresci culturalmente, e a profissão que aprendi, ela me dá oportunidade de ajudar em muito as pessoas que necessitam de meu trabalho, e praticar princípios cristãos.

Quais foram seus melhores amigos no tempo do seminário?


Raimundo Célio: 
Foto da turma do Raimundo Célio.
No sentido anti-horário: Tito, Raimundo,
José Gabriel (Mirinha), José Maria,
Rafael, José Carlos (Caneta), Belchior,
Dona Celina, Caradi, José Maria
 (Pimentinha), Identificação enviada por
José Tito Gonçalves em 12/10/2010.
Quanto aos amigos, fiquei somente 2 anos no Santa Odília, do meu convívio foram José Tito e o Rafael (Caeté). Tinha um bom relacionamento com todos, talvez eu evitasse uns dois colegas por não concordar com a visão deles do coletivo.


Max: Raimundo, como está a religião em sua vida? É católico praticante?

Raimundo Célio: Sou católico, procuro ir a missa semanalmente, mas não sou praticante nem tenho um compromisso assumido com a minha paróquia.

Pergunta enviada pelo Seoldo:


Raimundo, qual a diferença entre o comportamento dos FARISEUS E SADUCEUS do tempo de JESUS e os modernos fariseus e saduceus de hoje?



Raimundo Célio: Boa tarde, Seoldo, fiquei devendo uma resposta para sua pergunta referente aos fariseus e saduceus. Fui ler um pouquinho sobre os dois partidos religiosos que tinham visões diferentes.das leis divinas, os fariseus foram condenados por Jesus, por serem radicais em seus valores, hoje estamos vendo os nossos fariseus e saduceus cometendo os mesmos erros, esquecendo que a virtude está no meio, pois falta bom senso de parte a parte, esquecendo de valorizar o Homem, atropelando princípios e regras para ter o poder. Será que Cristo vai novamente voltar para ensinar-nos? Espero que tenha compreendido sua pergunta. Abraços.


Seoldo: Raimundo, você disse que gosta de viajar... muito bem. Lembro-me de uma sabedoria grega que se expressa mais ou menos assim: "Você não precisa de sair de suas vizinhanças para ver coisas bonitas e ser feliz".  Outra sabedoria popular é: "Felicidade é dormir na sua própria cama."




Raimundo Célio: Referente à sabedoria grega: vejo como uma grande verdade, tive essa experiência, tempos atrás, ao recobrar a consciência, após uma cirurgia do intestino grosso, com sondas, medicação venosa, dieta zero; tudo o que eu queria era simplesmente caminhar no lago do museu, durante os quatro dias da dieta zero só pensava em ver o sol se pôr, coisas do nosso cotidiano que poucas vezes valorizamos; o fato de todos os dias levantarmo-nos, apreciarmos uma flor, um beija-flor, é um grande presente de Deus, não precisamos de ir longe, as coisas agradáveis, os bons momentos estão bem perto, e dentro da gente.


Seoldo: Raimundo, espero que você sempre sonhe em visitar o Arizona... Há um dito aqui: "Deus criou o Grand Canyon, mas ele vive em Sedona". Por favor, tente ver estes dois lugares...



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Raimundo Célio: Oi, Seoldo, não sei dizer, porque ir aos EEUU (é assim que escreve???) nunca foi minha primeira opção. Em 1998, fui a um congresso em Washington, DC, e New York city, mas, olha, vou considerar bem essa sugestão. Há um programa de TV (o mundo visto de cima) que mostra lugares muito bonitos dos EEUU. Um dos programas de minha preferência.


Outras orquídeas da coleção de Raimundo Célio


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Mostra 04 





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Três pratos comemorativos de participação




Para aqueles que querem conhecer um pouco mais sobre o cultivo de orquídeas, Raimundo Célio deixa a seguinte mensagem: assunto muito interessante sobre orquídeas, infelizmente o Sr Aniel faleceu há tempos. Cheguei a conhecê-lo,  é didático, para quem gosta do tema vale a pena.
Para assistir, clique no link abaixo:
Aprenda com o Sr. Ariel