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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

XI Encontro EASO - setembro 2019 - Poços de Caldas


Encontro de 2019,  ao fundo  a belíssima Poços de Caldas
A redatora
Redação:  Cibele
Revisão: Siovani

O olhar feminino, sempre determinante.
     O XI Encontro EASO aconteceu nos dias 27 a 30 de setembro de 2019, na cidade de Poços de Caldas, mas, na verdade, ele já teve início bem antes nas expectativas, preparações e ansiedades do reencontro. A cada ano, a convivência e o prazer da reunião se fortalecem mais, fazendo com que o encerramento já abra espaço para o próximo através dos planejamentos. Sinto-me honrada em relatar este encontro, pela primeira vez sob o olhar feminino. O grupo das "esposas", tenho certeza, sente muito orgulho dos "maridos", que tão bem construíram suas histórias. Este grupo de "ex-seminaristas" é único, abençoado e privilegiado por um convívio tão duradouro e por ser composto de homens pautados nos ensinamentos recebidos no Seminário. Enfim, cumprindo o que me foi determinado, vamos aos fatos.
Ricardo e Murilo
Cibele, Maria José, Lulu, Tião Coelho, Siovani e Rose deram
o pontapé inicial para o XI Enconro da EASO. 
A preparação do Encontro começou em uma reunião em Belo horizonte onde o Luiz Alfenas (Lulu ) e Maria José, Siovani e Rose, Tião Coelho e eu demos o pontapé inicial. O Lulu já estava com um planejamento elaborado e foram discutidas as adequações e divisões de tarefas. A partir daí, todos os procedimentos foram compartilhados, tendo como resultado final o que o grupo presenciou. Foi peça fundamental desse planejamento a participação e apoio constantes do Ricardo, filho do Lulu,que reside em Poços de Caldas, e da Maria José. O Ricardo nos deu as diretrizes para que o encontro acontecesse de forma proveitosa e organizada, além de preparar, junto com alguns amigos, uma acolhida ao som de uma super agradável banda.Registro aqui nossa gratidão.

No dia 27, sexta-feira, pé na estrada. Saímos de Sete Lagoas e fomos encontrar com o Siovani, a Rose, o Chicão, a Dita, o Walter (Lua) e seu filho Otávio em BH. Juntos, iniciamos nossa viagem, chegando a Poços de Caldas já bem à tardinha, quando praticamente todos já estavam deliciando-se nos abraços e reencontros. 


A partir da esquerda, Ricardo, Anderson, Edilane e Antônio. 
Em show que deu um tempero especial para o jantar dos 
easistas.. 
O Hotel Nacional, onde a maioria se hospedou, ficou encarregado de providenciar o jantar de recepção. Nada sofisticado, mas, através de contatos telefônicos, conseguimos que o Ricardo e um grupo de amigos nos brindassem com uma maravilhosa acolhida ao som de uma agradável banda no próprio local do jantar. Foi o tempero especial da noite. Infelizmente, atrasei-me (inclusive peço desculpas, mas faltavam alguns detalhes a preparar...) e perdi todo o calor do reencontro e os abraços. Quando cheguei já estavam todos às mesas, jantando, conversando e embalados pelo agradável som da banda, mas pairava no ar a alegria, o sentimento de satisfação por fazer partedo grupo e por estar ali. Alegria e gratidão poderiam definir esse momento. Conversa solta, o som termina, o restaurante precisa fechar para preparo do café no dia seguinte...O grupo se desloca para o hall do hotel. Alguns buscam o aconchego do quarto, mas outros resolvem participar do Bingo oferecido pelo Hotel. Nenhum do grupo com sorte naquele momento, ninguém "bingou",mas o que importa... No bingo da vida já ganhamos várias vezes!! Enfim, Boa Noite! O Sábado nos espera.





Sábado, 28 de setembro.


Caio, que não perde a piada, fotografado por quem não perde 
nem uma respiração mais profunda, Dita. 
Café da manhã no estilo mineiro. Prosa, café quentinho e muitos quitutes. Muitas idas e vindas até ao aparador. Animação e entusiasmo no ar. Bom dia anunciando que o sábado seria bem agradável! Lulu havia contratado duas vans para um City Tour. Conseguimos sair "quase" pontualmente e como não tinha lugar para todos, o Lulu e o Ricardo nos acompanharam de carro. O Ricardo seria nosso guia incansável, esbanjando simpatia por todo o tempo.Tive o privilégio de ir na van junto com o Caio, que não perde a piada em momento algum, e isto nos rendeu boas gargalhadas. Primeira parada: Cristo Redentor. Monumento inaugurado em 1958, no topo da Serra de São Domingos. Uma vista panorâmica maravilhosa escolhida para a foto oficial do encontro. Inúmeros cliques, poses de todos os ângulos. Energia suficiente para subir a escadaria que leva até o alto do Cristo. Alegria de adolescentes. A Dita (esposa do Chicão) parecia ter "pilhas" nos dedos, fotografando até uma respiração mais profunda. Foi a fotógrafa mais atuante do grupo;com competência, alegria e carinho conseguiu captar momentos mágicos.



Pedra Balão, o perigo ronda
lá embaixo. 
Chicão ao pé da cervejeira. mas os frutos
já haviam murchado. 
E, ainda, alguém descobriu um milho cozido servido no copo para comprar. Confesso que nunca tinha pensado em debulhar o milho e vender os grãos num copinho... Achei bem criativo. E devia estar bom, porque a Nazaré estava bem feliz com o dela...Tempo encerrado, Ricardo fez uma ginástica para disciplinar o grupo para fotos, seguimos viagem...Bem próximo ao Cristo, na mesma Serra, chegamos à Pedra Balão. Monumento muito interessante, pois são várias pedras, uma sobreposta à outra, de maneira muito curiosa, tem mais ou menos 10m de altura. Essas pedras surgiram como resultado de várias erosões. O grupo não se intimidou pela altura ou irregularidade do solo e das pedras e partiu logo para a exploração do ambiente. Eu, confesso, sou mais adepta do artesanato e optei por uma visita a um espaço dedicado a pequenos objetos artesanais. A subida e exploração do ambiente curioso e maravilhosamente esculpido pela natureza trouxe fome, e teve gente fartando-se em um suculento, cheiroso e grande pastel. Alguns ficaram de olho mesmo foi numa árvore cheia de frutos curiosos, mas que já haviam dado uma "murchada".



Zazá: no jardim japonês somos todas japonesas.
Todos de volta às vans, destino: Recanto Japonês. Projeto paisagístico no estilo japonês com plantas típicas, lampiões bastante charmosos, lago com carpas de várias cores. Ambiente bem acolhedor, rodeado por mata nativa.Já houve no local uma Casa do Chá, mas infelizmente foi destruída por um incêndio. Algumas japonesas disponibilizam quiimonos japoneses para fotos, e, aí, Zazá não perdeu tempo: virou uma charmosa japonesa. No amplo estacionamento na entrada, a diversão foi alimentar os macacos-prego com umas bananas mirradas compradas a um real cada de um vendedor esperto.Uma subidinha através de uma passarela por entre as árvores foi percorrida por quase todos.
Caio: a verdade tanajura. 
Caio, sempre admirando a natureza, olhos atentos a cada detalhe, não perdeu de vista uma despretensiosa tanajura, que algumas easistas mais urbanas pensaram ser uma formiga gigante.  
E foi assim que ela ganhou fama nas lentes sempre atentas da Dita.Inúmeras fotos, alegria nas conversas, mas precisávamos seguir em frente. 

Nazaré viu de perto a beleza da fonte e a 
escultura do artista italiano. 
Logo em seguida as vans rumaram para a Fonte dos Amores, mais um belo jardim em encosta e que fica ao lado da trilha que leva ao Cristo, caminho percorrido por andarilhos mais resistentes. Ali naquela fonte não jorra apenas amores, mas muita água mineral, e aqueles que não tinham cantis levaram suas garrafinhas. Pena que poucos se animaram a subir até ao seu ponto mais alto, onde a escultura de um artista italiano lembra a origem do nome — ali um casal morreu de amores — (talvez apenas uma lenda de encosta, mas quem sabe sobre o mistério do efeito afrodisíaco de alguns líquidos). 

Mas o roteiro é mais forte do que as pernas e temos que prosseguir. Antes porém, na saída, um suco de água de coco batida com a polpa do fruto, para recuperar o fôlego, e lá vamos nós em direção à Cascata das Antas. Hidratar é preciso.
Alguns easistas na frente da Cascata das Antas. 
A Cachoeira das Antas é muito bonita, possui uma queda d'água de 50m, mas não é recomendável para banho, pois, além de perigosa, a água não é tão límpida. Mas é uma bela visão e rendeu boas fotos (a Dita que o diga...). Alguns picolés para enganar a fome, apesar de, no início do tour, todos terem recebido da Rose um mix de frutas secas para tapeá-la, que,nessa altura, já tinha sido devorado. Antes que Raimundo Nonato e mais alguns desmaiassem de fome, seguimos em direção ao restaurante Cucina Francesco. Restaurante agradável, boa variedade no Self Service, e, depois de uma boa caminhada, era tudo que precisávamos para recuperar as energias.Enquanto o grupo retornava ao hotel para um pequeno descanso antes de uma reunião solicitada por alguns easistas, eu,Rose, Lulu e Ricardo fomos adquirir um presente para sortear entre o grupo. O Lulu havia informado ao grupo que havia um troco referente ao pagamento das vans, e o mesmo seria destinado a uma lembrança a ser sorteada entre todos os presentes no encontro. Optamos por um cristal da fábrica Ca D'Oro. Encantados com todas as peças de cristais, após algumas diferenças de gosto, por consenso, acabamos definindo o que, a meu ver, era o preferido. 


Os ornamentos de cristais que fizeram
a alegria de Tião Coelho, o sorteado, 
e de Cibele, que gostou deles já na loja.
O Lua doou dois kits, mas matou a saudade de sua Germana
quando a encontrou em destaque  no Mercado Municipal.
De volta ao hotel, fomos diretamente à sala que nos foi gentilmente cedida para a reunião. Estranhamos (eu e a Rose), que só os homens estavam presentes e descobrimos ali que, de alguma forma, foi veiculado que a reunião seria só masculina. As mulheres estavam liberadas para as compras.Um pouco constrangidas, pois não sabíamos e havíamos planejado o sorteio para essa reunião, que seria a oportunidade de todos estarem juntos, foi decidido fazer o sorteio assim mesmo, sendo que apenas eu, Rose e Zazá (que o Zé Maria buscou para nos ajudar) representamos as mulheres. Mas todos estavam participando. O Walter (Lua) doou 2 kits especiais da cachaça Germana, então tivemos o sorteio de 3 brindes. O primeiro brinde (kit da Germana) foi sorteado para a Conceição, esposa do Alberto Medina (que recebeu o prêmio por ela). O segundo, também gentileza do Lua, foi recebido pelo Tupi. E o último, a peça que eu "gostei muito", foi sorteada para o Sebastião Coelho...Descobri aí que tenho sorte por ter um marido de sorte... e ele, claro, ganhou muitos pontos comigo. Sorteio encerrado, eu, Rose e Zazá nos despedimos, e o relato que se segue me foi repassado por Rafael e Lulu, motivo porque inicio e termino entre aspas.

 A partir da esquerda: Alfredo,;Edgard; Marcos Rocha; Baliza e Zé Engrácio 
nossos amigos que já se foram Na colagem, em cima ,as crianças que  eram no 
tempo do seminário e, embaixo, já adultos, no tempo  dos Encontros da EASO. 
"Iniciando a reunião, o grupo lembrou dos amigos que já estiveram presentes nos encontros e que, infelizmente, já faleceram: Marcos Rocha, José Engrácio, Edgard, Baliza e Alfredo. Foi colocado em discussão o local do próximo encontro. Algumas sugestões: Campo Belo, Campos do Jordão, Belo Horizonte e Serra do Cipó. Esta última com o apoio do Lua que se dispôs a ajudar. Mas o grupo não chegou a uma conclusão sobre o local e a data, ficando a decisão para ser tomada posteriormente, via blog ou Whatsapp. 


As mulheres que cada vez mais  fazem a alegria e a organização 
dos Encontros da EASO. Nesta foto, em  frente á bela cascata.
Alguns colegas que tomaram a palavra agradeceram às esposas que foram as responsáveis por este encontro. Foi unânime a afirmação de que a participação de todas foi fundamental para o seu êxito. Foi aprovado também que as esposas, para os próximos encontros, sejam convidadas a participarem da equipe organizadora. O easista Rafael pediu que constasse neste relatório seu pedido de desculpas, mesmo atrasado, ao colega Gabriel Neves, de Campo Belo, que participou apenas do primeiro encontro (2008). Ele sente que falhou na organização, naquela oportunidade, por ter assumido com o Gabriel um almoço do grupo no restaurante de um seu amigo. Na última hora, foi mudado o local do almoço, esquecendo-se do compromisso. Rafael carrega consigo essa culpa, embora já tenha se desculpado por telefone, solicitando o retorno do Gabriel, mas, infelizmente, isto não aconteceu.Fica registrado aqui, publicamente, o pedido de desculpas. Houve também alguma concordância em evitarem-se assuntos relacionados à política, religião e crenças pseudocientíficas no grupo, evitando assim alguns desgastes que prejudicam o entrosamento e harmonia do mesmo."
Estes se reuniram no Felícia.
Encerrada a reunião, a noite foi livre. Alguns se reuniram em restaurantes continuando o bate-papo. A redatora aqui "arriou" e não pôde fazer a cobertura da noite. Mas, que venha o domingo!!!


Domingo - 29 de setembro.

Rose, Cibele, Auxiliadora e Nazaré
foram às compras de cristais. 
Após o café, como sempre responsável pelas energias necessárias ao dia, todos
seguiram para a missa na Igreja Matriz N. Sra. da Saúde. Localizada no centro da
cidade, bem próxima ao hotel, é muito bonita, com imagens lindas e grande riqueza de detalhes. Bem espaçosa, missa muito bem celebrada. Ao final, rumo à feirinha no fundo da igreja. Eu,Rose, Auxiliadora e Nazaré optamos por ir à fábrica de Cristais Ca d'Oro. Pior para o Raimundo Nonato que, pego de surpresa, teve que nos acompanhar. 


Registramos nossa presença em  frente do bem bolado
Calendário Floral.
À tarde, tour pelo centro da cidade com o nosso guia sempre atencioso, o Ricardo. Destino: Parque José Affonso Junqueira. Destaca-se pela vegetação e diversidade de ambientes, contemplado com um pergolado, fonte luminosa, coreto, alamedas para caminhadas, além de vários pontos cuidadosamente elaborados para encantar os olhos de quem frequenta o local. Começamos pelo Calendário Floral, que é atualizado diariamente. Feito com plantas e flores, é lindo e muito bem cuidado. Local para lindas fotos e elas aconteceram...muitas!!



Sob o luco-fusco de Poços de Caldas, os easistas  fazem
pose em frente do relógio floral.
O Relógio Floral, que fica no centro da praça, também encanta. Os ponteiros são direcionados para números feitos de arbustos.



Thermas Antônio Carlos, forro em vitral
ThermasAntonio Carlos, balneário de águas quentes, inaugurado em 1931, também chama a atenção pela arquitetura neoclássica, prédio imponente e sofisticado. Atende ainda com vários serviços de cuidados pessoais, várias opções de banhos, mas infelizmente não tivemos tempo para usufruir de nenhum deles. Já estava próximo do horário de encerramento das atividades, mas o grupo teve a oportunidade de visitar um pequeno museu anexo.



Uma pequena parada para admirar o Palace Cassino. A história dos cassinos em Poços de Caldas tem início no século 19, quando a cidade era movimentada pela procura das propriedades terapêuticas das águas. Público de bom poder aquisitivo, a criação do cassino foi um complemento importante para movimentar a economia do município. Com o desenvolvimento da medicina e proibição dos cassinos, o prédio, de construção imponente, passou a ser utilizado para eventos diversos. Não foi possível conhecer o seu interior, mas com certeza deve ter a mesma beleza que sua fachada apresenta.



O  xadrez gigante, só na foto mesmo. 
O grupo já estava apresentando sinais de cansaço, mas ainda interessado em ver tudo. O Xadrez gigante, infelizmente, já estava fechado, a Fonte Luminosa não estava funcionando, o Espaço Cultural da Urca, também só vimos de longe. Chegamos ao coreto, onde estava iniciando-se um animado som, e casais entravam rapidamente nos embalos da dança. A partir dai, cada um optou pelo jantar ou lanche, e o Ricardo encerrava ali sua missão de excelente anfitrião, guia, amigo. Alguns participantes foram também ao Mercado Municipal, mas não posso relatar sobre o mesmo, por não ter tido a oportunidade de ir. Mas tive notícias que o Lua se sentiu à vontade junto a sua Germana.



É hora de pensar no retorno, alguns companheiros já foram. A saudade já começa a manifestar-se na troca de fotos. A noite de domingo acalenta a alegria de mais um encontro. A segunda-feira desperta o dever da volta à rotina e o desejo de que o próximo encontro chegue logo e que traga mais companheiros desta história de vida dos amigos que se tornaram os Ex-Seminaristas EASO e suas esposas. Resta-nos o Até Lá!! Com as graças e as bençãos de Deus!

Participaram deste encontro: Alberto Medina e Conceição, Caio Milagres e Auxiliadora, Cátia Maria Alfenas, Edmundo Antonio e Maria de Jesus, Eustáquio Azevedo, Francisco Sales e Benedita,José Geraldo Freitas e Marta, José Maria Fontes e Maria das Graças (Zazá), José Nicodemos, José Rafael, Luiz Henrique Alfenas (Lulu) e Maria José, Raimundo Célio e Simone, Raimundo Nonato e Nazaré, Sebastião Coelho e Cibele, Siovani Rodrigues e Rosimere (Rose), Tupinambá (Tupi) e Marina, Walter Caetano (Lua) e o filho Otávio.
Participações especiais: Ricardo Alfenas, Flávia Linhares e Murilo. 

Gratidão!!!!! 


sexta-feira, 28 de junho de 2019

Programa do XI Encontro dos EASISTAS --- Poços de Caldas MG

COORDENAÇÃO DO ENCONTRO DE 2019:

Coordenação e ajustes de roteiros e programação: Rose e Siovani;
Coordenação e ajustes dos locais das refeiçoes: Cibele e Tião Coelho;
Apoio local e coordenação de transporte (ônibus): Maria José e Lulu;
Relatório do XI Encontro: será elaborado pela Cibele.



Relógio Floral de Poços de Caldas - foto de abr/2012




















Dia 27 de setembro de 2019  - sexta-feira

                            -   A partir das 16h - Chegada ao Hotel (Preferência: Hotel Nacional in Poços de Caldas - programação a ser detalhado pela Cibele/Tião Coelho no WhatSApp do grupo);
  
               2 -  19h30 - Jantar de confraternização: Hotel Nacional in Poços de Caldas;

                  3 *  A partir de 22h30 -  Livre

Dia 28 de setembro de 2019  - sábado

1         7 às 9h - café da manhã;

2         9h30 - Passeio de ônibus pelos seguintes locais: Recanto do Japonês; Fonte dos Amores (leve uma garrafinha para pegar água mineral na bica); Cristo Redentor; Rampa Parapente. Duração prevista de 4 horas, considerados o tempo de deslocamento e uma parada de 45 minutos em cada local e o tempo no trajeto (Figura 2 - trajeto);

3        À tarde  livre até 19h - Sugestões – tomar um banho nas Thermas Antônio Carlos;  visitar o Mercado Municipal, conhecer a estação onde está uma unidade do Monotrilho.  (Figura 3 – para ir ao Mercado Municipal e antiga estação do monotrilho);

4   19 h Jantar * Sugestão: Cucina Francesco  - R. Pref. Chagas, 224 - Centro, Poços de Caldas; 


5         20h  - Encontro dos easistas  no coreto da Praça Pedro Sanches – possivelmente serestas, confira aqui  (figura 1 – trajeto).

Dia 29  de setembro de 2019  - domingo

1         7 às 8:30h - café da manhã;

2         9h  - Missa na igreja matriz (7 minutos do hotel Nacional) (Figura 4 – Trajeto);

3         Visita à feirinha da Praça dos Macacos (perto da igreja matriz);

4         12h - Retorno ao Hotel

5         12h30 - Almoço * sugestão Restaurante Toro Grill  R. Barros Cobra, 330, 

6        13 as 16h30  livre: sugestões: conhecer o comércio do lugar, ir de teleférico até o Cristo Redentor; fazer compras no mercado municipal; dar uma esticada até o parque municipal (exige carro ) – (Figura 1 e 2 – do hotel ao mercado municipal),

7         17h - passeio pelos pontos turísticos da Praça Pedro Sanches com um guia voluntário. Pontos a serem visitados:  Fonte Luminosa; Relógio Floral; Xadrez Gigante; Cassino (Visitas controladas - ver só os exteriores);  Café Concerto; Calendário Floral.  Excelente local para a foto oficial do Encontro. (Figura 1 trajeto, Figura 5 - mapa do local)

Dia 30  de setembro de 2019 - segunda-feira.

Dia 30 - segunda-feira: dia livre para voltar a casa.
* Sugestões para quem permanecer em Poços por mais tempo: visitar outros pontos mais distantes do centro: Cachoeira véu da noiva; Cachoeira das Antas; Usina Velha, ou mesmo ir a Holambra SP (137 Km).


Figura 1 - Do hotel Nacional  para a Praça Pedro Sanches

Figura 2 - Rota ou pontos que serão visitados pelos easistas (de ônibus)
Figura 3 - do hotel ao Mercado Municipal





Figura 4 - do Hotel Nacional até a Igreja Matriz 

 
Figura 3 Do hotel ao Mercado Municipal





domingo, 16 de outubro de 2011

Entrevista com o Professor Luís Fransen



Entrevistado: Ludovicus Johannes Hubertus Maria Fransen (86)
Nome adotado no Brasil: Luís Fransen
Natural de Helmond, Holanda.
Data de Nascimento: 13/09/1925
Formação acadêmica: Teologia/Filosofia/Língua Inglesa pela Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Profissão: Professor (aposentado desde 1986)
Disciplinas que ministrou: História, Geografia, Filosofia, Francês e Inglês.


  
Eduardo Jenner (de pé), Professor Luís Fransen e Brigitte
 Louise
Apresentação
Esta é uma entrevista fora dos  moldes tradicionais. O nosso entrevistado encontra-se enfermo, tem os movimentos limitados e fala com dificuldades.Contudo, essas restrições não são totalmente impeditivas, o Professor Luís tem boa visão, excelente audição e, o mais importante , está em pleno gozo de sua capacidade intelectual. Dentro desse quadro, evitamos perguntas que pudessem exigir respostas mais discursivas, e, para trazer à tona aspectos relevantes de sua vida que pudessem exigir respostas mais elaboradas, contamos com a ajuda de sua sobrinha Brigitte e de seu amigo Eduardo Jenner, este um ex-aluno no Colégio Dom Cabral de Campo Belo. Com a ajuda deles, o Professor Luís nos relatou aspectos importantes de sua vida com poucas, mas significativas palavras.

Os dois entrevistadores, conselheiros do Blog, tiveram  semelhante impressão  desde o primeiro contato com o Professor: havia ali a presença de um espírito forte sustentado pela figura de um homem inteligente e realizado. Nenhuma de nossas fotos pôde captar, em sua inteireza, essa força, mas ela se manifesta na vivacidade de seu olhar e, sobretudo, num sorriso discreto que ilumina  sua face com uma expressão de serenidade, a dignidade mora ali em grandeza substancial. Num determinado momento da entrevista, como se quisesse deixar isso bem claro para nós, chamou sua sobrinha e, com dificuldades, disse-lhe baixinho ao ouvido: "Diga-lhes que sou abençoado"... "Muito feliz". E, como que para nos indicar a causa, completou: "sou um homem muito religioso".

Durante a nossa visita, houve uma pequena interrupção da entrevista para que o Professor pudesse receber alimentação parenteral. Uma casual evidência de que ele dispõe de recursos e amigos em favor da saúde e bem-estar dele e de sua esposa Emília, esta acamada. Adota-se  o rodízio de enfermeiras e secretárias do lar e, quando necessária, é chamada a assistência ambulatorial especializada em Mal de Parkinson e Tireoide. A localização de sua casa, na região central de Poços de Caldas, facilita o atendimento em domicílio para que lhe prestem os serviços e cuidados de que necessita, evita-se, assim, a internação hospitalar para eventuais recaídas de menor gravidade.

Um pouco antes do término da entrevista, numa surpreendente demonstração de sua capacidade de atenção para com as visitas, o Professor Luís chamou suas auxiliares e mandou que nos servissem  café com bolo de milho e pão de queijo, o que,  como bons mineiros que somos, não dispensamos. Noutro momento, fez um gesto muito eloquente enquanto apontava para o piso e dizia alguma coisa em voz baixa, sua sobrinha Brigitte interpretou-o: "ele está dizendo que quer visitas", o Professor concordou com um movimento da cabeça que não deixava dúvidas quanto ao asserto dessa versão. Prometemos, em nosso nome e de todos os ex-seminaristas, visitá-lo sempre que possível. 
Mostrou-se prestativo em se deixar fotografar, e, no dia seguinte, em nos ceder algumas fotos de seus arquivos.


A alegria com que nos recebeu e a emoção com que nos viu partir contagiaram-nos. 

Perfil




Professor Luís Fransen e Emília Fransen (foto de 1986)

Família: casado com Emília Fransen (89), tem fortes laços com a sua família holandesa através de sua sobrinha Brigitte que se considera como uma filha.

Hobbies:
  • Música clássica;
  • Poesia;
  • Esportes em geral; caminhadas, em especial;
  • Viagens pelo Brasil (Prefere cidades históricas).
Residências no Brasil:

Belém - PA: 1953/1954;
Campo Belo - MG: 1954/1963;
São Paulo - SP:1964/1986;
Poços de Caldas - MG:1987


Perguntas específicas

Professor Luís Fransen com os Crúzios, foto
dos anos 1960


Blog Que fatos são inesquecíveis em sua vida?

Professor Luís Fransen:
  • Primeira comunhão quando eu tinha 5 ou 6  anos;                                                 
  • Minha formatura no Colégio;
  • Minha Ordenação Sacerdotal;
  • Meu casamento com a Emília. 


Blog —  Que recordações o senhor tem do tempo em que era Professor no Colégio Dom Cabral? Alguma lembrança da Escola Apostólica Santa Odília?

 Professor Luís Fransen —  Tenho boas lembranças daquele tempo. Gostava muito dos meus alunos, mas  não me lembro de nomes de ex-seminaristas porque não dava aulas específicas para os seminaristas.



 Blog — O senhor teria algum conselho para os jovens que querem entrar na vida religiosa como sacerdotes?

Professor Luís Fransen —  Posso dizer que a vida religiosa é tudo e que a vida como sacerdote foi muito importante para mim . Mas é muito difícil dar conselhos para os que querem seguir o sacerdócio , pois já faz muitos anos  que eu saí da vida eclesiástica e não me sinto à vontade para aconselhar a esse respeito. Mas quero destacar: sou muito religioso.


 Blog —  O que o senhor destacaria na sua vida?

Professor Luís Fransen —  Considero-me abençoado e feliz pelo que fiz de minha vida e pelas oportunidades que tive de repartir o meu conhecimento com meus alunos. Tenho um casamento muito feliz e trabalhei duro na Cultura Inglesa de São Paulo.

 Informações prestadas por Eduardo Jenner:


Eduardo Jenner
(Set/2011)


Blog — Como você conheceu o Professor Luís e como é o  seu relacionamento com ele?

Campo Belo, anos 1960
Foto: cortesia de Rodolfo
Rodarte

Eduardo   Em 1958, quando eu iniciei o curso ginasial, nossa turma foi transferida para o prédio novo do Colégio Dom Cabral, foi o primeiro ano em que o Ginasial funcionou no prédio novo...  Eu fiquei conhecendo o professor em 1959. Naquele ano ele foi meu Professor no segundo ano ginasial, ele lecionava História e Geografia... Eu sentava na carteira da frente, da janela para a porta da entrada da sala, na segunda fila. Eu tinha um pequeno problema de audição e ficava sempre na frente, dada a qualidade das aulas do Professor que me prendiam muito. Ele me dava bastante atenção e eu me tornei seu admirador desde que assisti a sua primeira aula. Passados alguns anos, eu precisei sair de Campo Belo para iniciar a minha vida profissional, isso em 1962, depois de fazer o primeiro científico no Dom Cabral e o Tiro de Guerra em Campo Belo. Fui, então, para São Paulo e consegui um emprego no Banco de Crédito Real.  O motivo de eu estar fazendo essa explanação é para frisar que, de 1963 a 1966, o Professor e eu saímos de Campo Belo. Eu saí para um lado e ele para outro, ambos buscando suas opções de vida.  

 Blog  E como suas vidas se cruzaram novamente?

 Eduardo Cheguei a Poços de Caldas em 1986 e o professor chegou, já aposentado, em 1987. Eu vim a me aposentar em 1992. Com a aposentadoria, nós passamos a conviver mais.


 Blog Como foi esse reencontro?

Carteira de 1987


Eduardo Foi casual, eu morava relativamente perto dele, nos encontramos no caminho de uma leiteria que existia perto de nossas casas.  A partir daí ocorreu  a nossa reaproximação e quando eu me aposentei, em 1992, ele convidou-me para alguns passeios às cidades históricas. Ele queria verificar "in loco" aspectos de seus estudos de História e Geografia. Visitamos, então, algumas cidades históricas.  Fizemos de cinco a seis viagens, saíamos na segunda-feira e voltávamos na sexta. Foi um fantástico e rico período de nossas vidas.  E à medida que os anos foram passando, o nosso material foi se desgastando (pelo gesto que acompanhou sua fala, o Eduardo refere-se, neste trecho,  ao desgaste físico), o envelhecimento veio, e, ultimamente, nós estamos (plural de modéstia) dando a assistência que você acabou de perceber: um profissional da área de saúde vem dando um apoio para ele, ajudando com a alimentação parenteral. Atualmente eu convivo mais com ele de que com minha família de Campo Belo, meus irmãos, os quais moravam lá, já se foram...

Blog Parece-nos que não se trata de uma relação profissional, mas de uma convivência entre amigos, é isso mesmo?

Eduardo Amigo, amigo... desprendimento, afetividade.  (Aqui Brigitte fez um aparte, dizendo: "para nós da família do Luís, é muito importante o que o Eduardo faz, porque não podemos fazer o que ele faz...")

Blog — Você sabe por que o professor escolheu Poços de Caldas para morar depois que se aposentou?


Poços de Caldas, vista parcial, Set/2011


Eduardo  — O porquê não posso dizer com certeza, mas sei que não foi uma decisão casual, ele viajou a várias cidades  do Sul de Minas e escolheu Poços de Caldas.


 Blog Vocês mantêm contatos com Eduardo?(essa pergunta foi dirigida a Brigitte, mas foi o Eduardo quem respondeu primeiro)


Eduardo Sim, por correio eletrônico, nós temos passado as necessidades dele para a família na Holanda e, agora, para a Brigitte na Bélgica, pois, com a morte da mãe dela,  é ela quem cuida dos assuntos do Tio. A família tem feito um trabalho muito importante, está sempre presente nestes últimos cinco anos.

Brigitte: (referindo-se ao  seu  relacionamento com o seu Tio Luís): nós temos uma relação muito carinhosa, muito boa para mim também... É uma troca em que nós dois somos beneficiados.



Informações prestadas pela sobrinha do Professor, a Senhora Brigitte Marie Louise Kuijpers van den Assem

Brigitte

Blog — Brigitte, gostaríamos que você falasse um pouco de você e de sua família? 

Brigitte Sou filha da irmã mais velha do Luís. Eu  tenho cinco irmãos, ou melhor, dois irmãos e três irmãs. O Tio Luís tem, também, cinco  irmãos (um irmão e quatro irmãs). Eu vivo na Bélgica há um ano, casei-me com o Hans e, infelizmente,  não tenho filhos.

Blog Por que você, e não outro da família, cuida de seu Tio?

Brigitte — Minha mãe ajudava ao Tio Luís, da Holanda. Depois que minha mãe morreu, há dez anos, eu substituí minha mãe e sou como se fosse uma filha do Tio Luís. Eu já estive no Brasil por seis meses, em 1976-77. Viajei por todo o país e nos intervalos, entre um passeio e outro, eu ficava, por algum tempo, com meu tio e tia. É por isso que eu os conheço melhor do que os outros membros da família o conhecem.


Blog Você vem com frequência ao Brasil?
Brigitte    Em 1976 tive que viajar sozinha no Brasil durante seis meses. Em 2008, meu marido e eu viemos ao Brasil e fizemos uma viagem ao Pantanal, a São Paulo, a Brasília, ao Rio de Janeiro, às Cataratas do Iguaçu  e  a Poços de Caldas;  em 2009, fiz um trabalho voluntário na Santa Casa por quase três meses; em 2010, vim a Poços de Caldas com meu marido, ficamos algumas semanas aqui; em 2011 estive  aqui em Poços de Caldas duas vezes, primeiro em maio, quando meu Tio ficou doente, depois,  agora em setembro, por mais dez dias.


Blog — Como você aprendeu português, praticando ou estudando?
Brigitte Aprendi algumas palavras quando estive no Brasil, em 1976, mas depois estudei Português na Holanda, e, pratico  quando venho aqui

Blog: — Qual é sua profissão?

 
Brigitte Eu sou formada em Business Administration (Administração de Empresas). Quando falo Business Administration ninguém  aqui  entende. Estudo também Health Science (Ciência de Saúde). (Eduardo fazendo um aparte: “desta vez ela ficou aqui em Poços de Caldas mais tempo e vai embora depois da amanhã. Está trabalhando e se aperfeiçoando em hospitais daqui”).
Blog Fale um pouco sobre o Professor Luís.

Professor Luís Fransen em seu escritório (foto de 1997)


Brigitte Ele é um intelectual, poliglota, tradutor, está sempre estudando, gosta muito de ler (Eduardo esclareceu que de três meses para cá o Professor tem dificuldades na leitura por causa da limitação dos  movimentos).

Blog — O Professor viaja muito para a Holanda?

Brigitte —  Poucas vezes. Parece que ele foi lá quando morava ainda em Campo Belo. Depois, ele foi  única vez na Holanda com a Emilia para visitar a mãe. Foi no anos de 1976


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Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil, 20 de Setembro de 2011