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sábado, 15 de março de 2014

CORNÉLiO VON VROONHOVEN


Por Seoldo

Nasc.  11/08/1924
Votos     28/08/1944          
Ordenação: 26/07/1949
Falecimento: 2013



À ESQUERDA DA CRUZ, DA JANELA DO MEU QUARTO
COM SORRISO LARGO DIZIA: “I LOVE YOU” CAMPO BELO
FALANDO INGLÊS/PORTUGUÊS/HOLANDÊS, AGORA PARTO
TOCANDO/CANTANDO FELIZ NO ETERNO CASTELO

Nota: estas são minhas memorias, cheias de imaginações, porem não mentiras, do Padre Cornélio com quem  convivi 6 anos em Campo Belo nos fins de 1950 e início de 1960. Não tenho muito mais conhecimento sobre sua trajetória e atuação fora  desse contexto. Fica a oportunidade para quem sabe mais sobre ele.



Era responsável pela banda de
desfile do Dom Cabral...
O crúzio, Pe. Cornélio v. Vroonhoven, além das funções de sacerdote, era professor de inglês do antigo Ginásio Dom Cabral (hoje: Colégio Dom Cabral) e, também, ajudava no funcionamento da EASO (Escola Apostólica Santa Odília) nas décadas de 1950-60... Era considerado muito culto sobretudo em literatura e música. Também era responsável pela banda de desfile do Dom Cabral na eterna disputa com o

Muitas vezes ia com os seminaristas nadar na inesquecível
Praça de Esportes de Campo Belo...
Colégio Armstrong nas festas/paradas cívicas em Campo Belo. Para ele o ritmo tinha que ser perfeito! Ficava vermelhão como um peru quando alguém dava uma 'mancada/manota'...  Gostava de andar de lambreta (tinha um problema na coluna devido a um acidente). Fumava com classe, soltando a fumaça do Continental por um lado só da boca... Muitas vezes ia com os seminaristas nadar na inesquecível Praça de Esportes de Campo Belo, onde dava suas demonstrações em técnicas de natação. Parece que torcia mais pelo Comercial do que pelo Sparta. Por fim, dizia-se  que ele era descendente de família de  'sangue azul'.

Gostava de ficar na janela do seu quarto, no segundo andar, apreciando os jogos (sobretudo as 'peladas') dos seminaristas no campo de terra em frente do prédio (hoje  um estacionamento asfaltado). E como se esforçava para criticar e dar palpites!!!
“Chuta esta bola pra frente, biscoiteiro Ázara!”
“Mais pontaria, Marquinhos... passou raspando!”
“Eta Nonato pra reclamar!!!”
“O Chicão também só fica chorando...”
“Olhe só a botinada do Carraro!”
“O chute do Bessa foi parar la no Brasil Vilela!!!”
“Que Benone desbocado. Pare de fungar o nariz,Benone!”
“Coitado do Santana! Ainda não viu o cheiro da bola!!!”(Santana era um 'menor' emprestado)
“O Rosalino só fica avacalhando o jogo!”
“Zé Aureliano não sai do lugar. Eta preguiça!!!”
“Pare de ciscar/piscar, Tião Coelho!”
“Puxa! Que goleiro frangueiro este Pandeló!!!”
“O João Henrique só fica na banheira. Um verdadeiro parasita!!!”
“Alfredo passou a bola no meio das pernas do Zé Geraldo. Que vergonha!!!”
“O Canhão só dá bicuda torta!!!”
“O Seoldo eh um verdadeiro craque de cabeça!!!”
“Olha só a 'folha seca' do Reginaldo... mas foi pra  fora!!!”
“Que empurrão feio, Rafael! Expulsem o Rafael!!!”


….............................. e por ai continuava sua ladainha. Parava para beber um gole de água, mas seguia atento. Às vezes ficava chateado porque os menores (Lulu, Rogério, Chiquinho, Aloísio, Pigmeu, Edgar, Quadrado, Max, Edmundo, etc...) os quais ficavam na beira do campo para buscar a bola que, de vez em quando, caia no mato ou nas ribanceiras, quase sempre, de propósito, demoravam a devolver a bola para continuar o jogo. Nessa altura,  Padre.Cornélio até berrava babando: “Mais depressa, cambada de Cata Piolhos... Parece que estão com fome!!!”---- Sua presença, lá na janela, estimulava mais a turma de maneira que cada um se esforçava e suava mais e mais para fazer bonito e ser lisonjeado por ele. Só dois grupos não apreciavam seu passa-tempo: o dos 'Menores' acima citado, e os padres cujos quartos ficavam na vizinhança. Uma vez, um padre (parece ser o Justino) gritou para ele: 'Potvordoma, Cor', cale a boca, poxa! Não está vendo que é hora da bendita sesta!!! Também presenciamos com nossos próprios olhos alguns dos 'Menores', escondidamente, dar 'bananas' para ele... o que não deixava de ser um pecadinho naquela época.

Padre Cornélio, só pra comparar a goma da batina.
Padre Cornélio era o que tinha a batina mais bem engomada e os sapatos mais bem engraxados... (o Bessa seguia o exemplo dele). Gostava de andar na linha sem ser vaidoso. Talvez tradição da nobreza. Seu olhar, às vezes, era fulminante/faiscante como o de uma serpente/cascavel (na linguagem do Siovani) e suas gargalhadas 'intempestivas' (na linguagem do Santana) quando ouvia as piadas do Padre Humberto na subida da rampa... Ainda lembro-me bem daquela velha piada em que Padre Humberto (escoiçando/cutucando) contou bem alto, em português, no pé da rampa...: ---”Um granfino da cidade de Juiz de Fora perguntou a um matuto do município de Cristais: Você é feio assim mesmo ou tá chupando limão?  Ao que o biscoiteiro matuto respondeu sem demora: “To ti remedanu”.   É uma piada velha para os tempos de hoje pois agora temos  novas variedades de limão (até limão mel), novos dentes na boca e, presentemente somos  FEIOS mesmo de verdade  sem precisar chupar nada....Espero que o Padre Cornélio emende com outra gargalhada...

Padre Cornélio tinha os cabelos anelados/ondulados da metade para  trás, dando-lhe um ar/aparência de artista medieval ou mesmo de  compositor da era do Romantismo.  Quando estava alegre, murmurava como tenor a Valsa do Lago dos Cisnes... Quando estava menos alegre, cantava baixinho, como barítono, o Danúbio Azul em alemão.

Agora que ele faça o possível para os que ainda estão aqui e que descanse em paz com toda a turma da EASO, presenciando o jogo que não tem mais bola no mato e cantando/tocando juntos o Luar do Sertão.

ADEUS PADRE CORNÉLIO DE SORRISO LARGO
QUE OUÇA EM SILÊNCIO A ETERNA CANCÃO
“DOMINUS VOBISCUM” SEM VINHO AMARGO
ADEUS, PADRE CORNÉLIO, VELHO NOBRE IRMÃO!


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Fotos enviada por Rodolfo Leão Rodarte & Júlio Martins

Fotos inéditas cedidas por Rodolfo Leão Rodarte e Júlio Fernandes Martins, de Campo Belo, Minas Gerais, mostra alguns ex-alunos do Colégio Dom Cabral com os ex-seminaristas Tupinambá Pedro Paraguassu Amorim da Silva, Antônio Edes Carraro e Raimundo Nonato Costa.

Em pé, a partir da esquerda, Carraro e Tupy.
Em baixo, não identificados

A partir da esquerda, em pé: Avilmar, Tupy, Carraro, Raimundo Nonato e
Elimar. Agachados: Júlio Martins, Paulo Alípio, Pepita e Ronaldo Gibran.
Foto cedida por Rodolfo Rodarte


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

OS VERBOS QUERER E PÔR DESCONHECEM A LETRA Z

AUTOR: JÚLIO FERNANDO MARTINS

FORMAÇÃO PROFISSIONAL:
BACHAREL E LICENCIADO EM HISTÓRIA NATURAL, CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E GEOLOGIA (UFMG)
PSICOLOGIA (FUMEC)

EX- PROFESSOR DE GENÉTICA (UFMG),  EX- PROFESSOR  DE VÁRIOS CURSINHOS E COLÉGIOS INCLUSIVE O NOSSO QUERIDO "DOM CABRAL"

 ESTUDOU  NO COLÉGIO DOM CABRAL ENTRE 1957 E 1964.
      
OS VERBOS QUERER E PÔR DESCONHECEM A LETRA Z
                                                                     Autor Júlio Fernando Martins
                                                                      BELO HORIZONTE - 2011 / 08 / 26
DOUTOR IBIAPINA
IRREVERENTE
OUSADO
IMPREVISÍVEL
MALUCO BELEZA
BELEZA DE MALUCO

QUEM ERA ESTE HOMEM?
SABIA-SE QUE TINHA NASCIDO EM SOBRAL
FORA SEMINARISTA
E TORNOU-SE PROFESSOR DE PORTUGUÊS.
TAMBÉM ERA ADVOGADO.
DAÍ O DOUTOR...
GOSTAVA MUITO DO TÍTULO...
E DE PEGAR PASSARINHO NO CEMITÉRIO...

POR ENTRE FUROS NO JORNAL
VIGIAVA OS ALUNOS
LIA?
CUSPIA PELA JANELA DA SALA
E MANDAVA CHEIRAR O “PUM”
MANEIRA INUSITADA PARA ACABAR COM O MAU CHEIRO...

SENTADO NO BANCO
DA PRAÇA CENTRAL;
ATILADO E NOBRE,
PERSCRUTAVA.
NA LAPELA DO PALETÓ
ADERIDO,
UM BILHETE DIZIA: NÃO QUERO ENGRAXAR!
E O MENINO ANALFABETO INSISTIA.

E SEU CADERNO NOBRE DE PORTUGUÊS?
ITEM 1,
 AS VOGAIS SÃO TRÊS: A, E,O.
I e U SÃO SEMIVOGAIS.
AS DEMAIS SÃO CONSOANTES.
OXÍTONAS TERMINADAS EM VOGAIS LEVAM ACENTO.
CAJÁ, BONÉ, AVÔ...
OXÍTONAS TERMINADAS EM I e U
NÃO TÊM ACENTO.
EXCETO QUANDO TERMINAM EM HIATO COM A VOGAL ANTERIOR.
CU, TATU, PEQUI, JACUÍ, JAÚ...
OS VERBOS QUERER E POR NÃO CONHECEM A LETRA Z.

E MUITO MAIS... E MUITO MAIS...
E COMO PUNGE ESTA SAUDADE...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

João Dias Ibiapina

Professor João Dias Ibiapina e Vitória Albano Fernandes
Ibiapina
Sumário da Biografia: João Dias Ibiapina nasce em Sobral, Ceará, no dia 31 de Julho de 1921. Estuda no seminário Lazarista de 1938 a 1949. Em Natal, Rio Grande do Norte, leciona Latim no Colégio Diocesano até 1952. Em 1953 chega a Minas Gerais, vem para Belo Horizonte e muda-se logo para Carandaí para lecionar Matemática, Geografia e Português e ser Pró-diretor do Colégio Carandaí. Em 1955 chega a Juiz de Fora onde gradua-se em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1959. Ali leciona Português, Francês e Geografia em diversos colégios. Cria o Cursinho Ibiapina nessa época. Em Juiz de Fora, notabiliza-se com a crônica "Rua Halfeld".
Em 1962, com 41 anos, chega a Campo Belo para lecionar no Colégio Dom Cabral nos cursos ginasial e científico. Casa-se em 1963, em Juiz de Fora, com a juiz-forana Vitória Albano Fernandes Ibiapina. Em 1964, dá aulas também no curso comercial. Em 1965, deixa Campo Belo e muda-se novamente para Juiz de Fora onde recebe: em 2000, o título de cidadão honorário de Juiz de Fora; Em 2005, a Comenda “Mérito Benjamin Colucci” em reconhecimento aos relevantes serviços prestados às Instituições Jurídicas e Sociais. Falece em 13 de agosto de 2005, aos 84 anos de idade.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Entrevista com Eustáquio

Entrevistado: Eustáquio de Azevedo Silva (67)
Formação: Filosófo, teológo e pedagogo
Diretor do Colégio Dom Cabral de Campo Belo, Minas Gerais
Participante do Pro - Alto (Grupo de apoio para assessoria aos dirigentes das Associações do Alto do Morro).
Criou a COMTUR  para o desenvolvimento do potencial turístico em Campo Belo, Minas Gerais, com atuação destacada no distrito de Porto dos Mendes.


Apresentação:
O Blog dos Encontristas da EASO, através de sucessivas trocas de e-mails, foi ao Encontro do diretor do Colégio Dom Cabral de Campo Belo, Eustáquio Azevedo da Silva, para saber um pouco mais de sua vida e obra. Eustáquio é o incansável e prestativo colega que tem contribuído na organização e realização dos Encontros: em 2008,  fez a conexão dos coordenadores do I Encontro, José Rafael Cabra, Raimundo Nonato Costa e Antônio José Ferreira com os padres Crúzios na busca de espaços físicos para as reuniões, refeições e cultos. Naquele ano, foram utilizadas as salas de aulas e o refeitório do mesmo prédio onde os Encontristas haviam estudado nas décadas 1950/1960; em 2010, no II Encontro, já como diretor do Colégio Dom Cabral,  tornou-se anfitrião, cedeu aos Encontristas algumas salas para reuniões e refeições, ajudou-os na escolha e reserva de hotéis e restaurantes na cidade de Campo Belo e colocou os pés de valsa num animado baile da “melhor idade”, e, por fim, levou-os ao distrito de Porto dos Mendes para um passeio de balsa na Lagoa de Furnas. Ao inteirar-se de sua trajetória, fica claro que o que ele faz por seus colegas, nos encontros, é uma pequena amostra do que vem fazendo, há tempos, em favor das pessoas mais humilhes de Campo Belo, Minas Gerais. Sua presença nas obras sociais se concretiza junto às comunidades do Alto do Morro, local muito conhecido na cidade, e no distrito de Porto dos Mendes, na Lagoa de Furnas, na organização de pescadores e na instalação de equipamentos de lazer e esportes em praças públicas.  Desde os tempos de Santa Tereza, depois de uma crise existencial, já ensaiara, na periferia daquele  bairro de Belo Horizonte, os passos que o levariam a uma catequese baseada na valorização do homem e, por consequência, às obras que viria a desenvolver em Campo Belo.

1 Perfil do entrevistado
Período em que esteve no seminário: por convite do padre José Maria da paróquia de Santa Tereza, vim para o Seminário em 1963, para aprofundar nos estudos religiosos, enquanto terminava o Ensino Básico, fiquei até 1966.
 Formação acadêmica: Filosofia, Teologia e Pedagogia (Teologia foi, para mim, o melhor   curso)
 
Pedro Henrique (neto), Érick (filho)
Cida (esposa) e Eustáquio (o entrevi-
tado)
Família: Eu e Cidinha comemoramos 39 anos de casamento, temos quatro filhos (dois casais), todos formados, dois em BH, um em Lavras e outro aqui em Campo Belo. Temos um neto. Vim de uma família muito católica tradicional. Na família temos padres, bispos, arcebispos. Meu tataravô foi padre casado e vigário em Carmópolis de Minas. (Acho que é DNA).
Juliana (filha), Cida (esposa) Pedro (neto) e Eustáquio (de pé)
Daniela (a filha caçula) e seu filho  Pedro

Érick (filho) e sua esposa Rita









 *** Clique nas fotos para ampliá-las***


Entretenimento e lazer/ hobby/músicas/ filmes: esportes (praticar, assistir não muito), principalmente natação. Dança (dizem que sou pé de valsa). Sou muito eclético com relação à música, aprecio todos os estilos. Filmes, os de ação e/ou  ficção científica, e documentários.
Passeios: viagens para lugares com significado histórico e naturais. Gosto muito de Salvador.

Filosofia: política, religiosa, pessoas que inspiram você; leitura de preferência: valorização da pessoa, incentivo à participação, respeito às diferenças, respeito à vontade da maioria (democracia), respeito aos direitos humanos. Sou muito crítico e observador dos acontecimentos, tirando deles lições para o dia-a-dia. Não tenho dificuldades em aceitar mudanças. Atualmente tenho lido mais livros técnicos. São inúmeras as pessoas que me inspiram: amigos, colegas, mestres, pessoas com as quais tenho interagido no caminhar dos dias, e muitos não contemporâneos pelos seus exemplos de vida.

Citações que assinaria debaixo: são inúmeras, vamos citar uma: “No torvelinho das posições importa não perder a questão fundamental e manter a suficiente serenidade para ver claro”. Leonardo Boff.


   Igreja de Santa Tereza na
   Praça Duque de Caixas, Santa
   Tereza, BH (o início de uma ca-
   tequese diferente)
 Vida profissional (formação e prática); (Fique a vontade para destacar tudo que você acha de importante na sua vida): minha vida profissional está ligada a uma questão familiar. Fui educado numa catequese que provocou em mim uma crise existencial e uma conseqüente revolta contra a Igreja. Perturbei os padres, os Congregados Marianos, as Filhas de Maria de Santa Tereza, fazendo com que turmas da praça os infernizassem. Quando estava no primeiro ano do ginásio (hoje sexto ano), resolvi atacar a Igreja de maneira diferente. Comecei a ler os Evangelhos buscando fundamentos para atacar. Percebi que o que buscava estava ali, o que não condizia com o que me foi passado. Criei por minha conta, na periferia de Santa Tereza, uma equipe de catequese diferente daquela em que fui educado. A catequese era libertadora, voltada para o reconhecimento do valor da pessoa humana, isso foi em 1960. Padre José Maria me apoiava, era o meu “diretor espiritual”, penava com minhas colocações. Vim parar na EASO. Chegando ao seminário, percebi que não era bem aquilo que esperava. Somente os que estavam nos últimos anos podiam sair para as paróquias nos fins de semana. Para amenizar os dias, criamos de 15 em 15 dias o “Cateretê”. Alguém se lembra? Fizemos teatro, dublagens, coral, quadros do tipo “Balança, mas não cai”, aulas de violão, corte de cabelos... Eu ficava muito preocupado com os menores que às vezes sofriam nas mãos dos “maiores”.
Saindo de Campo Belo, não fui para o convento. Fiz os estudos filosóficos e teológicos como leigo, atuei na Paróquia de N.S. Mãe dos Homens onde os vigários, eram consecutivamente: Padre Guilherme, Thiago, João Maria, Honório e Leonardo. Terminado os estudos teológicos fiquei atuando (já casado) em tempo integral, graças ao apoio e incentivo do padre Thiago, que achava que eu poderia me dedicar integralmente ao trabalho de pastoral, por quatro anos foi ótimo. Pedi demissão ao Dom Serafim, que aceitou sem questionar. Percebi ao longo do trabalho que a Igreja (pelos seus sacerdotes) tinha dificuldades em aceitar um “leigo” atuando diretamente como “pastor”. Aceitam bem o leigo, como ajudante. Como havia estudado Pedagogia com intenção pastoral para catequese e juventude, passei a atuar em escolas. Não abandonei a pastoral, continuei no trabalho de desenvolvimento de liderança comunitária voltada para a evangelização, catequese, pastoral familiar. Aos poucos, fui restringindo o trabalho, só me restou os fins de semana, a família não podia ficar relegada. Antes de atuar em tempo integral na pastoral , eu era professor do Estado. Voltei a trabalhar como professor e orientador educacional. Frequentemente, vinha a Campo Belo para visitar o grupo de catequistas, que continuavam a dar o catecismo na chácara das irmãs (Alto do Morro). Era um catecismo alegre, muitas músicas, representações elaboradas pelos catequistas e crianças. O catecismo durou muito tempo ainda, sem interferências. Cidinha, minha esposa, foi uma das catequistas. No trabalho de pastoral, viso à comunidade para que ela continue a trabalhar por si própria. Este é o meu trabalho e minha maneira de ser. A Teologia da Libertação faz parte da minha vida, (da minha história de vida). Preocupo-me com a Igreja, fico triste com muitas coisas, principalmente aqui em Campo Belo (Diocese de Oliveira).

2- Perguntas gerais


Blog dos Encontristas da EASO:   fazendo uma retrospectiva da sua vida e do ser humano que você é atualmente, o que a EASO- Escola Apostólica Santa Odília significou neste contexto? Qual a importância para você, suas lembranças mais marcantes? 
Padres Lucas, Justino e Humberto, visões
marcantes.
Eustáquio: Não fui para a Escola Apostólica Santa Odília, como a maioria, com 11 anos de idade (sempre achei isto um absurdo) Procurei me adaptar. Quando cheguei a Campo Belo gostei da maneira como os padres, principalmente Justino, Humberto davam aulas. Não havia aquele “magister dixit”. Padre Justino com sua visão ecológica voltada para a Pessoa como responsável pelo meio ambiente e agricultura sustentável (bem a frente do seu tempo). Padre Humberto que tinha uma visão diferente nas suas aulas de História Sagrada, mais tarde se revelou no trabalho catequético (sua especialidade), com sua dinâmica a partir de fatos da vida real. Hoje fico pensando o quanto ele sofreu na função de diretor do seminário e quantos seminaristas com ele. A EASO foi muito importante para mim, foram períodos de muita reflexão, muitos amigos, muitas lembranças agradáveis. Meu sofrimento foi com o latim, somente decorei para as provas. Saudades do Padre Lucas com seu charuto: “corta que, sujeito no acusativo, verbo no infinitivo”.  Às vezes ficava vermelho de raiva, percebia que eu não entendia nada. O que sei de Latim? O exemplo de vida dos padres e a visão deles me marcaram muito.

Blog dos Encontristas da EASO:  Para você o que é ser bem sucedido na vida?
Eustáquio: Não vejo como algo que deva ser alcançado ou que já tenha atingido. É viver o momento, procurando ser coerente com os ideais, maneira de ser, estando atento para novos rumos, adequando conforme as necessidades, vivendo.

Blog dos Encontristas da EASO: Como é um dia típico do diretor do Dom Cabral? (rotina diária)?
Eustáquio: No fim de ano, dezembro e janeiro é um sufoco, durante o ano é mais tranquilo. Um dia é diferente do outro. Nada acontece do mesmo modo. Conversa com alunos, professores, atendimentos aos pais, verificando se tudo está bem (aqui um pouco de síndico), “despachando” com a coordenação, secretaria, tesouraria. Atendendo telefone, cumprindo agenda do dia. Assinando documentos. Planejando. Lendo o que acontece no país sobre a educação... .  Cada dia é uma preparação para o ano seguinte.

3 Perguntas específicas

      Blog dos Encontristas da EASO: Quantos alunos o Colégio Dom Cabral tem atualmente?
Eustáquio: 615 alunos.


Teatro do Colégio Dom Cabral
Blog dos Encontristas da EASO:  O que significa, em termos pedagógicos, a parceria do Colégio com o sistema “COC”?  
Eustáquio: O Colégio tinha parceria, no Ensino Fundamental, com o sistema Pitágoras, e no Ensino Médio com o COC. Hoje somente com o COC. Qualquer sistema de ensino é melhor que nenhum (várias pesquisas comprovam). Todos os sistemas fazem a integração entre os diversos conteúdos. Há uma sequência, uma interdisciplinaridade. Uns são melhores que outros. O COC é disparado o melhor e mais avançado sistema, do infantil ao básico. O COC está sempre pesquisando e inovando. O sistema COC permite 30% das aulas para atender as especificações da turma e do colégio. Veja no Lin sistema COC o que ele oferece ao aluno e ao professor. Veja no site link Colégio Dom Cabral, mais informações.

Blog dos Encontristas da EASO: Que pedagogias vocês usam para promover maior integração entre os alunos no compartilhamento e desenvolvimento do aprendizado? Há como medir os resultados em relação a anos anteriores?
Eustáquio: Procuramos seguir os princípios da pedagogia de Freinet: “EDUCAR É CONSTRUIR JUNTOS”.
A pedagogia de Freinet se alicerça em quatro eixos fundamentais: Cooperação (como forma de construção social do conhecimento; Comunicação (como forma de integrar esse conhecimento); Documentação (registro da história que se constrói diariamente); Afetividade (elo entre as pessoas e o objeto de conhecimento). E as Invariantes Pedagógicas de Freinet. Muitos de nossos mestres ainda não estão afinados com esta pedagogia. Na prática é a que nos orienta. O colégio não tem uma proposta política pedagógica pronta, a que temos é a que a maioria dos colégios tem (só para cumprir a legislação). Com toda a comunidade escolar estamos preparando a nossa. Bimestralmente, temos o simulado para todos os níveis de ensino. É feito um comparativo do aluno em relação a si, em relação a turma e comparativo da turma por disciplina. No boletim do aluno, os pais e o aluno recebem um gráfico de rendimento comparativo. No Ensino Médio, temos  ainda o simulado ENEM. No ano passado, a aprovação dos concluintes do Médio, nos vestibulares,  foi de 71%, neste ano foi de 83%..

Quadro Digital "Touch screen"
     Blog dos Encontristas da EASO: Como é a sala de aula mais moderna do Colégio Dom Cabral (que usa a tecnologia “Touch screen”?
Eustáuio: Todas as 15 salas de aula do colégio possuem o quadro digital “touch screen”, conectados à internet. Os quadros digitais oferecem agilidade na interação com os conteúdos. O professor ganha mais tempo para explicações, levando para as salas as inúmeras possibilidades do Portal COC, do Livro Eletrônico e das Aulas Digitais. Através do quadro o professor faz a chamada que é enviada imediatamente para a secretaria, registrada no diário eletrônico do professor e  imediatamente os pais tem acesso a essa chamada. O professor tem ainda uma ferramenta tecnologica: o ClassBuilder, com a qual ele pode construir e personalizar os conteúdos apresentados aos alunos. O Sistema COC produz aulas com a tecnologia 3D, com temas relacionados aos conteúdos estudados.

Blog dos Encontristas da EASO:   Como tem sido a utilização efetiva dos netbooks na sala de aula (outros tipos de computadores) e para acessar os livros eletrônicos disponibilizados pelo colégio aos alunos?
Eustáquio: Quando utilizamos os netbooks a Internet ficou lenta. Estamos providenciando uma capacidade maior de Banda Larga. Os nets estão sendo usados pelos professores para uso pessoal, enquanto não temos mais acesso à BL. São usados pelos alunos na biblioteca. O Livro Eletrônico está disponível para o aluno em CD-ROM ou on-line, no Portal COC. O Livro Eletrônico oferece ao aluno recursos como: hipertexto, animações, palavras explicadas, gráficos, mapas, ilustrações e atividades lúdicas. O Livro Eletrônico é mais que e-books. Para alunos carentes o colégio tem dado, gratuitamente, todo o material: apostilas e computadores, com recursos doados por terceiros e pelo colégio.

     Blog dos Encontristas da EASO: Como os professores, alunos e pais têm reagido à modernização do Colégio?
Eustáquio: Os professores, os pais e os alunos ainda não conseguem aproveitar tudo o que a tecnologia oferece. A cada dia descobrem mais essa ferramenta auxiliar do ensino-aprendizagem. Ficam maravilhados. Houve um acréscimo do número de alunos para 2011. Fomos forçados a retirar descontos nas mensalidades e a resposta foi o aumento das matrículas, graças à modernização do Colégio.  O Colégio, através do Portal COC Educação, faz parte de um pool de escolas de diversas regiões do país, que oferecem plantão On-line a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, os alunos podem ter contato com professores dessas escolas para esclarecer dúvidas em tempo real, em casa, no momento da dificuldade. Nós disponibilizamos professores para atender essas escolas. Os alunos têm usado este recurso com sucesso.

Laboratório de ciências - tradicional
qualidade do Colégio Dom Cabral
     Blog dos Encontristas da EASO:  O Colégio Dom Cabral sempre teve um excelente laboratório, e essa tecnologia também beneficiou o laboratório? Como?
Eustáquio: Desde a época do padre Justino, o colégio tem um ótimo laboratório para executar aulas práticas na área de ciências. A tecnologia complementa, facilitou o entendimento ao aluno, proporcionando-lhe a visualização das aulas teóricas dentro das mais atualizadas descobertas, debates e estudos científicos.

     Blog dos Encontristas da EASO: O que você vê de bom e de ruim no ENEM como meio de inclusão social? Você teria alguma proposta?
Eustáquio: O ENEM veio tirar do Ensino Médio a preocupação do professor de ensinar “macetes’ e “decorebas” provocados pelo vestibular. O ENEM privilegia a compreensão, o raciocínio, há mais leitura. As avaliações, simulados seguem a mesma linha de raciocínio e compreensão. O ENEM muda o perfil do bom professor. Não vejo o ENEM como inclusão ou exclusão social, não é essa a finalidade do ENEM. Inclusão social é dar mais recursos (condições) para um ensino de qualidade para todos. Reservar 10, 20, 40 ou 50% do ENEM por qualquer motivo, como inclusão para acesso à faculdade é provocar futuro desajuste no ensino superior. Pessoas carentes ficam fora das federais por não poderem pagar boas escolas ou preparatórios. É uma injustiça social. Quem pode pagar, estuda gratuitamente. É complexo, há controvérsias, acho que deveria cobrar um valor justo de quem pode pagar. É no Ensino Básico que está o problema. Soluções paliativas de forma alguma é solução, não resolvem.

      Blog dos Encontristas da EASO:  O que você pensa do ensino formal como meio de inclusão social? Quais os desafios?
Eustáquio: Inclusão social fora do ensino é esperar que uma fada com sua varinha mude tudo. Recurso humano é tudo que precisamos para o desenvolvimento de nosso país. Como conseguir isto sem a Educação formal de qualidade, diversificada, que possa atender às necessidades, orientada para o trabalho, como determina nossa Constituição? O grande problema está com nossos políticos não compromissados. São três os recursos necessários ao desenvolvimento: Humanos. Naturais e financeiros, qual nos falta?

      Blog dos Encontristas da EASO: Que recomendações, a partir de sua experiência, você daria aos educadores a respeito de questões melindrosas como: bullyng, homofobia e preconceito em geral?

Eustáquio: Bullyng, homofobia e preconceitos, são resultados da falta de respeito à pessoa humana, prepotência, injustiça. Agir e repudiar, imediatamente tais atitudes. Muitos já sofreram irreparavelmente, alguns seminaristas da nossa época sofreram com isso e já aconteceu de alguns abandonarem por este motivo.  Muitas vezes isto parte também de professores, não apenas de alunos. Ficar bem atento às atitudes agressivas, injustas.  É necessário o respeito incondicional à pessoa humana. Para reconhecer que ninguém é mais que outro, e que quem se valoriza, valoriza o outro e que na desvalorização do outro está a desvalorização de si próprio, somente com educação.
      Blog dos Encontristas da EASO: Obras sociais: fale-nos do que você tem feito em Campo Belo e em sua redondeza (exemplo, Porto dos Mendes):


Tanques-rede para criação de peixes num braço da Lagoa
 de Furnas em Porto dos Mendes, Minas Gerais
     Eustáquio:  Quando vim para Campo Belo pensei em trabalhar com grupos de pastoral. Encontrei uma situação tal, que achei melhor ficar fora. Decidi trabalhar com Associações Comunitárias. No Alto do Morro: Pro - Alto (Grupo de apoio para assessoria aos dirigentes das Associações do Alto do Morro). O Pro - Alto ajudou a integrar as ações em benefício da região. Foram várias benfeitorias, dentre elas a construção de um salão comunitário para a comunidade usar para encontros, festas, reuniões, teatros,... O motivo da construção do salão foi a proibição pelo pároco do uso do salão paroquial para movimentos “de igreja” e não “da igreja”. São mentalidades deste tipo que me fazem ficar fora. Campo Belo é uma magnífica cidade com muitas atrações turísticas no seu município. Procurei incentivar a administração pública. Criamos o COMTUR. Porto dos Mendes é a principal atração turística, está agora preparada para ser uma área de lazer para as famílias campobelenses. No Porto a associação está procurando criar meios de trabalho para os moradores como: cooperativas de doces, de artesanato, de pescadores para a criação de peixes, e frigorífico de peixes. Já está em funcionamento um restaurante, um bar junto à balsa. Estamos restaurando o muro do cemitério e a igreja. Já está quase pronta a avenida que margeia a represa. O campo de futebol receberá alambrado, arquibancada, iluminação. Está sendo construído um alojamento para a Polícia Militar, uma biblioteca distrital para funcionamento nos fins de semana e feriados, um pesqueiro flutuante, uma área de camping e outra para pousadas. Meu trabalho é provocar e despertar a comunidade.

Parque infantil na praça de Porto de Mendes, Campo Belo, Minas Gerais.


Durante o II Encontro, Setembro de 2010, o Padre João Maria
e o Eustáquio guiaram os Encontristas da EASO na escalada   
            para o Cruzeiro de Porto dos Mendes.                                            
Eustáquio inseriu este Post scriptum:
PS – Fiquei sabendo hoje,no Conselho Municipal de Educação, que todo o ensino municipal de Campo Belo terá a tecnologia em suas salas de aula. Na secretaria de Educação será implantada uma telessala. O sistema será implantado já em Agosto no Ensino Infantil e em Fevereiro em todo Ensino fundamental do município. O sistema será o Positivo. É o Dom Cabral incentivando melhoria no ensino.
                                                                                                                         

sábado, 21 de maio de 2011

Quadros centenários vindos da Holanda estão no Colégio Dom Cabral

Foto 190 - Quadros da via-sacra são admirados pelos participantes do II Encontro em Setembro de 2010
Vale a pena dar uma olhada neste link: Quadros centenários

Agradecemos o Rodolfo Leão Rodarte a dica desta reportagem.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O SEMINÁRIO E O COLÉGIO DOM CABRAL - FOTOS DOS ANOS 1960.

Fotos recebidas  de Rodolfo Rodarte ilustram bem a conexão entre a Escola Apostólica Santa Odília e o Colégio Dom Cabral. As duas escolas compartilhavam espaços,   professores e filosofia de ensino. Aulas complementares, exclusivas para os seminaristas, completavam o  ensino com o  latim e educação religiosa.  
Foto 158 Padre Geraldo e Padre Luiz entre autoridades de Campo Belo. Final dos anos 1960
Foto 159 Padre Agostinho participa de Pic Nic na usina de Candeias em 1967. 
Foto 160 Padre João Maria junto à turma do 1o. científico Dom Cabral em 1967
Foto 161 Wagner Cardoso, padre Cornélio, padre Clemente e o professor Antônio Vicente


Foto 162 - O ex-seminarista José Nicodemus Costa entre os alunos do
Colégio Dom Cabral em 1967.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fotos cedidas por Rodolfo Rodarte

Recebemos e-mails de Rodolfo Rodarte com fotos muito interessantes do Seminário nos anos 1940 e com fotos mais recentes de estudantes e professores do Colégio Dom Cabral.
Solicitamos-lhe algumas informações que permitissem a sua identificação e a autorização para publicar as fotos, seguem os textos de dois e-mails que ele nos enviou em resposta à nossa solicitação:

Comecei a estudar aos 13 anos no Colegio Dom Cabral de 1969 a 1975, lembro pouco dos seminaristas ,vendo o blog, achei bacana o encontro e, como tenho algumas fotos antigas, resolvi enviar- lhe algumas relacionadas ao seminário; a foto que tem alunos do ginásio tem  o seminarista Muniz que não conheço e o padre Luiz que conheci no encontro de ex alunos.

Esqueci de mencionar, conheço o José Tito de quando eu tinha uma farmácia em Campo Belo e ele era representante do Laboratorio Abbot. As fotos poderão ser divulgadas sim.
Rodolfo


Foto 154 II Encontro de ex-alunos do Colégio Dom Cabral em 1995

Foto 155 Alunos do Colégio Dom Cabral em 1954
Foto 156 Largo da velha Matriz - Década de 1940

Foto 157 Praça Cônego Ulisses - Década 1950

domingo, 26 de setembro de 2010

Fotos cedidas por Raimundo Célio da Rocha




Foto 51 - Os ex-seminaristas



No palco, a partir da esquerda: Benoni , edgard, Gaetho, Francisco Sales, Raimundo Célio , Dirceu.
No chão, a partir da esquerda: Nonato, Rafael, Medina, João Moreira, Antônio de Ázara, José Carlos, José Aureliano, Eustáquio, Tupi, Walter Caetano, José Maria Fontes, Padre João Maria, Luiz Alfenas (O adminisrador  da postagem pede desculpas, a foto perdeu a qualidade, acredita-se, ao transitar na WEB).




Foto 52 - Elas & Elas
A partir da esquerda: Maria das Graças, Lucia Gaetho, Nazaré, Marina, Maria José, Cátia, Benedita (Dita), Shirley Muzzi, Simone Rocha.


Foto 53 - Sala de estudos
Na foto da direita, memórias e troca de experiências numa antiga sala de estudos.
Foto 54 - Colégio Dom Cabral em Setembro de 2010



Foto 55- Colégio Dom Cabral em tela
 
As fotos desta postagem foram gentilmente cedidas por Raimundo Célio da Rocha (as legendas foram acrescentadas pelo administrador do blog).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Acervo 2 Foto dos Padres Crúzios

Foto 14 - Padres Crúzios: sentados, da esquerda para a direita: Marino, Alberto, Martinho, Lucas e Humberto.Em pé, da esquerda para a direita: Justino, Teófilo, Cornélio, Luiz, José, João,  Jaime, Clemente, Jerônimo, Pedro, Artur e Geraldo.