quarta-feira, 27 de abril de 2011

Documentário de Viagem à Holanda - por Antônio José Ferreira



Foto 169 Fátima e Patric
em Frente à caverna (clique
 na foto para ampliá-la)
             Uma das páginas interessantes (entre tantas) de nossa viagem à Holanda-Europa foi a nossa passagem por Liverpool. Aqui não posso deixar de mencionar meu sobrinho e afilhado Patric. Patric mora em Dublin, Irlanda, há menos de um ano, com o único objetivo de aprender Inglês prá valer e uma das nossas metas da viagem à Europa era também visitar o jovem casal Patric e Marcela.   
          Assim que soube de nosso propósito de ir até a Irlanda e conhecedor que era do meu gosto pela música dos Beatles, o Patric tratou logo de programar um passeio até a cidade dos Beatles: Liverpool, na Inglaterra. Esperto como só ele, entrou na Net e conseguiu lá três passagens de voo de Dublin para Liverpool pela pechincha de 24 euros por pessoa, ida e volta. A Marcela não poderia ir, pois, naquele dia (18/04) já tinha compromisso agendado.       


               
Foto 170 Fátima e Antônio José em
em frente da Catedral Anglicana de Liverpool


                E, assim, no dia programado partimos os três bem cedo para Liverpool: a Fátima, minha esposa, o Patric e eu. Chegando a Liverpool, começamos nosso tour visitando a Catedral Anglicana, uma bela e portentosa igreja, construída sobre uma rocha, no Monte Saint James, num estilo tradicional de construção inglesa do início do século XX.




Foto 171 Altar da Catedral Anglicana de
Liverpool





Foto 172 Detalhes do altar da catedral
 Anglicana de Liverpool
 
Foto 173 Interior da Catedral Anglicana de Liverpool



Em seguida, visitamos também a Catedral Metropolitana Cristo Rei da Igreja Católica, esta uma construção moderna em estilo das décadas de 50 e 60, encimada por uma magnífica torre em forma de coroa e localizada a uns 500 m de distância e na mesma altitude da Catedral Anglicana. 


Foto 174 Antônio José e Fátima na frente da Catedral Metropolitana Cristo Rei de Liverpool



Foto 175 Órgão da Catedral
Metropolitana Cristo Rei de
Liverpool



               

Foto 176 Visão panorâmica do interior  da Catedral
Metropolitana Cristo Rei
Depois de visitar e tirar algumas fotos do interior da Catedral Metropolitana, descemos a pé, em direção ao museu dos Beatles, nosso principal objetivo em Liverpool.



Exibir mapa ampliado(Santana disse: localizei o percurso percorrido por nós da Catedral Metropolitana até ao Beatles Story: descemos pela Mount Pleasant, entramos na Rodney St (onde se localiza a casa bombardeada) e saímos na Leece St. Descendo por esta, contornamos Berry St, na esquina da Igreja Saint Luke. Próximo ao portal de Chinatown, entramos na Nelson St e entramos na Greenville St. Aí foi que erramos e acabamos voltando pela Kent St, descemos pela Duke St, atingido Hanover St, Canning PI e atravessando Strand St, em direção à Hartley Quay, viramos à esquerda passando ao lado de Salthouse dock, depois contornando à direita, na Gower St, chegamos no Beatles Story.
).

Foto 177 Casa bombardeada
Foto 178 Igreja de St Luke
No caminho para o museu, passamos por duas construções atingidas por bombas nos históricos bombardeios aéreos da 2ª Guerra, promovidos pelo Reich sobre a Inglaterra, por meio das temidas bombas voadoras V2, que tanto estrago fizeram, notadamente em Liverpool. Visitamos e fotografamos uma casa e uma igreja atingidas pelas bombas, que foram preservadas da forma como ficaram danificadas, para a reflexão das pessoas.  (Foto 178: a igreja de 1831 bombardeada em 1941 e que agora se transformou em lugar público, com belos jardins e locais para descanso e tranquilidade) 

Passamos também por uma área, compreendendo algumas ruas, em que predominavam construções, lojas e restaurantes chineses, bairro também conhecido como Chinatown.

Foto 179 Patric em frente ao pórtico
de Chinatown


Foto 180 Chinatown de Liverpool,
 Inglaterra.



À esquerda, o belo pórtico de Chinatown (estima-se que haja 10 mil chineses em Liverpool e seus arredores)


Foto 181 Antônio José Ferreira
e Maria Fátima S. Ferreira at The
 Beatles story Exibicion.

Enfim, chegamos a Albert Dock, que é um centro comercial próximo à área portuária de Liverpool, que se constitui na mais popular atração turística da cidade, compreendendo restaurantes, bares, boates e tours. Em Albert Dock, está situada a The Beatles Story Exhibition ou Museu da História dos Beatles. O museu foi instalado no subsolo do prédio, que imita em detalhes o The Cavern Club, ou a Caverna que era o local onde os quatro famosos roqueiros realizaram suas primeiras apresentações como banda musical. Anteriormente, a caverna era um conjunto de armazéns vazios que foram utilizados como abrigos antiaéreos por ocasião da segunda guerra mundial. Em 1957, Alan Sytner, um jovem admirador de jazz comprou a caverna e a transformou num local de apresentações musicais.

Foto 182 Comprando as entradas
 
Foto 183 Santana em frente a uma foto
de capa de disco ABBEY (Rua Abbey Road).
 

Foto 184 'representação dos Beatles
 em estúdio de gravação de discos'
 
Foto 185 The Cavern (The carvern-12)
Foto 186 Percorrendo a caverna
                A Caverna instalada no prédio da Albert Dock parece mesmo uma caverna, onde se entra pelo subsolo e segue-se por galerias, onde foram posicionadas passagens que contam a história da formação da banda, desde o encontro inicial de John Lennon com Paul MacCartiney. Este, depois, apresentou a John seu amigo, o formidável guitarrista e cantor, George Harrison, formando um trio que, posteriormente, agregou o baterista Ringo Starr, tornando-se, então, o quarteto musical mais famoso de todas as épocas. Abrindo um parêntese, lembro-me bem que, em nossa época de seminário, quem já gostava mesmo prá valer deste quarteto era o saudoso colega Marco Aurélio, o Rato. 


Foto 187 Tributo a John Lennom
                 Voltando ao roteiro de nosso tour, o turista percorre galerias ao longo da Caverna, munido de aparelho de áudio, que transmite as informações em oito línguas, infelizmente, não o Português (tive que me contentar com o Espanhol para poder captar o máximo).  Em cada passagem, há um símbolo de áudio, cujo número você aciona no mouse, em sua mão, para ouvir as informações de cada tópico. Assim, a gente vai percorrendo a galeria, passo a passo, até ao final da série de apresentações, rememorando a vida e sucesso da banda até ao desenlace do lamentável episódio de sua separação. Após a separação, os ex-membros da banda iniciaram carreiras-solo, cujos sucessos também são documentados nas passagens da Caverna. Ao final do percurso, depois de devolver os aparelhos de áudio, chega-se a um coffee shop com músicas e temas ligados aos Beatles e depois a uma loja de souvenir de produtos quase todos com motivos dos Beatles.


Foto 189 Volante do lado errado
             (pelo menos para nós)

Foto 188 - Em grande estilo
Encerrado o nosso tour pela Caverna, saímos passeando pela cidade a procura de novos hits e acabamos parando em um grande shopping, onde o Patric descobriu para nós uma loja de outlets, onde compramos roupas esportivas, tênis e até uma mala, por preços realmente vantajosos como em nenhum outro lugar dos que passamos na Europa. Os preços eram tão convidativos e os produtos tão bons que lá permanecemos até percebermos que já estava quase na hora de pegarmos o ônibus de volta para o aeroporto e de lá, embarcar no avião para a Irlanda, deixando ainda muitos pontos turísticos de Liverpool para serem visitados talvez em uma próxima oportunidade.
                Chegando ao aeroporto, ainda tivemos tempo de tirar umas fotos dentro de um carro inglês típico, com volante do lado direito (mão inglesa), que um taxista gentilmente nos cedeu para fotos.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

VIAGEM À HOLANDA

O Blog dos encontros dos ex-seminaristas da Escola Apostólica Santa Odília acompanhou a viagem do casal Antônio José Ferreira (o Santana) e Maria Fátima S. Ferreira à Holanda, de 7 a 16 de Abril de 2011.


Foto 163 Antônio José Ferreira e Maria Fátima S. Ferreira na Holanda.

Foto 164 Santana em 1961
Na foto da esquerda, o Antônio José Ferreira dos tempos do seminário. Naquela época, ele era conhecido pelo apelido que tomou emprestado de sua terra natal, Santana do Jacaré MG, cidade muito visitada pelos seminaristas, local de férias e de mergulhos no rio Jacaré. Há algumas crônicas neste blog que falam daquela cidade, de seus encantos e de seu povo acolhedor. O nosso colega Santana  mora atualmente (Abril de 2011) em Lavras - MG.
A iniciativa do relato fotográfico da viagem foi deste editor que ao tomar conhecimento dela a considerou  como de interesse de todos os ex-seminaristas por ser a Holanda o berço dos que dirigiram a EASO. Aliás, de onde mais poderiam vir aquelas bolas de gude coloridas de que nos fala o Seoldo; e os selos das cartas que os padres recebiam e que sempre foram muito disputados pelos pequenos seminaristas, todos  colecionadores; e as caixas de  charutos com paisagens de moinhos de  vento. Pois é, a Holanda faz parte de nossos sonhos de crianças.  Durante a sua estada lá, o Santana nos enviou algumas impressões:
"Isto aqui é lindo, vocês precisam vir a esta terra"
"E finalmente, no dia 19 de Abril de 2011, o Santana enviou-nos o seguinte e-mail:
"Desejo-lhe e a todos os seus familiares uma Feliz Páscoa!
Aproveito para enviar-lhes notícias de nossa viagem à Holanda. Infelizmente não consegui falar com o Pe. Clemente nem com o Pe. Cornélio.  Parece que o telefone do Pe. Clemente (que o Raimundo me passou) estava desatualizado e o email do Pe. Cornélio não funcionou.
A viagem está sendo muito interessante. Aí vão algumas fotos de nossa estada na Holanda. Hoje, estamos na Irlanda.
Um grande abraço,
Antônio José (Santana) e Fátima"
Foto 165 Maria Fátima S. Ferreira na  Holanda
Foto 166 Maria Fátima e Antônio José Ferreira
Foto 167 Antônio José Ferreira e Maria Fátima S. Ferreira na frente do shopping Magna Plaza em Amsterdam

Foto 168 Fátima e Antônio José


quarta-feira, 30 de março de 2011

O SEMINÁRIO E O COLÉGIO DOM CABRAL - FOTOS DOS ANOS 1960.

Fotos recebidas  de Rodolfo Rodarte ilustram bem a conexão entre a Escola Apostólica Santa Odília e o Colégio Dom Cabral. As duas escolas compartilhavam espaços,   professores e filosofia de ensino. Aulas complementares, exclusivas para os seminaristas, completavam o  ensino com o  latim e educação religiosa.  
Foto 158 Padre Geraldo e Padre Luiz entre autoridades de Campo Belo. Final dos anos 1960
Foto 159 Padre Agostinho participa de Pic Nic na usina de Candeias em 1967. 
Foto 160 Padre João Maria junto à turma do 1o. científico Dom Cabral em 1967
Foto 161 Wagner Cardoso, padre Cornélio, padre Clemente e o professor Antônio Vicente


Foto 162 - O ex-seminarista José Nicodemus Costa entre os alunos do
Colégio Dom Cabral em 1967.

segunda-feira, 7 de março de 2011

VIDA MISSIONÁRIA (Ipsis litteris)


VIDA MISSIONÁRIA
Jesus Cristo, prestes a deixar a terra, no desejo irresistível de salvar todos os homens, disse a seus discípulos: “Ide e pregai a todos...” sem exceção dos ricos e pobres, vermelhos, brancos ou negros.
Ainda hoje milhares de missionários de diversas ordens têm pregado e continuam pregando nos quadrantes de terra, a doutrina de Jesus, cheia de amor de verdade e de misericórdia.
A compaixão por uma humanidade transviada e dolorosamente infeliz, leva milhares de missionários aos heroísmos e muitas vezes ao martírio.
Sua missão é especialmente pregar, e evangelizar os povos; e vão até às almas mais desprezadas, mais abandonadas, para levar a elas a verdadeira luz da alegria e da felicidade.
Onde estão essas almas? Em tôda parte. Nas aldeis, nas grandes cidades, mas estão principalmente  nos lugares menos civilizados, por ex: no norte do Brasil, na parte central da África, na Austrália e entre os Esquimõs.
“Senhor, que eu veja! Senhor, ensina-nos a rezar! Senhor, se queres, podes curar-me!”
Êstes são os gritos de milhares de almas que sofrem, que estão precisando de banhar-se no Sangue do Cordeiro, isto é, estão precisando do auxílio de almas generosas que possam mostrar-lhes o caminho da felicidade.
São Pedro na pesca milagrosa recebeu socorro dos outros que estavam à margem do lago. Oxalá recebessem também os missionários de hoje os auxílios dos outros em ocasião tão necessária.
Êstes outros somos nós fiéis, com nossas orações e nossos sacrifícios.
Muitas são as almas e poucos os escolhidos.
Antônio Edes Carraro
3ª. série

HISTÓRIA MISSIONÁRIA (Ipsis litteris)


HISTÓRIA MISSIONÁRIA
       ANTES de subir ao céu, Jesus encarregou os apóstolos de pregar a sua doutrina a todos os povos e batizá-los, para que assim todos os homens se convertessem à verdadeira religião.
       Os apóstolos tinham a idéia de propagá-la a todos, mas só através dos judeus. Coube a São Paulo mostrar o erro dêsse pensamento, dirigindo-se também diretamente aos gentios e tornando-se assim o primeiro missionário.
       Logo a seguir, todos os demais apóstolos (exceto Tiago que ficou em Jerusalém) partiram pra longínquas terras para difundir entre os pagãos a doutrina de seu Divino Mestre. Nêste trabalhos foram secundados por numerosos outros que se entregaram com todas as fôrças a esta sublime missão.
       No início da Idade Média, quando os bárbaros, em grandes invasões, ameaçavam destruir a cultura e civilização existente, surgiram homens corajosos e abnegados que, à custa de grandes sacrifícios e às vêzes da própria vida, conseguiram trazer êstes povos ao seio da religião e da civilização.
       Alguns dêstes ligaram o seu nome à história da terra que evangelizaram: São Patrício, hostilizado no início, conseguiu converter os Pictos e Escotos, habitantes da Irlanda.
       Os Anglos são trazidos à religião pelo monge Santo Agostinho e mais 40 companheiros enviados à Inglaterra pelo papa Gregório Magno.
       Os Francos e Germanos são igualmente convertidos por São Remígio e São Bonifácio respectivamente.
       No início da Idade Moderna, com as grandes descobertas, abriu-se um vasto campo para a ação missionário, para onde acorreram muitíssimos imbuídos no santo desejo de ganhar almas para Deus.
       Sacerdotes de diversas Ordens embrenharam-se nas terras da América, África, e Ásia, em busca do negro e do amarelo para a Igreja de Cristo.
       Nêste mister não podem ser olvidados os trabalhos de São Francisco Xavier nas Índias e no Japão e os de Nóbrega e Anchieta nas terras brasileiras.
       Ainda hoje, depois de vinte séculos, a Igreja vem cumprindo o preceito de Cristo. Muito resta, no entanto, para fazer. Apenas uma quinta parte da humanidade pertence à Igreja de Cristo, mais da metade são pagãos, e o restante são protestantes e cismáticos.
       Contudo, a ordem que Jesus deu não vale apenas para os apóstolos e missionários, mas para todos os cristãos e lhes impõe a obrigação de rezar e de fazer boas obras e sacrifícios pelas Missões.
Max Ordonez de Sousa
1º Científico.  

DESCRIÇÃO: O MÊS DE SETEMBRO (Ipsis litteris)


DESCRIÇÃO
O MÊS DE SETEMBRO
Estamos no mês de setembro, mês da primavera, mês das flôres.
Vocês devem ter notado que, por coincidência quase todos os dias comemoráveis deste mês caem numa quinta-feira. Ocorre-nos o primeiro, o dia 7, quando comemoramos a Independência do Brasil.
Como era de esperar, não houve desfile aqui em Campo Belo devido à situação política do país.
Outro dia comemorativo também foi o dia 14, dia da Exaltação da Santa Cruz. Foi esse dia um feriado especial somente para nós seminaristas e para os alunos do Ginásio.
Neste dia, à tarde, fomos à Usina Velha; lugar onde costumamos nadar frequentemente. Fomos a pé. Chegamos, logo depois chegaram os padres conduzidos pela “Kombi Wolkswagen”. O Padre Cornélio trouxe a sua bola a qual nos divertiu muito: fizemos, dentro da piscina, um joguinho entre Padres X Seminaristas.
Na volta viemos na “Kombi” (em três viagens).
Também, outro dia que não podemos deixar passar sem algumas palavras, é o dia da árvore (dia 21). O principal propagador para que se comemorasse neste dia o DIA DA ÁRVORE, foi José Mariano Filho, em virtude de ser nesta data a chegada da Primavera. Nada mias justo que festejar a árvore, pois ela é quem nos oferece sua sombra, a paisagem e seus frutos.  Além disso nos dá a madeira com a qual fazemos várias coisas.
 Por isso, quando tivermos de cortar uma árvore por necessidade, devemos plantar outra, preservando assim nossas florestas e também nossos mananciais de água cristalina.
Ivair Vasconcelos
Admissão

CRÔNICA: O BARBOSINHA (Ipsis litteris)


CRÔNICAS
Aí está mais um número de o REPÓRTER CRÚZIO; Aí está mais uma exposição da vida interna do Seminário Santa Odília.
11 de Agôsto – Com o objetivo de ensinar e divulgar certas brincadeiras recreativas, assim como canções folclóricas, veio por intermédio da Diretoria de Esportes de Minas Gerias ( a única no Brasil), êste senhor, bem capacitado do seu ofício, logo na chegada já ganhara a afeição dos seminaristas que lhe foram ao encontro, entusiasmados, sem mesmo o conhecerem. Barbosinha, é para nós o seu nome.
Êle teve um grande sucesso no nosso meio pois, obteve a comprrensão e o instrumento de que necessitava. O seminário tem jeito para tudo. Se se precisava de um palhaço, apareciam dois; de um chorão ou de um declamador, tinha até o trabalha de escolher, e essa enumeração vai por aí afora.
Isso tudo o Barbosinha encontrou; só precisava dizer, e pronto! Não havia acanhamento. Todos estavam dispostos e interessados vendo a boa vontade do homem. Foi justamente isso que lhe deu apoio e ao mesmo tempo êxito. E  como homem experimentado, tendo todas as aptidões, aproveitou-nos e foi divertido por nós: gostou de nós e nós gostamos dele.
Já com os ginasianos houve um grande esperdício. Acanhamento, falta de cooperação e interêsse, como também o exíguo número, cremos que levaram o Sr. Barbosinha a pensar na união e civilização do seminário, ao menos em comparação com aquêles.
Esteve três dias aqui em Campo Belo; não só no seminário, como também em outras escolas. Mas, julgamos que foram os seminaristas que o compreenderam melhor. Como prova disso, sabemos até agora tudo o que êle nos ensinou. Diàriamente ouvem-se cantigas ou assovios daquelas pequenas e engraçadas canções.
Obrigado, portanto, à D.E.M.G.; obrigado ao Barbosinha e bem-vindo seja novamente ao nosso seminário!
O futebol cada vez mais cativa aos seminaristas, seja para jogar, seja para assistir. O clube do seminário fêz sua primeira partida do segundo semestre contra o teimoso Infnatil do Sparta que há muito procura uma desforra. Indignado porém, teve de aceitar desta vêz os 3 a 2 do seminário. Então, o infantil do Comercial, para mostrar sua grandeza, convidou-nos, abateu-nos (3 X 2) e nos instigou para uma melhor de três. Perdemos a primeira e empatamos a segunda. 15 de agosto – Dia da Assunção da SS. Virgem – Como todos os anos, tivemos a reunião da nossa Congregação Mariana daqui do seminário e, logo após, cantamos a missa na Velha Matriz.
28 de agôsto – Dia de Santo Agostinho – Esta data é muito lembrada pelos padres crúzios. Nêste dia uns fizeram os votos de Profissão Religiosa, outros receberam a ordenação sacerdotal. Por sorte, nêste ano, deram-se as bodas de Profissão Religiosa do nosso Diretor, Pe. Humberto. Anotamos com os padres, aqui mesmo, a missa solene, celebrada pelo próprio Pe. Humberto.
Enquanto tomávamos café com mais alguma coisa, Alfredo leu um curto, mas acertado discurso. Pouco depois já se ouvia o barulho da bola no campo. Eram os padres Paulo (doido por uma bola), Haroldo e Antônio. Jogamos um bom tempo com eles. Além dos primeiros dois, estava aqui também o Pe. Artur e o Sr. Firmino, grande cooperador dos padres em Belo Horizonte.
Á noite oferecemos ao Diretor um simples teatro, durante o qual houve diversos cânticos e brincadeiras dos padres.
2 de setembro – Cada um tendo apanhado seu pão e enfiado no bolso, marchamos para a Usina Velha. Nem o sol nem a poeira não nos impediram.
À tardinha, em seguida ao jantar, o Senhor Vilico apanhou-nos com seu  caminhão para fazermos aquêle teatrinho do dia 28 aos meninos da Vila Vicentina.
Dois dias depois, fomos assistir ao filme “Zé Periquito” que, embora não tivêsse arte, ao menos deu para rir um bocado.
Nêsse tempo também os seminaristas do curso  científico começaram a dar catecismo em São Benedito, no alto das Mercês.
Já caira em esquecimento a promessa do Diretor de dar uma sinuca para o seminário (para os maiores), quando mesmo sem darmos tento, a tal já estava sendo armada lá embaixo, na sala de recreio. Enquanto os grandes estão na sinuca muito apegados, os pequenos não largam a mesa de botão.
Já está, e, ainda seria longa demais esta crônica se contar todos os passeios que fizemos, sobretudo na usina Velha. Por outro lado seria injusto se não disséssemos ainda sobre os jogos que assistimos. Foram raros os domingos, que abrange esta crônica, sem que fôssemos a uma partida de futebol, quer seja no Sparta, que no Comercial. Êstes dois clubes, pela antiga rivalidade, tem-se mostrado muito ultimamente, receosos de um ficar por baixo do outro. Isso de todos os domingos haver jogos trouxe para nós , fortes futebolistas, uma viva satisfação, já que temos entrada franca nos dois campos e já que o Diretor é o primeiro a descer o morrinho.
Também não pode deixar de constar entre o futebol, a fremente peleja entre o Tiro de Guerra local e o seminário. (Êste agora com um jôgo de camisas novas)
Ainda que o marcador de 1 a 1 não acusa diretamente nenhum, contudo o Tiro tremeu e viu que topava com uma “união” mesmo: A  União Seminarista, muito mais ...
Se esta crônica não te agradou, leitor, espero que ao menos te fêz saber da vivacidade dos seminaristas. Que não os julgues parados e frios!.
Geraldo Seoldo Rodrigues
1º. Ano Científico