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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

NONATO E NAZARÉ RETORNAM A MINAS


Nazaré e Nonato,f oto de 29 jan/2015
Esteve em Minas o casal que coordenou o último Encontro realizado em Belém em 2014.  Veio em missão familiar e para contatos com amigos easistas. Nonato e Nazaré aproveitaram a oportunidade para conhecer um pouco mais o roteiro do próximo Encontro em Morretes.  Os dois easistas chegaram a Belo Horizonte no dia 20 e voltaram a Belém do Pará no dia 30 de janeiro de 2015. Pouco tempo, mas, como são dinâmicos e bem relacionados por aqui, conseguiram fazer milagres em termos de contatos e passeios. Nonato é um bom interlocutor para assuntos de encontros: tem sangue de aventureiro, gosta de ir e vir, e traz  na bagagem a vantagem do pioneirismo (foi um dos mentores dos Encontros easistas) e, além disso, teve  excelente atuação no VI Encontro.




Dona Iraci

Dona Iraci, entre Nonato e Nazaré, 
no dia 21 de janeiro de 2015
Um bolo e três velas  marcam um
 século de vida proveitosa.
Nonato e Nazaré passaram o dia 21 com Dona Iraci, a razão primeira dessa viagem, queriam comemorar os seus 100 anos. Dona Iraci, a quem Nonato considera como mãe, pois era quem o acolhia em suas férias quando o ex-seminarista estudava na EASO de Campo Belo, está em pleno vigor: esbanja  saúde,  simpatia e a tranquilidade de quem pela vida tem distribuído nada menos do que amor e alegria. Na casa de Dona Iraci, Nonato tem irmãos e irmãs, sobrinhos e sobrinhas e chega a ser até tio-avô. Quando fala de Dona Iraci, parece que a memória se lhe abre um grande livro de recordações e velhas emoções pousam sobre o experiente "Comandante".  Só não conhece cada paralelepípedo da Rua Bauxita, em Santa Tereza, porque a modernidade da cidade os substituiu pelo asfalto. Lembra-se das peladas na rua e dos amigos que ali fez.   Razões tem para ser tão grato, esta senhora, nos anos 1960, não apenas abriu sua casa e deu-lhe guarida durante as férias escolares, mas o tornou um membro da família, como ele diz: "ela me tratava como se eu fosse realmente um filho e dava-me de tudo que um menino precisa. Eu me sentia em casa". Assim, aquela casa fez de Nonato um filho; e dos filhos de Dona Iraci, seus irmãos. 

Pampulha


Nazaré e Nonato na frente  da igreja
da Pampulha
No dia 22, pela manhã, o casal e Lulu  foram a passeio pelo  entorno da Lagoa da Pampulha. Nada mal para uma esticada pelas margens da lagoa e posar para fotos na frente da famosa igrejinha de São Francisco de Assis, contornar  a lagoa de carro - são 18 quilômetros - e dar um paradinha no Museu de Artes da Pampulha - MAP só para apreciar algumas obras de arte e conhecer um pouco da história da construção da lagoa, desde o prefeito Otacílio Negrão Lima (1936) até JK (1943),  Por ali veem-se a Casa do Baile, o Mineirinho, o Mineirão, o Iate Clube, o pórtico do zoológico e a entrada da famosa Toca da Raposa. A lagoa, apesar de ser ainda muito poluída, não tem mau cheiro e, nas suas margens,  pode-se respirar a beleza das obras curvilíneas de Oscar Niemeyer e apreciar os paneis de Portinari, especialmente na Igrejinha de São Francisco,  com seus  motivos cravados ao lado do altar, onde os animais se achegam ao culto.


Jantar árabe

Serra do Mar Paranaense, vista a partir  do trem que
 vai de Curitiba até Morretes
À noite do dia 22,  o casal reuniu-se  com alguns amigos de BH num restaurante de comida típica árabe. Com a presença do Lua (leia-se coordenador do próximo Encontro) e o reforço de Siovani e Rose, José Geraldo Assunção e Lulu, Nonato e Nazaré foram o centro das atenções. Nessa reunião, o Lua apresentou suas ideias básicas sobre o próximo Encontro e mostrou fotos da região de Morretes. O Encontro foi assim esquematizado: Plano inicial do VII: dia 22 de setembro de 2015, chegada a Curitiba; dia 23, ida de trem de Curitiba para Morretes. A partir de Morretes,  o grupo fará vários passeios pela região, que é rica em motivos turísticos e belezas naturais. Dia 26, retorno (ainda não muito bem definido). Essa programação inicial deverá ser confirmada pelo Lua para que cada um dos encontristas possa antecipar sua programação e conseguir comprar passagens aéreas a preços de promoção, a exemplo do que aconteceu no Encontro de Belém. Quando houver a confirmação das datas e dos pontos de embarque de ida e volta, todos serão informados por e-mail e pelo Blog. Por enquanto, com essas informações, os interessados já podem ir conciliando a agenda de 2015 e nela encaixando as Serras Paranaenses.

Os dias 24 e 25 foram reservados para os compromissos sociais com irmãos, igreja e outros passeios em Belo Horizonte.

Zona da Mata Mineira

A partir da esquerda: Benoni, Manoel, 
Chiquinho, Alfredo, Marina, José
Maria Fontes, Marcos, Nazaré, 
Nonato, Rafael e Alberto
Medina (foto de 28 jan/2015)
Do dia 26 a 29, o casal realizou uma viagem que o levou a  Juiz de Fora, a Argirita, a Leopoldina e  Recreio. Em todo o trajeto, esteve sempre rodeado por amigos. Juiz de Fora conta com  um grupo de easistas  que sempre mostra presença nos pequenos e grandes Encontros, e dessa vez não foi diferente. Aos easistas Nonato, Rafael, Benone e Alberto Medina, os quais podemos chamar de pioneiros, juntaram-se outros que gozam de grande prestígio entre todos os ex-seminaristas, como Chiquinho, Manoel, José Maria Fontes e Marcos Cardoso Paula (clique no nome para ver uma foto de 1954).
A partir de Juiz de Fora, o casal e os easistas Benone, Rafael e Alberto Medina foram até Leopoldina/Recreio e no caminho passaram por Argirita. Neste trajeto,  outros easistas foram contactados:   Lídio (Leopoldina),  Edison  e José Firmino (Recreio).


Esta viagem foi assim relatada pelo Nonato:

Juiz de Fora

"Na verdade, minha ida  a Juiz de Fora tinha como objetivo convidar o Rafael para que fosse comigo a Leopoldina para que eu pudesse me encontrar com o Lídio,  também colega de seminário, que lá viveu nos anos de 1957 a 1959, se não me falha a memória, e que nunca participou de nossos Encontros porque não tinha condições de ir por se achar doente. O gostoso foi que, não só o Rafael, mas também o Benone e o Alberto Medina, o Barata, no dia 27 de janeiro, nos acompanharam nessa aventura. 

Argirita


Antônio Medina e Argentina Gonçal-
ves Medina 
Alberto Medina, Benone e Nazaré, em 
pé. Antônio Medina, Rafael, Nonato
e Argentina Gonçalves Medina, assen-
tados.
Antes de chegarmos a Leopoldina, passamos por Argirita, onde fomos até a casa dos pais do Barata, o senhor Antônio Medina e a senhora Argentina Gonçalves Medina,  e tivemos a felicidade de conhecê-los: ele com 97 anos e ela com 94, ambos sofrendo com o peso da idade, mas muito felizes. O senhor Antônio, apesar da idade avançada, está lúcido e vibrante como ex-combatente da 2ª Guerra mundial.  
Alberto Medina ao lado da foto do
pai, Antônio Medina, a quem reve-
rencia com justo orgulho. .

Num papo bem descontraído e animado, nos relatou alguns lances de sua vida lá pela Itália, nos idos de 1944 /45, em seguida nos mostrou suas condecorações e quadros alusivos àquela época.







Leopoldina


Nonato, Fátima e Ldio Costa Reis Filho
Em Leopoldina, aproveitamos não só para encontrar o Lídio como também para visitar o antigo convento onde funcionou o nosso Seminário Maior e a Igreja de São José. Procuramos também o nosso colega José Maria Gaetho, o Quadrado:  fomos até à casa dele, num bairro bastante distante, mas, infelizmente, não o encontramos. Por volta de meio dia, depois de procurarmos bastante por estes nossos companheiros, fomos a um restaurante para almoçar quando, finalmente, tivemos a satisfação de nos encontrar com o Lídio, que atendeu nosso telefonema e veio até ao restaurante e nos convidou para irmos até a sua casa, onde fomos bem recebidos e tivemos o prazer de conhecer a sua distinta família. Graças a Deus, este nosso  amigo não está tão doente que não possa participar de nossos Encontros, talvez tenha uma pequena síndrome de pânico, que o impeça de viajar, mas nos prometeu que estará presente no próximo Encontro que vier a ser realizado  em Campo Belo. (clique aqui para ler uma crônica do Lídio escrita em 1959)




Recreio

A rara presença de Edison Júlio da 
Silva, ex-seminaristas da velha
guarda, ao lado de Nonato e rodeado 
pelos easistas. 
Edson em 1953, destaque.
Depois de Leopoldina, fomos até a cidade de Recreio, onde visitamos o colega Edison, que foi um dos seminaristas da primeira turma, em 1953. Em 1958 era o goleirão de nosso imbatível Santa. Cruz. Edison está bastante debilitado, sofre do Mal de Parkinson e vive só em companhia de uma enfermeira, que cuida dele. Nessa cidade, encontramos também  o nosso colega, ex-seminarista,  José Firmino Rodrigues; este é o maior de todos os ex-seminaristas tanto em longitude como em altitude, como a figura de um ''Asterix'', grandão e que, com muita simpatia, nos acompanhou até a casa do Edison e depois nos levou ate sua residência onde conhecemos sua distinta esposa e seu filho (Clique aqui para ler uma crônica do  Edison escrita em 1958).

Na volta, ficamos até às 19 horas em Leopoldina, tentando nos encontrar com o Quadrado, agora em um restaurante onde supostamente trabalhava, mas lá não apareceu para nossa frustração. 

Benoni fala aos convidados do 
jantar dos Medinas (Alberto e 
Maria Conceição). Foto de 28
 de janeiro de 2015
Voltamos a Juiz de Fora, onde no dia 28 , na residência do Barata que com sua simpática e querida esposa , Dona Conceição, nos proporcionou um espetacular Jantar regado a Cerveja com um delicioso tira-gosto. Estando presente neste pequeno encontro: O Medina e sua esposa Conceição, Alfredo e Marina, eu e a Nazaré, Benone, o José Maria Fontes , o Cutia, o Manoelzinho e seu irmão, o Francisco, e o Marquinho  que pela primeira vez nos abrilhantou com sua presença. Neste pequeno Encontro, tratamos de vários assuntos sendo o principal deles o VII que será este ano em Morretes no Estado do Paraná.

O RESULTADO foi que todos ficamos ansiosos,  esperando a programação e a avaliação de quanto serão os custos".




Jantar de despedida em Belo Horizonte

Cebola gigante 
O casal voltou a  BH no dia 29 e, à noite, juntou-se a um grupo de amigos e foi jantar num badalado restaurante de comida típica australiana. Depois de enfrentar uma fila de espera de mais de uma hora, finalmente o grupo de nove pessoas  conseguiu um lugar privilegiado e  com aconchego apropriado para tanta amizade.
Quem foi pela primeira vez aguardou ansioso o petisco inicial: a famosa cebola gigante temperada com pimenta, alho e sal e muitos condimentos; dizem que é frita depois de dois dias de geladeira para o entranhamento de tanto ingrediente.



No sentido horário: Marina, Tupy,
Toninho, Ciléia, Cláudio, Lulu,
Maria José, Nazaré e Nonato 
Toninho e Ciléia.
Estavam presentes nessa "steakhouse": os visitantes, Nonato e Nazaré; o casal Toninho e Ciléia, ele um dos irmãos que o Nonato tem aqui em BH, mais precisamente na casa da Dona Iraci; o casal Tupy e Marina; e o casal Lulu e Maria José acompanhado do filho Cláudio. (duplo clique nas
fotos para ampliá-las)


No dia 30 se despediram de Minas, mas logo voltarão.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

VI Encontro na Pai d'Égua Belém parte 2

Por Geraldo Seoldo

CONTINUAÇÃO DO SUMÁRIO DO VI ENCONTRO DOS EASISTAS
EM BELÉM DO PARÁ



DIA 24 DE SETEMBRO DE 2014 - “Passeio à Ilha do Mosqueiro”

        Depois daquele 'ALMOÇÃO', aceito com muito prazer a pena passada pelo Easista Siovani, que tão fluente, como as águas daquelas bandas, descreveu os dias des de Liana que já voltou para Uberaba. Foi bom ver seus sorrisos!!!  Grande esforço para rever a turma!

        ''NA VERDADE, NOSSAS BARRIGAS SÃO BEM GRANDES...” (palavras de autoria do Bessa, nas Crônicas de 1960, em uma cópia do Repórter Crúzio deixada na caixa de biscoito Piraquê do nosso saudoso Marquinhos).  Menciono aqui saudades de Liana que já voltou para Uberaba. Foi bom ver seus sorrisos!!!  Grande esforço para rever a turma!
         Uma observação: nos 3 dias restantes do Encontro, praticamente houve apenas duas ocasiões em que todos estivemos juntos como um único grupo, o que parece foi bom para alguns e não muito bom para outros, já que viemos de longe com a finalidade de estarmos/ficarmos juntos...
          Pois bem (desculpem a informalidade), de acordo com a programação foi a vez do passeio à Ilha do Mosqueiro. Saímos do Hotel Grão Pará pela última vez no ônibus da Valeverde Turismo. Todos alegres depois da ‘bênção’ do Tupi. Seguimos para o Banho da Alegria em Mosqueiro com os piriquitos nas mangueiras. Aproveitou-se para se fazer as despedidas do motorista Cláudio e do guia de turismo Guilherme, ambos pessoas muito bacanas (como Benone costuma dizer). Passamos pelo colégio onde fica hospedada a Imagem Peregrina, pelo Museu Emílio Goeldi, pela caixa d'água da COSAMPA, por São Brás, onde se cruzam as velas no pescoço, pelo Jardim Botânico Rodrigues Alves, etc... E chegamos em Mosqueiro por volta das 10 horas com nuvens passando para lá e para cá.... Fomos direto para o Hotel Fazenda Paraíso de onde podíamos assistir abertamente as ondas castigando, como de costume, todas as beiradas da ilha. Sentamo-nos na parte alta e automaticamente começamos a estudar o cardápio do dia:

- Peixe na Telha
- Filé de Peixe Regional Frito
- Salada Naturalista
- Caldeirada do Tucupi
- Galinha Caipira Inteira
- Etc.. .etc... etc...
Já com um pouquinho de fome, Judite e eu escolhemos logo o PEIXE NA TELHA!!! Qual foi nossa surpresa quando, depois de muito esperar (culpa da telha?), vimos chegar uma bandeja com dois peixinhos parecendo que nos sorriam/gozavam!... Não deu para comer muito depois de tirar as cabeças, a pele e os ossos... mas não vale reclamação, como se diz: nunca se é velho demais para aprender! (ou foi castigo pelo quilo e meio que comera ontem?!!!).  -- Notinha a parte: sugiro a todos os curiosos que explorem a internet o máximo possível para mais detalhes e fotos de todos os lugares em que estivemos. Também sugiro que compartilhem suas fotos pessoais de todo o Encontro.
O tempo foi passando e pouco a pouco alguns decidiram descer e entrar na água, já que a praia foi se expandindo com o cansaço das ondas... também motivados pela aventureira Marina do Tupi. Assim foi a ordem de quem pisou e se molhou nas águas: Marina do Tupi, Marta, Judite, Dita, Toinzé Santana (parecendo sonhar com uma jangada), Tupi, Medina, Fátima (só molhou os pés), Lua, Marina do Alfredo, Edgard/Cátia juntos, Zé Geraldo Assunção, Raimundo e Nazaré... etc... O resto da turma parece que ainda ficou comendo, bebendo, batendo papo ou olhando em silêncio para o outro lado das águas, sonhando com a Ilha das Onças!
 
Apenas um político desavisado ficou ali por perto.
Saímos do Hotel Fazenda Paraíso ali pelas 13:20 horas. Paramos por alguns momentos na pracinha da Vila do Mosqueiro, onde havia um banco chamado “Cadeiro de Cornos” com uma caveira de boi no alto salientada por dois chifres grandes. Alguns se aventuraram a sentar para fotos (nomes não podem ser revelados). Sem querer, ouvi um comentário de alguém: “Se meu marido sentar lá vai levar uma pisa quando chegar em casa”. Tudo terminou sem maiores problemas... assim o esperamos.
       Durante a volta, o guia Guilherme (que não sabia, mas tinha o telefone de quem sabe) finalmente desvendou o mistério do nome da flor branca (que atiçava a curiosidade da turma há alguns dias): VÉU DE NOIVA!!! O que provavelmente causou saudades remotas... Chegamos ao Hotel Grão Pará mais ou menos às 16 horas. Imediatamente todos se espalharam... uns para a Estação das Docas, outros para o Ver-o-Peso (sempre mais pesados com cargas, como o Rosalino), outros para o Restaurante Xícara da Silva... e o resto teimava em ficar olhando para cima para ver as mangas caírem...

NOTA FINAL DO DIA: Ilha do Mosqueiro (nome dado pelos Tupinambás ao peixe Moqueio) foi ocupada pelos estrangeiros, barões da borracha no século XIX.

                                          Tupinambá quer dizer Filho de Tupã.



DIA 25 DE SETEMBRO - 'DIA LIVRE'

   Mais ou menos, o grupo grande se dispersou em subgrupos:
- o subgrupo maior decidiu ir para o Outeiro, aceitando o convite do Chicão/Dita;
- um subgrupo menor foi vadiar no Jardim Botânico-Bosque Rodrigues Alves;
- ainda um restinho saiu por aí e acolá.

(Nota: Limitarei meu sumário/comentário ao subgrupo do Outeiro do qual participei. Talvez apareçam voluntários dos outros subgrupos contando o que viram e o que fizeram... para ficar mais completo o trabalho).


           SUBGRUPO DO OUTEIRO



Levantamo-nos cedo, cerca de 05:30 horas e parece que fomos os primeiros a aparecer para o café da manhã, sempre oferecendo muitas frutas... até maçãs!!! Depois, do lado de fora, houve uma pequena confusão com respeito ao transporte. Acabaram uns indo no táxi-kombi do Luís da Van, outros no carro do Chicão e outros de ônibus... Apenas uma notinha: a atitude adamante do Easista Alfredo de não querer ir na kombi onde já se encontrava sua Marina, dizendo que era claustrofóbico e coisa e tal... Não houve como convencer o Craque!!! Pegou o ônibus. Ele tinha um pouco de razão, pois na kombi já havia 14 pessoas... e, pelo menos, não pagou nada, como representante da terceira idade! Depois de tudo resolvido (não mencionando alguns xingamentos), arrancamo-nos... Pegamos a Estrada Velha do Outeiro, passamos pela Ponte Sebastião Oliveira (1,5 Km) sobre o Furo Maguari, entramos na Estrada do Outeiro e, finalmente, na Avenida Paulo Costa, que nos levou à Praia Grande – evitamos de propósito a Praia do Amor. Eram já 10 horas e tantas... Fomos logo para as cadeiras e mesas na praia que pareciam já nos esperar... debaixo das árvores. (Nota à parte: um dos Easistas – não é bom mencionar o nome - estava com a barriga um pouco desarranjada e foi logo ocupando o único banheiro, deixando a porta um pouquinho aberta, olhando calmo para fora para desanimar os outros candidatos também necessitados. Ficou sentado no ‘trono’ um bom tempo... assim que saiu, uma empregada do restaurante logo avançou com uma vassoura e um balde d'água para refrescar tudo.) O som da música continuava alto e logo ficamos sabendo que era de autoria da Dita e dos filhos. Tentamos comprar um CD, mas não foi possível. Espero que Dita comente algo sobre o conjunto e mesmo que nos presenteie aqui com um número...
Para não ficar para trás o restaurante vizinho também começou com suas músicas, e os sons de lá e de cá começaram a abalar a Praia Grande. Sem esperar muito, lá estavam dançando o Carimbó, Marina do Tupi e Zé Geraldo Assunção, no meio do pessoal de outro grupo de turistas... inclusive umas da terceira idade bem reboladeiras! Apareceram vendedores ambulantes de bijuterias, de queijo assado na brasa na hora, de abacaxi gelado... fotógrafas profissionais... etc... Pouco a pouco, muitos resolveram se banhar... podia-se ouvir bem claro a fala mineira do ‘mineirão’ Caio... Em um dos momentos de descanso, o Easista Lua, sempre muito prestativo com a garrafinha da Germana Heritage, ofereceu-nos os seguintes prêmios para as melhores fotos:
  - Primeiro Prêmio: uma semana livre na Fazenda Vista Alegre ajudando a fabricar a Germana. (Sugiro que chamemos este Prêmio de ‘MARCOS ROCHA’ em homenagem ao saudoso Marquinhos que começou com essa ideia).
  - Segundo Prêmio: um conjunto de 3 garrafas da rara Germana Heritage (10 anos em tonéis e com preço de quase 300 reais a garrafa!)
   - Terceiro Premio: uma coleção de 7 garrafas da Germana (diferentes modelos).
Agora vamos ver como resolver este assunto.

   Cansados, resolvemos voltar, passando antes pela casa de praia do casal Chicão/Dita. Ali ficamos por algum tempo bendizendo os banheiros... Também nos assustamos com a toucerona de bambu no quintal que mandava sombras para todos os lados como querendo dizer: “aqui o rei sou eu!!!”. Alfredo, o teimosinho, pegou o ônibus de volta. Chegamos ao Grão Pará e ficamos do lado de fora assistindo a instalação das arquibancadas e, de vez em quando, o barulhinho de uma manga caindo. Daí a pouco, todos desapareceram... fomos preparar-nos para o jantar de despedida.

Obrigado ao Chicão/Dita pelo dia no Outeiro!!!

  JANTAR DE DESPEDIDA: Residência do casal Raimundo/Nazaré – 19:30 horas.
                      Travessa Segunda de Queluz - Bairro de Canudos

    Todos excitados e se coçando no Hotel Grão Pará já esperando por esse grande evento, apesar de não contarmos mais com a presença de Liana, Fátima, Siovani/Rosimere, Alfredinho/Blenda... Outra vez contratempos com relação ao transporte! Mas tudo ficou resolvido pacificamente dessa vez. Lá fomos, o bando de Easistas/Convidados, parecendo voltar ao tempo em que partíamos afoitos com sacos/mochilas nas costas para devastar as frutas das cercanias da EASO/DOM CABRAL em Campo Belo. Porém, dessa vez, todos bem arrumadinhos... não dois a dois nas ruas, mas quatro a quatro em táxis, sem fazer força – a não ser para enfiar a mão no bolso para o pagamento.  Lembrei-me, outra vez, do nosso saudoso Bessa, que escreveu nas Crônicas/março de 1960: “JÁ PROVAMOS DE TODAS AS FRUTAS QUE EXISTEM NESTES MATOS DAQUI...”. Por falar nisso, Marquinhos mencionou uma vez que sua fruta preferida era o ARATICUM. Lembranças?!!!

   Chegamos desconfiados no endereço da residência de Raimundo/Nazaré: portão grande/alto de aço, muros altos com fios de arame por cima, não muita gente por perto, etc... Finalmente, para confirmar, perguntamos a uma vizinha que se aventurou do lado de fora de sua casa vendo tanta gente na rua, falando aquele sotaque mineiro: - “É aqui a casa de Raimundo?” - alguém, sempre afoito, perguntou. -”Não, sinhô! Esta é a residência oficial do COMANDANTE NONATO!!!”. Tudo esclarecido, alguém mais sabido que entendia de botões elétricos apertou uma campainha de comunicação e, imediatamente, os portões foram se abrindo e lá vinham de abraços abertos, sorrindo, o hospitaleiro casal Raimundo/Nazaré dando as boas vindas a toda aquele mineirada, que pisou com cuidado o pátio todo calçadinho de preto e branco com mesas arranjadas no lado de paredes altas... no outro lado, estavam o músico Geraldo Braga mergulhado nos seus ritmos; as panelas do ‘self-serve’ jantar cujo dono, João Mineiro, nasceu em Minas; e bem perto, uma coleção de garrafas de bebidas – sobretudo cachaças de marcas variadas com a Germana na frente . O Senhor Francisco, auxiliar de Raimundo ajudava sorrindo... parecia um pouco com o Bessa! Fomos saudados pelos filhos de Raimundo/Nazaré:
 - Andrei Vicente/esposa Adal Milena – filhos: Adrielle, Andra, Antônio José, Andrei Nonato;
 - Adriano e noiva Juliana;
 - Artur e noiva Jamille.
Também estavam presentes as irmãs de Nazaré: Rosa Maria, Maria das Graças e Maria de Magaly.

 O anfitrião Raimundo foi logo me agarrando de lado para mostrar a parte de baixo da residência, sobretudo seu QG de onde fala sempre conosco no Skype, ou mesmo transmitindo mensagens pela internet... Fala muito animado o nosso Grande Raimundo!!! Depois fez questão de me mostrar cuidadosamente sua coleção da ‘mardita’ (o que meus olhos já haviam visto desde que pisei no pátio). O bom era que se podia tirar uma bicadinha de todas sem cerimônia. Sentimo-nos em casa. A lua, lá em cima, acompanhava tudo com clareza. O Lua (nosso Walter Caetano) sempre por perto, sorrindo feliz. Parece que houve um tempo em que, ouvi dizer, Raimundo queria começar uma filial da Germana no Sítio Espírito Santo, mas foi desaconselhado por não ser permitido o plantio de cana de açúcar por lá... (Uns dos motivos porque Raimundo ainda é meio nervosinho com as coisas). Apenas uma sugestão: por que não tentar fazer uma Germana 'whisquizada' de beterraba, Raimundo?!!!
Jantar de encerramento - colagens

O jantar tipo ‘self-serve’ foi oferecido (e muito apreciado) pelo mesmo grupo que o fizera no Sítio Espírito Santo como já foi mencionado. Tudo estava caminhando como devia, quando o Easista Rafael de súbito pegando o microfone, convidou somente os Easistas presentes, fora as esposas e os convidados... o que não pegou muito bem, pois em tudo agora deve haver pelo menos 30% de participação das mulheres. Porém elas comentaram com ardor que querem participar 100%, desde que vêm acompanhando os Encontros e são partes ativas em tudo que passa. Muito justo!!! Também os convidados devem ter voz... Sem mais música, Rafael foi logo assessorado por Lulu e Raimundo, que de uma certa maneira coordenaram a discussão. Rafael, muito sabido e usando o bom senso, parecendo notar que a coleção da ‘mardita’ estava seguindo a maré baixa, atacou logo os seguintes pontos: frequência, duração e locais dos futuros Encontros. O Easista Tupi também estava ao lado... Ficou aprovado pela maioria de mãos levantadas o seguinte:

-- frequência dos Encontros: uma vez por ano;
-- duração dos Encontros: de 3 a 6 dias dependendo do local;
-- local dos Encontros: deve ter caráter/atrações turísticas.

Então foram sugeridos alguns lugares como Fortaleza (onde o filho de Alfredo, o Alfredinho, seria o contato; Bonito no Mato Grosso do Sul e outros no sul do país... Morretes, sugerido por Lua, foi bem falado, mas de acordo com minhas anotações, não ficou clara a sua aprovação. Parece que o Lua tem algumas cartas fortes na mão. Aproveitando a oportunidade para inserir aqui a sugestão de convidar oficialmente, através de uma cartinha, os padres crúzios, tanto de Belo Horizonte como de Campo Belo, pois queiram ou não, são nossas raízes. Ademais desses pontos discutidos, Tupi também sugeriu a criação de um fundo para ajudar os Easistas necessitados a participarem dos Encontros; a  proposta rejeitada. Sem dúvida, necessitamos uma poupança antecipada preparando-nos adequadamente para esse fim. Sugiro aqui, que se alguém souber de alguém nessa situação, que um grupinho disfarçadamente, sem muito alarde, tome a iniciativa para ajudar sem que isso fique uma coisa de caráter permanente. Afinal devemos ser guiados pelos nobres princípios de: ‘honestidade, justiça e bondade’ (“FAÇAS ISSO E SERÁS FELIZ”).

           A festa continuou mais um pouco...  houve até corajosos que caíram na dança, incentivados pelos pares Adriano/Juliana e Artur/Jamille, que sabiam bailar de verdade, sobretudo juntinhos!!! Foram lembrados, em conversas, os que já estão do “outro lado do caminho”. O Easista Edgard resolveu mais uma vez a nos brindar com suas canções. Voltamos para o nosso hotel após as 23 horas... menos o Lua que devia pegar voo de volta durante a noite. Realmente não sei se alguém ainda deu uma escapulida (saudades do tempo de seminarista) e foi fazer umas farras ali na Praça da República dizendo que foi apenas chupar mangas!!!


DIA 26 SETEMBRO

      A maioria da turma estava programada de voltar para suas casas hoje pela tarde. Apenas um grupinho voltaria no sábado. Como o voo só seria de tarde, Raimundo/Nazaré, Zé Geraldo Freitas/Marta e este relator (Judite ficou no hotel arrumando as malas) saíram pela manhã – tendo Raimundo como piloto do seu carro – para dar uma voltinha de caráter mais espiritual: visita aos lugares onde os crúzios deixaram sua marca:
José Geraldo, na frente da Igreja de São
Sebastião, aponta para a figura de
Theodoro de Celis
Igreja de Santa Cruz
A CRUZ. Primeiro paramos na Paróquia de São Sebastião, antigamente administrada pelos crúzios. Surpresa em ver na parede da frente, do lado de fora, uma pintura grande do Beato Theodoro De Celis (o fundador da Ordem da Santa Cruz). Ainda se via também, mais ao lado, a cruz ‘crúzia’. Fomos levados para uma sala onde havia na parede um conjunto de quadros/retratos de vários religiosos, entre eles muitos crúzios como Pe. Guilherme e Pe. Tiago (que hoje vivem em Belo Horizonte). Depois visitamos a Paróquia da Santa Cruz, onde se lia na frente: PELA CRUZ A VIDA.
O autor destas bem traçadas linhas
na frente do marco da Igreja de Santa
Cruz
Aí então a cruz ‘crúzia’ estava por toda a parte!!!  Lá estão construindo um prédio para servir como Centro Evangélico e diversos trabalhos de assistência social. Será chamado TEÒFILO DALESSI em homenagem ao padre crúzio que também vive em Belo Horizonte. Fomos informados de que a igreja tem boa acústica. Notamos que em todos os lugares por onde passamos as igrejas quase sempre tinham o mesmo estilo gótico (As igrejas de Belém, da Vila São Jorge – Dezoito – e também a igreja de São José em Leopoldina...)

       Sem perder muito tempo seguimos para o Cemitério Central. Estacionamos na rua e fomos passando por meio de muitos vendedores de flores e velas até que conseguimos entrar no portão principal. Dentro, ficamos perdidos por uns momentos, sem a mínima ideia de onde ir. Então Raimundo, dando um tapa na cabeça, disse que o túmulo era de mármore preto. Não ajudou muito, pois a metade era de túmulos pretos... mas nos espalhamos... muito difícil de caminhar entre os túmulos, sem nenhuma ordem geométrica. Pula daqui, pula dali.... salta daqui, salta dali...(ouvi alguém como que dando uma xingadinha)... finalmente sucesso!!! Raimundo acenou de longe alertando-nos que havia encontrado o jazigo. Assim que chegamos começamos a limpar tudo, jogando matos para os lados e também outras coisas. Limpamos, espanando com cuidado a tampa com 7 nomes de padres crúzios, entre eles o de Pe. Humberto Nienhuis (muito popular entre os Easistas). Creio que pagamos algo a uma senhora que estava por perto oferecendo-se para limpar mais direitinho o túmulo. Ficamos mais aliviados. Começamos a sair do local devagarinho e em silêncio... parece, então, que ouvimos um ruído atrás... Seria de manga caindo? Seria do trabalho da senhora? Ou seria uma daquelas cutucadas/daqueles coices do sempre saudoso Pe. Humberto??? Raimundo, olhando para todos os lados, prometeu guardar o local do túmulo num cantinho de seu cérebro. Voltamos para o hotel parece que com mais energia, como se tivéssemos conquistado/ganhado alguma coisa especial.
     Lá no hotel ainda foi feita a entrega de um presente do grupo ao Guilherme, agradecendo-lhe seu desempenho. Edgard representou o grupo.

     Foi um Encontro memorável!!! Oxalá tenhamos um Encontro Belém II não muito distante! Rafael tem de colocar isso em votação logo, com 100% de participação das esposas Easistas e também de convidados. A Ilha de Marajó, Salinas e, até mesmo, Maracá, além do Cemitério Central.
Que sonhem com os anjos!!!
O Caminho é um só: A ESTRADA DE BELÉM. A direção certa é uma só: A ESTRELA DO CAMINHO DE BELÉM.

QUE O VI ENCONTRO DOS EASISTAS EM BELÉM SEJA SEMPRE RELEMBRADO

“BELEM MEMORANDA EST”        


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Nazaré e Nonato em Senhora de Oliveira

Foto 58 - José de Lourdes
e Lulu
 


Foto 57 - José de Lourdes Oliveira e Nonato
 

Nonato e Nazaré, um dia depois do II Encontro de Campo Belo, aproveitaram a estada em Minas para conhecerem Senhora de Oliveira. Na ocasião, encontraram-se com o José de Lourdes Oliveira, o Canhão, o momento foi captado pela câmera.













Foto 59 - Nazaré, Nonato e Maria José

Foto 60 - Nazaré, Lulu e Nonato
Foto 61 Nazaré e Nonato