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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

NONATO E NAZARÉ RETORNAM A MINAS


Nazaré e Nonato,f oto de 29 jan/2015
Esteve em Minas o casal que coordenou o último Encontro realizado em Belém em 2014.  Veio em missão familiar e para contatos com amigos easistas. Nonato e Nazaré aproveitaram a oportunidade para conhecer um pouco mais o roteiro do próximo Encontro em Morretes.  Os dois easistas chegaram a Belo Horizonte no dia 20 e voltaram a Belém do Pará no dia 30 de janeiro de 2015. Pouco tempo, mas, como são dinâmicos e bem relacionados por aqui, conseguiram fazer milagres em termos de contatos e passeios. Nonato é um bom interlocutor para assuntos de encontros: tem sangue de aventureiro, gosta de ir e vir, e traz  na bagagem a vantagem do pioneirismo (foi um dos mentores dos Encontros easistas) e, além disso, teve  excelente atuação no VI Encontro.




Dona Iraci

Dona Iraci, entre Nonato e Nazaré, 
no dia 21 de janeiro de 2015
Um bolo e três velas  marcam um
 século de vida proveitosa.
Nonato e Nazaré passaram o dia 21 com Dona Iraci, a razão primeira dessa viagem, queriam comemorar os seus 100 anos. Dona Iraci, a quem Nonato considera como mãe, pois era quem o acolhia em suas férias quando o ex-seminarista estudava na EASO de Campo Belo, está em pleno vigor: esbanja  saúde,  simpatia e a tranquilidade de quem pela vida tem distribuído nada menos do que amor e alegria. Na casa de Dona Iraci, Nonato tem irmãos e irmãs, sobrinhos e sobrinhas e chega a ser até tio-avô. Quando fala de Dona Iraci, parece que a memória se lhe abre um grande livro de recordações e velhas emoções pousam sobre o experiente "Comandante".  Só não conhece cada paralelepípedo da Rua Bauxita, em Santa Tereza, porque a modernidade da cidade os substituiu pelo asfalto. Lembra-se das peladas na rua e dos amigos que ali fez.   Razões tem para ser tão grato, esta senhora, nos anos 1960, não apenas abriu sua casa e deu-lhe guarida durante as férias escolares, mas o tornou um membro da família, como ele diz: "ela me tratava como se eu fosse realmente um filho e dava-me de tudo que um menino precisa. Eu me sentia em casa". Assim, aquela casa fez de Nonato um filho; e dos filhos de Dona Iraci, seus irmãos. 

Pampulha


Nazaré e Nonato na frente  da igreja
da Pampulha
No dia 22, pela manhã, o casal e Lulu  foram a passeio pelo  entorno da Lagoa da Pampulha. Nada mal para uma esticada pelas margens da lagoa e posar para fotos na frente da famosa igrejinha de São Francisco de Assis, contornar  a lagoa de carro - são 18 quilômetros - e dar um paradinha no Museu de Artes da Pampulha - MAP só para apreciar algumas obras de arte e conhecer um pouco da história da construção da lagoa, desde o prefeito Otacílio Negrão Lima (1936) até JK (1943),  Por ali veem-se a Casa do Baile, o Mineirinho, o Mineirão, o Iate Clube, o pórtico do zoológico e a entrada da famosa Toca da Raposa. A lagoa, apesar de ser ainda muito poluída, não tem mau cheiro e, nas suas margens,  pode-se respirar a beleza das obras curvilíneas de Oscar Niemeyer e apreciar os paneis de Portinari, especialmente na Igrejinha de São Francisco,  com seus  motivos cravados ao lado do altar, onde os animais se achegam ao culto.


Jantar árabe

Serra do Mar Paranaense, vista a partir  do trem que
 vai de Curitiba até Morretes
À noite do dia 22,  o casal reuniu-se  com alguns amigos de BH num restaurante de comida típica árabe. Com a presença do Lua (leia-se coordenador do próximo Encontro) e o reforço de Siovani e Rose, José Geraldo Assunção e Lulu, Nonato e Nazaré foram o centro das atenções. Nessa reunião, o Lua apresentou suas ideias básicas sobre o próximo Encontro e mostrou fotos da região de Morretes. O Encontro foi assim esquematizado: Plano inicial do VII: dia 22 de setembro de 2015, chegada a Curitiba; dia 23, ida de trem de Curitiba para Morretes. A partir de Morretes,  o grupo fará vários passeios pela região, que é rica em motivos turísticos e belezas naturais. Dia 26, retorno (ainda não muito bem definido). Essa programação inicial deverá ser confirmada pelo Lua para que cada um dos encontristas possa antecipar sua programação e conseguir comprar passagens aéreas a preços de promoção, a exemplo do que aconteceu no Encontro de Belém. Quando houver a confirmação das datas e dos pontos de embarque de ida e volta, todos serão informados por e-mail e pelo Blog. Por enquanto, com essas informações, os interessados já podem ir conciliando a agenda de 2015 e nela encaixando as Serras Paranaenses.

Os dias 24 e 25 foram reservados para os compromissos sociais com irmãos, igreja e outros passeios em Belo Horizonte.

Zona da Mata Mineira

A partir da esquerda: Benoni, Manoel, 
Chiquinho, Alfredo, Marina, José
Maria Fontes, Marcos, Nazaré, 
Nonato, Rafael e Alberto
Medina (foto de 28 jan/2015)
Do dia 26 a 29, o casal realizou uma viagem que o levou a  Juiz de Fora, a Argirita, a Leopoldina e  Recreio. Em todo o trajeto, esteve sempre rodeado por amigos. Juiz de Fora conta com  um grupo de easistas  que sempre mostra presença nos pequenos e grandes Encontros, e dessa vez não foi diferente. Aos easistas Nonato, Rafael, Benone e Alberto Medina, os quais podemos chamar de pioneiros, juntaram-se outros que gozam de grande prestígio entre todos os ex-seminaristas, como Chiquinho, Manoel, José Maria Fontes e Marcos Cardoso Paula (clique no nome para ver uma foto de 1954).
A partir de Juiz de Fora, o casal e os easistas Benone, Rafael e Alberto Medina foram até Leopoldina/Recreio e no caminho passaram por Argirita. Neste trajeto,  outros easistas foram contactados:   Lídio (Leopoldina),  Edison  e José Firmino (Recreio).


Esta viagem foi assim relatada pelo Nonato:

Juiz de Fora

"Na verdade, minha ida  a Juiz de Fora tinha como objetivo convidar o Rafael para que fosse comigo a Leopoldina para que eu pudesse me encontrar com o Lídio,  também colega de seminário, que lá viveu nos anos de 1957 a 1959, se não me falha a memória, e que nunca participou de nossos Encontros porque não tinha condições de ir por se achar doente. O gostoso foi que, não só o Rafael, mas também o Benone e o Alberto Medina, o Barata, no dia 27 de janeiro, nos acompanharam nessa aventura. 

Argirita


Antônio Medina e Argentina Gonçal-
ves Medina 
Alberto Medina, Benone e Nazaré, em 
pé. Antônio Medina, Rafael, Nonato
e Argentina Gonçalves Medina, assen-
tados.
Antes de chegarmos a Leopoldina, passamos por Argirita, onde fomos até a casa dos pais do Barata, o senhor Antônio Medina e a senhora Argentina Gonçalves Medina,  e tivemos a felicidade de conhecê-los: ele com 97 anos e ela com 94, ambos sofrendo com o peso da idade, mas muito felizes. O senhor Antônio, apesar da idade avançada, está lúcido e vibrante como ex-combatente da 2ª Guerra mundial.  
Alberto Medina ao lado da foto do
pai, Antônio Medina, a quem reve-
rencia com justo orgulho. .

Num papo bem descontraído e animado, nos relatou alguns lances de sua vida lá pela Itália, nos idos de 1944 /45, em seguida nos mostrou suas condecorações e quadros alusivos àquela época.







Leopoldina


Nonato, Fátima e Ldio Costa Reis Filho
Em Leopoldina, aproveitamos não só para encontrar o Lídio como também para visitar o antigo convento onde funcionou o nosso Seminário Maior e a Igreja de São José. Procuramos também o nosso colega José Maria Gaetho, o Quadrado:  fomos até à casa dele, num bairro bastante distante, mas, infelizmente, não o encontramos. Por volta de meio dia, depois de procurarmos bastante por estes nossos companheiros, fomos a um restaurante para almoçar quando, finalmente, tivemos a satisfação de nos encontrar com o Lídio, que atendeu nosso telefonema e veio até ao restaurante e nos convidou para irmos até a sua casa, onde fomos bem recebidos e tivemos o prazer de conhecer a sua distinta família. Graças a Deus, este nosso  amigo não está tão doente que não possa participar de nossos Encontros, talvez tenha uma pequena síndrome de pânico, que o impeça de viajar, mas nos prometeu que estará presente no próximo Encontro que vier a ser realizado  em Campo Belo. (clique aqui para ler uma crônica do Lídio escrita em 1959)




Recreio

A rara presença de Edison Júlio da 
Silva, ex-seminaristas da velha
guarda, ao lado de Nonato e rodeado 
pelos easistas. 
Edson em 1953, destaque.
Depois de Leopoldina, fomos até a cidade de Recreio, onde visitamos o colega Edison, que foi um dos seminaristas da primeira turma, em 1953. Em 1958 era o goleirão de nosso imbatível Santa. Cruz. Edison está bastante debilitado, sofre do Mal de Parkinson e vive só em companhia de uma enfermeira, que cuida dele. Nessa cidade, encontramos também  o nosso colega, ex-seminarista,  José Firmino Rodrigues; este é o maior de todos os ex-seminaristas tanto em longitude como em altitude, como a figura de um ''Asterix'', grandão e que, com muita simpatia, nos acompanhou até a casa do Edison e depois nos levou ate sua residência onde conhecemos sua distinta esposa e seu filho (Clique aqui para ler uma crônica do  Edison escrita em 1958).

Na volta, ficamos até às 19 horas em Leopoldina, tentando nos encontrar com o Quadrado, agora em um restaurante onde supostamente trabalhava, mas lá não apareceu para nossa frustração. 

Benoni fala aos convidados do 
jantar dos Medinas (Alberto e 
Maria Conceição). Foto de 28
 de janeiro de 2015
Voltamos a Juiz de Fora, onde no dia 28 , na residência do Barata que com sua simpática e querida esposa , Dona Conceição, nos proporcionou um espetacular Jantar regado a Cerveja com um delicioso tira-gosto. Estando presente neste pequeno encontro: O Medina e sua esposa Conceição, Alfredo e Marina, eu e a Nazaré, Benone, o José Maria Fontes , o Cutia, o Manoelzinho e seu irmão, o Francisco, e o Marquinho  que pela primeira vez nos abrilhantou com sua presença. Neste pequeno Encontro, tratamos de vários assuntos sendo o principal deles o VII que será este ano em Morretes no Estado do Paraná.

O RESULTADO foi que todos ficamos ansiosos,  esperando a programação e a avaliação de quanto serão os custos".




Jantar de despedida em Belo Horizonte

Cebola gigante 
O casal voltou a  BH no dia 29 e, à noite, juntou-se a um grupo de amigos e foi jantar num badalado restaurante de comida típica australiana. Depois de enfrentar uma fila de espera de mais de uma hora, finalmente o grupo de nove pessoas  conseguiu um lugar privilegiado e  com aconchego apropriado para tanta amizade.
Quem foi pela primeira vez aguardou ansioso o petisco inicial: a famosa cebola gigante temperada com pimenta, alho e sal e muitos condimentos; dizem que é frita depois de dois dias de geladeira para o entranhamento de tanto ingrediente.



No sentido horário: Marina, Tupy,
Toninho, Ciléia, Cláudio, Lulu,
Maria José, Nazaré e Nonato 
Toninho e Ciléia.
Estavam presentes nessa "steakhouse": os visitantes, Nonato e Nazaré; o casal Toninho e Ciléia, ele um dos irmãos que o Nonato tem aqui em BH, mais precisamente na casa da Dona Iraci; o casal Tupy e Marina; e o casal Lulu e Maria José acompanhado do filho Cláudio. (duplo clique nas
fotos para ampliá-las)


No dia 30 se despediram de Minas, mas logo voltarão.