sexta-feira, 4 de março de 2011

Os Árabes (Ipsis lítteris)

      
       A Arábia é a  mais ocidental de tôdas as três penínsulas do sul da Ásia. Está situada ao sul da Anatólia, entre o Mar Vermelho, o Golfo Pérsico e o Mar das Índias.  Ao  norte predominam longos e áridos desertos onde não há habitações e onde não medra a mais comum entre as plantas.
       Êste deserto foi sempre uma boa fortificação contra os invasores.
       Há aí alguns oásis, onde os pastores erguem suas cabanas e ficam vivendo. Nas zonas do litoral, principalmente a sudeste, existem as terras mais férteis da Arábia, onde há habitações e plantações; é o único lugar onde se pode viver.
       Os árabes são brancos de origem semita da  mesma raça que os hebreus. Desde os tempos mais antigos a Arábia foi  habitada por êstes povos. Distinguiam-se pelo espírito guerreiro. Agrupavam-se em tribos algumas das quais nômades.
       Os Nômades preferiam cuidar de suas cabras e camelos no deserto, onde muitas vêzes assaltavam caravanas e as pilhavam. Êles tinham seu  chefe, ao qual  chamavam de xeque, que era um ancião venerável.
       A  religião primitiva dos árabes era politeísta. Na cidade de Meca havia um santuário comum, de enorme construção cúbica, ao qual chamavam de Caaba, onde se encontravam centenas de ídolos de pedra, com formas humanas ou de certos animais. Êste templo, diziam ter sido construído pelo patriarca Abraão. Os ídolos eram adorados em cima de uma pedra negra, que o arcanjo Gabriel trouxera alva e resplandecente, a qual se tornou negra pelo pecado dos homens.
       No século VI Maomé fundou na Arábia uma nova religião, monoteiísta, cuja propagação se fez pela "Guerra Santa". Os árabes diziam que o fundador desta nova religião, Maomé, era o mensageiro de Alá. Essa doutrina chamava-se  Islamismo, isto é: dirigir-se em oração sòmente a Deus.
       Órfão e sem recursos, Maomé, quando moço, ganhava a vida dirigindo as caravanas de Kadija, uma viúva muito  rica, com a qual casou aos vinte e cinco anos. Quinze anos mais tarde entregou-se ao retiro e meditação, e dizia ter muitas visões.
      Em 622 Maomé foi condenado à morte; por causa disso fugiu da cidade acompanhado por oitenta prosélitos e encontrou refúgio em Yatreb, cujo nome foi mudado  para Medina-el-Naby, istó é, cidade do profeta. Em 630 tomou a cidade de Meca e mandou destruir todos os ídolos que se achavam na Caaba. Dois anos depois da tomada de Meca, o profeta morreu.
       A doutrina do Islamismo está contida no Alcorão, o livro santo dos maometanos, seu código religioso, social e político.
       Sôbre o modo de rezar, nele está escrito: "Quando vos dispuserdes à oração purificai antes o rosto, as mãos até aos cotovelos, a face até as orelhas, e os pés até os tornozelos". "No mês de Ramadã, comer e beber só vos é permitido até o momento em que a claridade vos deixar distinguir um fio branco dum preto".
       Os mamoetanos acreditam na imortalidade da alma e na existência de um só Deus, Alá, e Maomé é o seu profeta.
       Os árabes foram também ótimos conquistadores pois, em um século estendeu-se seu império dos Pirineus ao Himalaia.
                                     José Aureliano Da Silva.
                                             3a. série.
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TROVAS

"Há pessoas neste mundo
de uma grande presunção,
quem me dera eu ser a metade
do que elas pensam que são"

"Triste passar pela vida,
como a sombra pela estrada,
quando passa é percebida....
passou, não resta mais nada".

"As cabeças de muitas pessoas parecem-se
com as casas, o  andar mais alto é
o pior mobiliado (Bacon)"

"Quem não quer pensar é um fanático;
Quem não pode pensar é um cretino;
Quem não usa pensar é um covarde".

FELIZ NATAL, BOM ANO NOVO, BOAS FÉRIAS.
  

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