segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Egito (Ipsis litteris)

      
       Muito antes de nosso século, antes do nascimento de Jesus Cristo, e também muito antes do maior imperador romano César, floresceu nas belas e ricas margens do Nilo uma nação cujo alto grau de civilização e muito gôsto pela arte, desperta, ainda em nosso dias, grande admiração: foi a nação egípcia.
       Êste país está situado entre dois desertos: um a oeste e outro a leste, e é cortado pelo grande rio Nilo que nasce na região dos grandes lagos e desemboca no Mediterrâneo. Êste rio teve grande influência na nação  egípcia. Após as enchentes, êle deixa na terra um limo preto  que, com calor do sol torna-se úmido e fertiliza a terra.
       Por causa desta fertilidade, as margens do rio começaram a povoar-se de pessoas que formavam grupos de famílias. Estas pessoas, que eram muitas, uniram-se e começaram a fazer canais de irrigação que saíam do rio e que, nos tempos da enchente, transbordavam e deixavam o limo na terra até onde não chegavam as águas do próprio rio.
       O Nilo teve muita influência na navegação e união do país e também facilitou os transportes e as explorações do outro e pedra de granito do baixo Egito. Portanto, pode-se dizer que, sem o Nilo, não haveria o Egito, pois êste é um presente do Nilo.
      O povo, que morava nas margens do Rio, ainda estava sem organização; por isso criou um govêrno cujo chefe recebeu todos os poderes e tornou-se absoluto, tomando o nome de Faraó, isto é: "casa grande".
       Depois que os Faraós começaram a governar, o país começou a progredir; aumentou-se a economia, cultviaram-se as artes, exploraram-se as minas de ouro e granito e inventaram-se os Hieróglifos.
       Podemos dividir o govêrno dos Faraós em duas classes mais importantes: à primeira pertencem os Faraós que cuidaram mais de guerras e conquistas, por isso tinham oficiais bem preparados e, nesse tempo, os soldados gozavam de muitos prestígios. Todavia, o país estava cheio de anarquias com as invasões de outros povos, durante êste tempo.

       À segunda parte pertencem os Faraós que cultivaram a arte e principalmente a arquitetura, como o Faraó Queops que mandou construir seu túmulo com antecedência. Êste túmulo foi feito em forma de pirâmide como o de muitos outros Faraós e é o maior de todos. Por esse tempo o Egito estava no apogeu de sua glória. Mas, logo após esta época em que reinou Ramsés II, veio um período de decadência, seguido novamente por outro período de glória. Depois vieram os persas, que dominaram todo país, e finalmente os romanos, que fizeram do Egito uma provincia romana durante o reinado da rainha egípcia Cleópatra.
       Devemos o conhecimento da história Egípcia ao grande sábio francês, Champolion, que coseguiu, no fim do século passado, decifrar, por meio de uma pedra achada no delta do Nilo, escrita dos egípcios. Essa pedra continha uma inscrição tríplice, uma das quais era egípcia, outra grega e outra demótica. O sábio que conhecia o grego, traduziu-o e fêz a comparação com as outras duas inscrições e tôdas as três apresentavam honras a um Faraó. Assim, comparando os escritos egípcios,  que eram muitos, conseguiu ler a gramática egípcia e traduizr todos os textos dos livros dos egípcios para o francês, que depois foram traduzidos em outras línguas. Traduziram para o português, e assim chegou até nós a história de um povo que viveu há seis milênios atrás.
                                                               Antônio de Ázara Maia
                                                                                      3a. série
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Do Talmud
- "Se velhos te aconselham a demolir e jovens pedem que edifiques, não construas; porque o demolir dos velhos é construir e o edificar dos novos é demolir"
- "O que sustenta o mundo é o hálito puro das crianças que frequentam a escola".
Ditado
"Ninguém sabe, exceto eu, onde me aperta o sapato".

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