quinta-feira, 30 de junho de 2011

Os Crúzios, um encontro de irmãos. Uma bela visão.

por Tupinambá Pedro Paraguassú Amorim da Silva

1-INTRODUÇÃO

                Meus caros amigos e companheiros de caminhada: Encontristas, melhor seria dizer turma dos “ex-seminaristas” da família crúzia, atendendo aos insistentes pedidos de saber mais a respeito da vida dos crúzios no Brasil. Dizem os Padres que eu sou a testemunha viva dessa história. Então aí vai. Certamente que fatos aqui narrados poderão não estar completos (vocês podem completar), todavia procuramos nos ater à veracidade dos mesmos. O que importa é que o nosso testemunho como “membros vivos”, possamos contribuir com a nova vida que se delineia para os Cruzios do Brasil, radicados em Campo Belo, nossa antiga e querida casa. Como é uma longa história, talvez seja melhor publicar por partes. Ok!


2-   HISTÓRICO

                Pessoal, para início de conversa, saibam todos que foi no dia 14 de fevereiro do ano de 1963, na parte da tarde que cheguei a Campo Belo. O Raimundinho veio comigo.  A recepção foi calorosa. Todos estavam no pátio do Colégio “Dom Cabral” nos esperando. Ansiosos e temerosos recebemos as boas vindas do Padre Humberto, diretor da Escola Apostólica “Santa Odília”. Quem foi dessa época deve lembrar como chegamos cansados e apreensivos. Lembro-me bem do Raimundo, do Chicão, do Carraro e do Antônio de Ázara, os demais fui conhecendo gradativamente, assim como os padres Justino, Agostinho, Clemente, Lucas e Cornélio os mais presentes no nosso meio. Os demais quando por lá apareciam ou porque davam aulas no Colégio. Foi o caso dos padres Pedro, João, Artur e Luiz.

                Nesse ano houve uma grande seca, nada de chuva. O Sertão estava muito seco. Um dia numa estrada que passava pelo lado do Seminário ocorreu um fogaréu nas margens dessa estrada. E lá fomos nós, os seminaristas maiores ajudar a apagar o fogo. Quem se lembra desse fato?

                Quanta coisa boa para nos lembrarmos, não é? Vivências, convivências, dificuldades, peladas, passeios, diversões, férias.

                Falando em férias, recordo que não sabiam para onde me mandar. Santana do Jacaré, Belo Horizonte ... Por fim optaram por Leopoldina. Fui adotado pela família do Carraro. Em Leopoldina fiquei conhecendo o Bessa e o Seoldo. O José Maria de Carvalho Coelho já tinha ido para Roma continuar os estudos. Fiquei em Campo Belo nos anos de 1963 a 1964. Em 1965 fui para Leopoldina. Lá, eu, o Carraro e o Antônio de Ázara fomos introduzidos no Noviciado. Mas isso é para outra história.



Sobre os Crúzios convém lembrar que os primeiros Crúzios a chegar ao Brasil vieram respondendo a um chamado e assim assumiram a sua vocação missionária na Terra da Santa Cruz, em Belém do Pará. Isso lá pelos idos de 1934. “Só mesmo a fortaleza na Fé, Dom de Deus, ao lado de uma confiança ilimitada no futuro desta terra... após sofrerem epidemia de malária que causou a morte de muita gente e entre elas de santos Padres Crúzios... os impediu que deixassem o Brasil...” (documento encontrado).

              Foto 212 No pátio do Colégio Dom Cabral, Campo Belo - MG




             Estes primeiros missionários Crúzios se destacaram por sua vivência religiosa, por sua indumentária (hábito branco, cíngulo preto, escapulário preto com a cruz vermelha e branca no peito e a capinha preta - vide foto 215) e trabalho pastoral. Eram conventuais. Todos aqueles que se propuseram a viver a vida religiosa crúzia, não foi por verem como viviam, mas sim como atuavam e pela bondade e amor com que assumiam sua vocação e atuação pastoral.


Poucos conviveram com eles na intimidade da vida conventual para dizerem que gostariam de viver como eles. Apenas desejavam ser como eles, viver como eles, trabalhando pelas almas como eles o faziam. Aliás, diga-se de passagem, parece que não se preocupavam em formar religiosos nativos do Brasil. Os primeiros candidatos foram recrutados pela observação de suas qualidades e virtudes e não por um aprofundamento de conhecimento vital. Também isso era pouco provável, pois os candidatos eram crianças, jovens imaturos que gostavam dos padres João Maria Verkuylen, João Batista Verkade, Pedro van Bree, Henrique Cuppen, Geraldo van der Weiden, Teodoro Arnoldus, José van Duijnhoven, Martinho Arntz, Henrique Plag, José van Duijnhoven, Cornélio Huijgens, Francisco Jutte, Geraldo van der Weiden, Martinho Arntz, Sebastião Sweerts, Teodoro Arnoldus (1934-1939). Padres Antônio Broersen, Guilherme Ivits, Humberto Nienhuis, Francisco Nllesen, Alberto Jagger, Marino Verkuylen, Arnaldo van Kuyk, Egídio Donkers, Luiz Huitema, André Bleeker, Jerônimo Barten, Jaime Meekel (1946-1950). Padres Pedro Schreurs, Cornélio van Vroonhoven, Jorge Custers, Hilário de Jong, Lucas Boer, João Marcelo van Grunsven, Bernadro Rutten, Teófilo Dalessi, Arthur de Haan, Clemente Pepping, Luis Fransen, Geraldo Copray, Justino Obers, Henrique Weinands, Henrique Duimel, Guilherme van de Lokkant, Paulo Bot, André Zegers, Antônio Reijnen, Honório de Laat, José Maria Bakker, Tiago Boets (1951-1959). Padres Francisco Dortmans, Jõao Maria van Doren, Agostinho Reijken, Leonardo Bogaartz, Harolo Hubers, Bernardo van de Vem, Guilherme Potveer, Tiago van Winden, Cristiano Kuppens, Geraldo van Kemenade, Pedro Dekker, João Antônio Beukboom, Cornélio van Stralen e Teodoro Verbruggen (1951-). A maioria passou por Belém-Santa Izabel do Para, outros por Belo Horizonte, Leopoldina, Miracema, Juiz de Fora, Astolfo Dutra, Rio de Janeiro e Campo Belo.
Foto 213 Casa da Barão

Ao todo, salvo maior engano, foram sessenta Padres Crúzios que pela Terra da Santa Cruz passaram. Hoje contamos com os padres Leonardo Bogaartz, Guilherme van de Lokkant, Teófilo Dalessi, Haroldo Hubers, Tiago van Winden e Teodoro Verbruggen. São os “Últimos dos Moicanos” originários da Província Holandesa (européia). QUAIS DESSES INFLUENCIARAM EM SUAS VIDAS? QUEM LHES SERVIU DE EXEMPLO? SEJAMOS GRATOS!

2.2-      O DESEJO DE CONTINUIDADE


Somente a partir de l948 os Crúzios chegaram a Minas Gerais e ai se desencadeou todo um processo racional de recrutamento elaborado, empreendido e desenvolvido pelo Padre Marino Verkuylen e, de forma muito resumida pelos demais padres em suas paróquias.



Em termos de “produção”, o trabalho foi um pouco infrutífero. Em uma primeira instância, apenas um brasileiro chegou ao sacerdócio. Foi o Padre Antônio de Araújo Bessa. Um grande hiato tomou conta da história da formação de novos Crúzios no Brasil.

Até que, de repente, uma luz brilhou no túnel e houve um novo começo. Padre Francisco Sinvaldo, Padre José Antônio, Padre Carmito (?), Padre José Maria e agora, nos dias de hoje alguns professos dão maior alento e esperança à continuidade da Província. Como é o caso do Padre Julio, do Padre Wilson, do Padre José Cláudio e do Padre Elione, este último filho de Campo Belo e ordenado no dia 18 de junho desse ano.

Circunstâncias pessoais ou de divergências internas, os Padres Crúzios brasileiros: José Antônio, Carmito, Francisco Sinvaldo e José Maria e agora o Padre Teodoro estão vivendo sua vocação como Padres Diocesanos. Há um dito interno que nos consola: “Os Crúzios do Brasil não perderam seus padres. Eles os prepararam para bem servir à Igreja do Brasil”.  Só isso já bastaria para fundamentar a presença dos Crúzios no Brasil e seu trabalho pastoral e missionário. Mas só isso não bastou; a semente da Cruz ficou em Belém do Pará, Campo Belo, Belo Horizonte, Leopoldina, Rio de Janeiro, Juiz de Fora, Miracema, Astolfo Dutra e nos diversos lugares por onde nossos queridos Padres Crúzios passaram.



Coisas novas estão acontecendo na Família Cruzmaltina, na Família Crúzia da qual de alguma forma nós participamos. Chegou a hora de nós, como partícipes dessa família, nos coloquemos a disposição dessa nova dimensão de fazer brotar  uma NOVA FAMÍLIA CRÚZIA, POIS AFINAL “IN CRUCE SALUS MEA”, traduzindo: “NA CRUZ ESTÁ A MINHA (NOSSA) SALVAÇÃO” e “PELA CRUZ A VIDA”





3-                  CONCLUSÃO

Essa narrativa vale para nós também. Nós não nos perdemos. Hoje somos cristãos autênticos. Bons pais de família. Excelentes profissionais em quase todas as áreas de conhecimento. A disciplina, o conhecimento, a cultura e o sentido de saber enfrentar a vida com dignidade, dedicação, trabalho e fé nos inspiraram a sermos o que hoje somos. SOMOS GRATOS.



Mas não ficamos por aí. Através de um trabalho silencioso, criterioso e paciente de nossos amigos e dedicados ex-seminaristas conseguiu-se encontrar um bom número de adolescentes e jovens daqueles que passaram pela Escola Apostólica “Santa Odília” e pelo colégio “Dom Cabral”, em Campo Belo.



Nesse esforço de resgatar as imagens, as lembranças dos bons e velhos tempos, conseguimos nos reencontrar. Já nos reunimos por duas vezes. Onde? Ora, só poderia ser em Campo Belo. Foram dias maravilhosos. Alegria, comemorações, conto de “causos”, passeios, almoços, jantares, bate-papo e umas biritinhas para festejar os encontros. No primeiro só estiveram presentes os “ex’s”. Foi bom, muito bom. Mas queríamos muito mais. Já no segundo, quem quis trouxe esposa e filhos.



Meus irmãos, amigos de caminhada e companheiros de ideal:

FELICIDADES PARA TODOS – CONTAMOS COM SUAS “ESTÓRIAS” PARA SEREM PUBLICADAS – REPORTAGENS – FOTOS E PRESENÇA AMIGA NO PRÓXIMO ENCONTRO

Um fraternal abraço.
                             

Foto 214 Autor               
Tupinambá Pedro Paraguassú Amorim da Silva (vulgo Tupy)

tupypedro@yahoo.com.br – 021 – 31 – 34824069 // 021 – 31 96354069

Sabará, 20 de junho de 2011



CE/AJF/EMA

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ordenação do padre crúzio Elione Correa.

No dia 18 de Junho de 2011, sábado, houve em Campo Belo MG a ordenação Sacerdotal do diácono Elione Correa, pelo Bispo da diocese de Oliveira,  Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro.

Encontristas da Easo que compareceram: o presidente do Encontro de 2011 e diretor do Colégio Dom Cabral, Eustáquio de Azevedo Silva e sua esposa Maria Aparecida Silva Azevedo, O casal José Tito Gonçalves e Marly Gomes Alvarenga, e Tupinambá Pedro P. Amorim da Silva.
Elione Correa (31) nasceu em Campo Belo MG (52000 habitantes, 210 kg de BH), mas viveu alguns anos na zona rural do município de Aguanil (3500 habitantes). Graduado em Fiosofia pela PUC de Minas Gerais, e em Teologia pela Universidade Angelicum de Roma, fez também especialização em formação para a vida religiosa em Chicago, EUA.
As fotos são de autoria do Conselheiro Editorial  deste Blog, José Tito Gonçalves, que disse: "toda a cerimônia foi emocionante principalmente para aqueles que sabem o que está acontencendo, e acho que o momento mais importante foi o da entrega do candidato, quando o mesmo colocou as suas mãos dentro das mãos do Bispo, num sinal de doação total a serviço da Igreja (foto 208)"


Foto 201 Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro (o que tem a cabeça
coberta por uma mitra característica dos bispos)
Foto 202 O Diácono Elione é abençoado pelo Padre João Maria sob o olhar
do padre Haroldo

Foto 203 - do fundo para o primeiro plano: padre José Cláudio, padre João Maria,
padre Haroldo e padre Theodoro
Foto 204 Padre Haroldo (no centro da foto)
Fato 205 O casal Marly e José Tito, durante a cerimônia de ordenação
Foto 206 Tupi ao lado do padre Theodoro
Foto 207 O diácono Elione recebe a benção
do padre João Maria.




Foto 2008 O momento que simboliza a doação que o novo padre faz de si mesmo para os serviços da igreja.

Foto 209 O Padre José Cláudio a aben-
çoar o diácono Elione
Foto 210 O diácono Elione, momentos antes de ser ordenado padre, em humilde meditação.



******Bastidores da Ordenação ********
Foto 211 José Tito, Marly e Tupi


Foto 212 Tupi e o bombardão da
sancristia

terça-feira, 14 de junho de 2011

Regimento do Blog dos Encontristas da EASO

     




 

CAPITULO I
Das Finalidades do Blog

Art. 1º -Publicar relatos de experiências, entrevistas, artigos, textos diversos, crônicas e resenhas de seus membros efetivos, entre outros, sobre a história da Escola Apostólica Santa Odília, o Colégio Dom Cabral, os encontros dos ex-seminaristas da EASO e viagens de seus membros. Dentro de seu foco e escopo, o Blog publicará links ou elos para artigos correlatos de interesse de seus membros.

Parágrafo1º: são membros efetivos do Blog dos Encontristas da EASO:

· Todo ex-seminarista da EASO que tenha participado de pelo menos um encontro (membro automático);

· Todo ex-seminarista que tenha enviado para a coordenação do encontro seu nome, endereço e dados para cadastramento;

· As esposas dos ex-seminaristas membros;

· Filhos e netos dos ex-seminaristas que assim o desejarem.

                   

Parágrafo 2º: Foco e escopo do Blog dos Encontristas da EASO.

Seu foco é o que acontece durante os encontros e tudo que motiva seus membros efetivos, suas vidas, suas viagens, e o que possa interessar e que não fira a intimidade e privacidade deste grupo de amigos, cuja amizade se alicerça em experiências e vivências da época em que compartilharam situações, locais e cultura marcantes em suas vidas. O escopo não é o tema, mas o grupo.

Parágrafo 3º: Não serão publicados: textos, palavras, vídeos e qualquer forma de manifestação que mostre preferência político-partidária, ou que discrimine religião, raça e grupos minoritários.

Art. 2º. – Os textos assinados são de inteira e plena responsabilidade dos seus autores, não cabendo aos demais titulares do blog ou ao Conselho Editorial qualquer corresponsabilidade por opiniões, conceitos e juízos emitidos.

Parágrafo 1° - Por entendermos que, numa sociedade que pretende ser cada vez mais democrática, aberta e pluralista, debates, opiniões e pontos de vista divergentes são saudáveis e sempre bem-vindos, desde que se manifestem em linguagem e termos adequados, fica estabelecido que, em caso de discordância de algum leitor com relação a opiniões, conceitos e juízos emitidos num determinado artigo ou crônica, sejam feitos o registro, a contestação ou a crítica ao(s) autor(es) através de comentário postado no espaço destinado a tal finalidade no rodapé de cada post ou, se o discordante preferir assim, poderá manifestar sua opinião e/ou seu ponto de vista contrário ou divergente através de artigo ou crônica que será submetido à apreciação do Conselho Editorial e, posteriormente, publicado como um novo post.



CAPÍTULO II

Da Organização



Art. 3º - O Blog é administrado pelo Editor, Conselho Editorial e pelos seus membros efetivos. O Editor deverá ser membro integrante do Conselho Editorial e presidi-lo, quando em reunião, e consolidar seus produtos, quando funcionando por meios remotos. Fica instituído as funções de  Sub-editores do  BLOG. Os Sub-editroes serão substituos do Ediotr nos eventuais impedimentos deste.

Parágrafo único – Em caso de impedimento definitivo do titular, o Conselho Editorial deverá escolher um de seus integrantes para assumir interinamente a editoria.

Art. 4º - O Conselho Editorial será constituído por um número mínimo de 7 (sete) e máximo de 20 (vinte) membros efetivos, eleitos durante os encontros dos ex-seminaristas, sendo que o seu mandato será o do tempo que transcorrer entre um encontro e outro.

             Parágrafo 1º: até o próximo encontro, o editor escolhido no encontro de 2010 formará um conselho provisório que funcionará, nos termos deste regimento, até que a assembleia geral decida sobre o assunto.

Parágrafo 2º: os membros do Conselho Editorial deverão ter no mínimo um ano de participação como membros efetivos do Blog



Art. 5º - A Equipe Editorial será formada por membros efetivos de preferência que tenham disponibilidade para revisar textos, ajudar na editoração e formulação de políticas de conteúdo do Blog e sugerir pautas.

CAPÍTULO III

Das atribuições do editor e dos sub-editores

Art. 6º - Administrar a redação do Blog e fixar, juntamente com o Conselho Editorial, a política editorial.

Art. 7º -Receber, apreciar e coordenar a revisão dos artigos e decidir quanto a sua publicação.

Art. 8º - Coordenar a participação dos membros do Conselho Editorial.

Art. 9º -Estabelecer o planejamento gráfico do Blog, auxiliado por um profissional da área (quando possível).

Art. 10º – Redigir editoriais sobre assuntos de interesse dos membros efetivos do Blog e demais leitores (contando com a colaboração Ad Hoc de um ou mais membros efetivos do Blog).


CAPITULO IV

Do Conselho Editorial

Art. 11º – O Conselho Editorial tem como função colaborar com o Editor na consolidação e manutenção do Blog, auxiliando na divulgação de seus propósitos e emitindo pareceres sobre o conteúdo e alinhamento das publicações veiculadas com o escopo do blog.

Art. 12º – Ao Conselheiro, caso requisitado pelo Editor, cabe proceder à revisão editorial de artigos e outros informes encaminhados, dando o seu parecer quanto a:

a) Importância;

b) Conveniência;

c) Ajustamento às normas editoriais;

d) Ortografia;

e) Estilo e conteúdo.



Parágrafo 1º - No caso de aceite para publicação, o manuscrito submetido à apreciação deve vir acompanhado de parecer favorável do revisor e as sugestões de modificações, quando pertinentes, devidamente justificadas.

Parágrafo 2º - Manuscritos que requeiram grandes correções para serem aceitos deverão ser submetidos aos autores para sua concordância ou não com as alterações sugeridas. Caso os autores não concordem com as modificações sugeridas, o artigo não será publicado no blog.

Parágrafo 3º - No caso de rejeição do manuscrito submetido à revisão, o revisor deverá encaminhar ao editor seu parecer, devidamente justificado. 

Art. 13º – Os artigos para análise pelos Conselheiros devem ser devolvidos ao Editor em prazo nunca superior a 2 (duas) semanas.



Parágrafo único – O Conselheiro que por reiteradas vezes não emitir e deixar de enviar o seu parecer sobre artigos que lhe forem confiados será considerado desistente, e, automaticamente, desligado do Conselho.

CAPÍTULO V

Das Normas dos artigos e publicações

Art. 14º – As normas de publicação de artigos aprovadas no Regimento serão publicadas no Blog.

Art. 15º – Essas normas poderão ser alteradas por deliberação do Conselho Editorial, sob a coordenação do Editor, devendo as modificações serem consolidadas no Regimento.

Art. 16º – Os membros efetivos poderão publicar artigos, relatos de experiência, textos técnicos, resenhas, crônicas, desde que não excedam uma a cada mês por membro.

Art. 17º – Havendo qualquer dúvida sobre o alinhamento de textos previstos no artigo 16º quanto à política de conteúdo do Blog, o editor submeterá a pendência ao Conselho Editorial que, por maioria simples, decidirá quanto à publicação ou não do texto.

Art. 18º – Em caso de parecer desfavorável, o autor será informado da decisão e o que motivou a recusa da publicação. O autor terá oportunidade de retificar o texto e submetê-lo novamente ao Conselho Editorial para publicação.

                    CAPÍTULO VI


       Das modificações deste regimento

Art. 19º – O presente regimento poderá ser modificado por iniciativa de algum integrante do Conselho Editorial ou membro-efetivo do Blog. As modificações sugeridas somente serão efetivadas se aprovadas pela maioria absoluta do Conselho Editorial.

Art. 20º - O regimento vigente na data do Encontro dos ex-seminaristas da EASO deverá ser aprovado pela Assembléia Geral dos participantes do encontro.

CAPÍTULO VII

Das disposições transitórias

Art. 21º Este regimento poderá ser alterado durante seu período de experiência que se inicia com a sua publicação e termina em 30 de Setembro de 2011 ou, no caso de se confirmar o encontro neste ano, por ocasião da reunião plenária dos encontristas da EASO. As sugestões de mudanças deste regimento deverão, nesse período, serem encaminhadas por e-mails para blogdosencontros@gmail.com ou, preferencialmente, por comentários adicionados no rodapé do próprio regimento (vide espaço livre abaixo desta postagem).

Parágrafo 1º As sugestões recebidas por e-mails serão inseridas, pelo editor, como comentários desta postagem;

Parágrafo 2º O Conselho Editorial emitirá parecer sobre cada sugestão recebida, justificando a aprovação ou não das mudanças sugeridas. Os pareceres serão sempre inseridos, também, como comentários deste regimento.

Aprovado pela reunião ordinária da assembléia Geral do III Encontro.

        

terça-feira, 24 de maio de 2011

Documentário da passagem pela Irlanda, por Antônio José Ferreira (Santana).

Foto 190 Antônio José e Fátima em
Dublin. Aqui, na frente do Pub mais
famoso da cidade.
Em meus sonhos de viagens, nunca imaginei ir até a Irlanda, mas um dia, quase sem perceber, lá chegamos. No aeroporto estavam nos esperando o Patric e a Marcela, com um lindo buquê de rosas para a Fátima. Foi por causa deles que nós tínhamos ido à Irlanda e eles nos receberam com a maior generosidade e amabilidade.
Foto 191 Antônio José, Fátima e o
e o casal generoso e amável, Patric
e Marcela
Em postagem anterior já relatei a surpresa com que o Patric nos brindou, levando-nos até Liverpool. Muito mais não puderam fazer, porque a nossa passagem pela Irlanda foi muito rápida e, além disso, coincidiu com uma semana de intensa atividade para o casal. Conforme expus anteriormente, o Patric e a Marcela foram para a Irlanda com o principal objetivo de dominar o Inglês. Ficamos sabendo que muitos brasileiros vão para lá com a mesma intenção. Talvez, possa falar disso em outra oportunidade. Mas, o importante, naquele momento, é que o Patric e a Marcela iriam coordenar um encontro de casais, que eles haviam programado para o fim de semana, envolvendo alguns brasileiros.




Este mapa pode ser visto em tamanho grande, clique aqui Percurso a pé: saindo de 'A' da Rua North Portland St, entrando à esquerda na North Circular Road, contornar à direita na Fitzgibbon St. Por esta, seguir em frente até a esquina da igreja na Gardiner Row com Parnell Square East (passando por Mountjoy Square N, Gardiner PI e Great Denmark St), descer pela Parnell Square St até o fim da O’Connell Upper (onde se encontra o Dublin Spire), seguir pela O’Connell Lower e atravessando a ponte O’Connell sobre o Rio Liffey entrar na Westmoreland St e, daí, seguir até o Stephen’s Green, passando pelo calçadão da Grafton St.



Foto 192 Antônio e Fátima na ponte
sobre o rio que divide Dublin.
Assim, na manhã do dia seguinte, que era um domingo, o Patric nos levou a pé para conhecermos o centro da cidade, enquanto a Marcela foi para o encontro cumprir sua função inadiável de recepcionista e secretária. O percurso da residência do casal ao centro é relativamente curto, de modo que rapidamente, após dobrarmos duas esquinas e caminharmos um pouco mais, chegamos à avenida principal, onde fica a igreja presbiteriana Abbey. O Patric nos explicou: “tenham sempre como referência a Igreja, sua torre esquerda mais alta pode ser vista à distância”. Virando à esquerda, nesta esquina, já estávamos no eixo principal da cidade. A igreja fica numa colina não muita elevada, de modo que a partir dali, descemos suavemente para o centro, que fica em direção sul. Pelo caminho, o Patric foi mostrando algumas construções e prédios históricos até chegarmos a um monumento, à semelhança de uma agulha muito alta (120 m), conhecido como Dublin Spire (clique aqui para ver o Dublin Spire), que fica bem no meio do cruzamento da Rua O’Connell Street com Henry St e serve de referência e orientação. Descendo um pouco mais, chegamos à ponte O’Connel sobre o rio Liffey, que corta a cidade de Dublin ao meio, onde tiramos fotos (Foto 192). Após atravessar a ponte, viramos obliquamente à direita e seguimos em frente, e na esquina da Rua Grafton St com Suffolk St tiramos uma foto da estátua de Molly Malone.
Foto 193 Santana e Fátima na frente
da estátua de Molly Malone

Molly Malone era uma jovem mulher, muito bonita, que vendia mariscos e mexilhões, empurrando um carrinho e gritando “crockles and mussels alive...alive”, e um dia foi encontrada morta no meio da rua, provavelmente, de febre tifoide, o que, todavia, parece que não foi completamente certificado. Este fato aconteceu há mais de 300 anos e Molly Malone tornou-se uma personagem legendária, celebrada em poemas e canções, sendo que uma delas, intitulada Molly Malone, também conhecida como Crockles and Mussels em referência aos mariscos que ela vendia, tornou-se uma espécie de hino não oficial de Dublin. Nos anos recentes, esta canção tem sido interpretada por vários cantores internacionais, incluindo Bono Vox do You 2, o famoso roqueiro irlandês.
Foto 194 Roqueiros no calçadão da
Grafton St ... futuros You 2
Seguimos pela Grafton St, no segmento da rua transformada em calçadão, ponto de apresentação gratuita de artistas e cantores, onde, de vez em quando, até o próprio Bono costuma dar sua canja para seus conterrâneos e os felizardos turistas que tiverem a ventura de estar ali na hora certa, que, não foi o nosso caso. Indo em frente, passamos por vários cruzamentos, até chegar ao Saint Stephen’s Green Park.
Chegando ao Stephen’s Green, resolvemos liberar o Patric para que ele fosse para seu encontro. Como nossos celulares não estivessem habilitados na Irlanda, no dia anterior a Marcela deixara o seu celular com a Fátima, para facilitar a nossa comunicação, naquele domingo. Combinamos com o Patric que eles ligariam para nós mais tarde e marcaríamos encontro em um lugar qualquer no centro da cidade, para continuarmos o passeio em companhia deles.
Foto 195 Fátima no parque Stephen’s
Green (antes do susto)
Após o Patric nos deixar, a Fátima e eu entramos no parque. Este fica bem no coração de Dublin tanto no sentido geográfico como sentimental, pois é um local propício para reflexão e repouso espiritual. Antes de iniciarmos a caminhada pelo parque, resolvemos nos sentar para descansar um pouco. A Fátima pensou em pegar o celular e levou um susto ao verificar que ele não estava em sua bolsa e concluiu que, provavelmente, o esquecera no apartamento. 

Foto 196 Santana no parque (depois do
do susto). Indiferentes e despreocupadas,
as árvores hibernam.
De repente, os nossos planos iniciais foram por água abaixo. O que fazer? Voltar ao apartamento para pegar o celular? Não, pois iríamos perder muito tempo e talvez não encontrássemos a casa, pois, de tão despreocupados, nem sequer tínhamos anotado ou decorado o nome da rua. 
Como se diz: “estávamos num mato (ou melhor, na cidade) sem cachorro”.

Foto 197 Fátima curte homenagem a
James Joyce
Enfim, chegamos à conclusão que seria melhor relaxar e curtir o nosso passeio e mais tarde voltar para casa da melhor forma possível. Assim fizemos e, sem mais nos preocuparmos no momento, passamos a desfrutar de todas as belezas daquele inesquecível parque. Levantamos do banco e fomos andando pelas alamedas, observando e fotografando tudo que achávamos interessante como estátuas, árvores floridas, lagos, pássaros, bem como algumas estátuas como a do famoso escritor irlandês James Joyce. Registre-se um dos pensamentos desse autor, que passou parte de sua vida longe da Irlanda e, apesar disso, baseou toda sua ficção em personagens familiares: “sempre escrevi sobre Dublin, porque se eu puder compreender o coração desta cidade, posso compreender o coração de todas as cidades do mundo, pois em uma fração do todo se contém toda a universalidade”.

Foto 198 Santana: "imagine um cisne levantando voo neste cenário"

No parque, a foto que poderia ter sido nossa melhor foto, nós a perdemos por não estarmos com a câmera preparada. Foi quando sentados embaixo de uma árvore, que com seus galhos secos pendentes lembrava o inverno findo, admirávamos o lago em frente, onde nadavam patos, gaivotas e marrecos. Então, à meia distância, um belo cisne começou a se levantar da água, de início um voo lento e rasante, todavia mostrando toda sua força e formosura ao soerguer-se da água, delineando uma linda imagem digna de estar emoldurada em uma parede de sala.
Findo o nosso passeio pelo parque, saímos pelo mesmo arco que fica em frente ao Stephen’s Green Shopping Center, onde entramos e, depois, passamos a fazer o tradicional passeio por lojas até por volta de três horas da tarde, quando decidimos retornar para casa. Foi o momento de percorrer o caminho de volta, buscando ansiosamente as nossas pegadas de ida, representadas por letreiros, estátuas e pontes, que ficaram marcadas em nossa mente. Como foi bom avistar de longe o “spike” em forma de agulha e as torres da igreja presbiteriana! Chegando à esquina da igreja, viramos à direita e seguimos até próximo do estádio Croke Park, que fica perto da casa do casal, questão de uma esquina. Chegar novamente em casa e encontrar o Patric e a Marcela, que já haviam entendido o acontecido, foi um alívio e mostrou que, apesar de nossos deslizes, conseguimos nos orientar bem no centro de Dublin, mesmo sendo pela primeira vez.
Foto 199 Santana, Fátima, Marcela e
Patric - lembranças da região dos Pub's
À noite, após a missa assistida no convento dos Jesuítas, com acompanhamento musical de um coral maravilhoso, fomos conhecer os pubs de Dublin, que se concentram numa região conhecida como Temple Bar. Na verdade Temple Bar é um dos primeiros pubs de Dublin, que deu origem ao nome de toda a região dos pubs (vide foto 190, no início desta postagem). Os pubs funcionam principalmente à noite, quando apresentam músicas e shows de danças. A região de Temple Bar localiza-se à margem direita do Rio Liffey, não muito longe do Stephen’s Green e a oeste de Westmoreland Street. Vale a pena visitar este ponto de passagem diário de muitos irlandeses e turistas, que geralmente saem de lá bastante “calibrados”.
Foto 200 Marcela, Patric, Fátima e
Antônio José animam-se ao entrarem
na região dos Pub's
Os irlandeses constituem um povo muito parecido com os brasileiros por sua alegria e receptividade, um pouco diferentes dos outros povos anglo-saxões, que geralmente são mais fechados e frios. Suas músicas são alegres, engraçadas e, também sentimentais e amorosas, muito agradáveis ao ouvido sensível a uma boa música. O leitor, querendo apreciar algumas, eis uma boa amostra, no link Canções Irlandesas

sábado, 21 de maio de 2011

Quadros centenários vindos da Holanda estão no Colégio Dom Cabral

Foto 190 - Quadros da via-sacra são admirados pelos participantes do II Encontro em Setembro de 2010
Vale a pena dar uma olhada neste link: Quadros centenários

Agradecemos o Rodolfo Leão Rodarte a dica desta reportagem.