sábado, 24 de março de 2018

A Benção do Novo Convento dos Crúzios.


Por Tupy
Revisão Siovani

EASO – SEMPRE PRESENTE NA VIDA DOS PADRES CRÚZIOS


I- RECORDANDO

NÓS, membros da EASO, participantes que fomos da Escola Apostólica Santa Odília, na cidade de Campo Belo, e do Colégio “Dom Cabral”, desde que nos constituímos como entidade, jamais nos esquecemos da Escola, do Colégio, dos Padres da Ordem da Santa Cruz – CRÚZIOS –e dos bons momentos em que lá estivemos e vivemos, tanto é que nossa entidade se encontra formada por pessoas que ali passaram desde a década de cinqüenta até 1968, quando da extinção do Seminário.(inserir as fotos mais antigas tanto Colégio como também da forma como se vivia naqueles tempos – se possível, em ordem cronológica – pode suprimir e/0u recolocar).

Nosso Primeiro Encontro foi lá! Sim, só poderia ser em Campo Belo!



2- AQUI NÓS, OH!
Elas, easistas, em 2008

Nós em 2008


Após uma conversa muito informal entre alguns ex-alunos da Escola Apostólica “Santa Odília” dos Padres Crúzios, radicados em Campo Belo,

(foi uma batalha árdua! Valeu? Ora, se valeu!)o 1º ENCONTRO DOS EASISTAS foi realizado em Campo Belo. Quem compareceu? Fica difícil, nesse momento, mencionar nomes e cognomes de todos, mas foram ......... (?)  (agora é com vocês, podem anexar quantas fotos tiverem deste 1º Encontro).


3- EASISTAS? QUEM SOMOS?

Fato curioso. Foi observado que não somos padres; que a formação obtida nos deu condições de sermos homens firmes na fé, bons filhos, cultos e excelentes profissionais entre muitas e tantas qualidades. A pergunta veio muito timidamente: como estamos vivendo? continuamos celibatários?
Resposta incontinente: NÃO! Cada um passou a lutar por sua vida. Estudamos; profissionalizamos-nos; namoramos, noivamos... casamos. Formamos famílias; temos filhos.
Conclusão: Justiçase fez enossas esposas, filhos, netos e aderentes passaram à parte de nossos Encontros. Foi maravilhoso!!!
ASSIM, EM TODOS OS ENCONTROS NOSSAS FAMÍLIAS
PASSARAM A SE CONHECER MELHOR.(inserir fotos)

4-EASO E PADRES CRÚZIOS




Em todos sempre contamos com a benfazejapresença de um dos Padres Crúzios. Em um desses Encontros,vejam as coincidências do destino,um Padre Crúzio, novinho, fez-se presente. Este fez um breve relato de como chegaram à ordenação Sacerdotal. Recordam? Todos foram recrutados de uma forma diferente da nossa.
Devido a situações internas dentro da OSC, perdemos todas as casas. Os novos obtiveram uma formação diferente. Deixaram de pertencer à Província do Senhor Bom Jesus, que agregava todos os padres no Brasil, e desde então passaram a receber uma formação fora do Brasil. Ficando então sob a orientação do Governo Central. Assim estudaram e receberam a formação filosófica, teológica e religiosa fora do Brasil. Não se esqueceram ao Brasil. VOLTARAM!

5- FOI O“RAIAR DE UMA NOVA AURORA”




Diacono Elione 
Que maravilha! Agora a família Crúzia conta com quatro Padres Crúzios brasileiros: José Carlos e Wilson, de Astolfo Dutra; Júlio, de Juiz de Fora; Elione, de Campo Belo. E mais. Sim, e mais outros postulantes vivendo em quartos apertados, capela e refeitório provisórios.Como disseram, estavam voltando aos valores e índole da vida religiosa.Colégio e Convento não coadunavam em termos ideais e tipo de vida. Tiveram que estabelecer um “layout” para acomodar a todos.
EUREKA! Perceberam que não poderiam viver dessa maneira. Espaço para construir não era problema. Faltava projeto, aquiescência do Governo Central, e acho até que do Bispo. “Nihil Obstat”! liberação total. MÃOS À OBRA. “ARREGAÇAR AS MANGAS”, quer dizer a batina, deixar o sossego do convento e sair à luta em busca de recursos. Recursos de todos os lados e de todas as partes. Tiveram início as obras.


Primeiro a Casa de Deus – Fonte de fé e esperança. Padre Guilherme foi a pessoa que mais lutou para isso, e a construção foi efetivada e concomitantemente foram delineados os passos para construção do novo Convento.



6- Os nossos nove encontros:

I -  2008: Campo Belo; 
II -  2010: Campo Belo; 
III -  2011: Campo Belo;
IV -    2012: Nova União; 
V -      2013: Campo Belo;
VI -      2014: Belém do Pará;
VII -      2015: Campo Belo;
VIII -      2016: Senhora de Oliveira;
XI -          2017: Juiz de Fora.
        

7- UMA SOLICITAÇÃO

Em um desses Encontros - não me relembro qual – o Padre Wilson, OSC, acompanhava-nos. Conversa vai, conversa vem, eis que este, agradecendo pelo convite para estar presente e parabenizando a todos pelo amor que demonstram pelos Padres Crúzios e pela convivência consolidada na Escola Apostólica “Santa Odília”, fez uma breve exposição da nova forma de viver a vida religiosa enfatizando que, diferentemente do que fora feito no passado para recrutar membros, agora deveria ser pelo exemplo de vida que agora vivem.E agora estavam trabalhando muito para dar continuidade à obra iniciada. COMOVENTE!
E aí? Onde entramos nessa? “LÁ VEM FACADA”.
Continuando em sua exposição, Padre Wilson disse que foram criadas comissões em todos os lugares por onde os Crúzios deixaram marcas de missão e evangelização. Aceitação total. Foi criada então a campanha

“AMIGOS DOS CRÚZIOS”
“Eu quero ter um milhão de Amigos”.

Sim!“AMIGOS DOS CRÚZIOS” - “Eu quero ter um milhão de Amigos” – continuou o Pe. Wilson – 


“Vocês fizeram parte da história da Escola Apostólica Santa Odília como seminaristas. Agora estamos chamando cada um de vocês para contribuírem com a continuidade das obras já iniciadas. Os recursos são insuficientes. As contribuições recebidas, infelizmente, não bastam para seguir o cronograma das obras. Estamos caminhando a passos de tartaruga. Ao participarmos desse Encontro,-foi no sítio do Lua- aproveitamos a oportunidade para solicitar a contribuição de todos para agilizar os trabalhos de construção e da inauguração e benção do Novo Convento.
‘O prédio não será apenas uma casa de formação de futuros Crúzios, nativos das terras brasileiras. Igreja e Convento estarão a serviço da cidade de Campo Belo e de toda a região pertencente à Diocese de Oliveira: acomodações para Retiros, Encontros de Jovens, etc, etc, inclusive para futuros Encontros da EASO.
‘Como podem contribuir? Basta que se inscrevam como “Amigos dos Crúzios”, indicando o valor e a forma de como devem ser enviadas as suas contribuições”(Proposta aceita. Comprometimento total).

Proposta apresentada – Proposta acatada


Padre Marino lançamento da primeira pedra - anos 50
8- PASSADO RELEMBRADO –  AÇÃO IMEDIATA – OBRA REALIZADA
Quantas emoções! Quantas lembranças de um passado longínquo!
Levantar – Arrumar cama – Primeiras higienes –Sala de Estudos – Rezar – Café da manhã – Aulas no Colégio Dom Cabral – Hora da merenda – Aulas de novo –
(completar a rotina do dia: estudos – sala de recreio – Futebol – etc.... (fotos...)
Assim vivíamos.
Éramos felizes e não sabíamos!



Saímos. Cada um foi viver a sua própria vida. Um vácuo ficou entre o que vivemos e o que haveria de acontecer. Se na Cruz está a salvação, por essa crença, fé e esperança de uma nova forma de viver a vida, a índole, o Carisma do Crúzios, tal como a Cruz, ficou de pé, e nós colaboramos nesse novo surgir, nessa NOVA AURORA. Do fruto de muitas contribuições, e nossas também, a semente brotou e cresceu e o resultado aí está:




9- VITÓRIA – TU REINARÁS – Ó CRUZ, TU NOS SALVARÁS

Observem e alegrem-se com o que estão vendo. Com a contribuição de muitos, e de muitos de nós da EASO, eles venceram. Nós vencemos juntos com eles.
As cerimônias da inauguração e benção do Novo Convento – como disse o Mestre Geral: do Novo Mosteiroproporcionaram a Campo Belo dias de reflexão, alegrias, festas; recesso no Colégio Dom Cabral, presença de insignes autoridades da OSC, de autoridades civis, militares e religiosas como o Sr. Prefeito, o Secretário de Desenvolvimento Social, da Educação, o Sr. Bispo de Oliveira, padres locais,  a fanfarra, o grupo cultural do Colégio, o Coral da Igreja do Alto do Morro; caravanas de vários locais onde a Campanha atuou e, como representantes dos membros da EASO: Raimundo Nonato e Nazaré, Edmundo e Maria, José Geraldo e Marta, Nicodemos; e o Padre Tiago,OSC, pelo Convento de Santa Tereza.
Esse Registro objetiva fazer com que todos os Easistas sintam o quanto fomos, estivemos e estamos sendo importantes para com os Padres da Ordem da Santa Cruz. Cada um de nós que contribuiu, com o mínimo que pôde, para a realização daquela obra, saiba que seu nome e de sua família, além de estar sob a proteção de Santa Odília, está registrado no painel exposto na entrada do Novo Convento.

10-O DÉCIMO ENCONTRO

Para nós, Campo Belo é o Colégio Dom Cabral, e o Colégio
Dom Cabral é nossa eterna casa: EASO.
Décimo? Sim! Décimo! Puxa vida! Como o tempo passa! Nesses dez aos de Encontros fizemos grandes amizades. Como foram belos. Fomos e estamos sempre elogiados por outras Congregações que tomam conhecimento. “Como é possível manter uma amizade tão antiga? Como é bonito ver fotos de meninos pequenos dentro de uma Escola de Formação Religiosa! Quantos homens de cabelos brancos com caras tão risonhas! E as esposas, belas e elegantes! Filhos, netos maravilhosos! São comentários lidos no nosso “blog”. Houve também quem lamentasse: “Que pena! A Igreja perdeu um bom número de sacerdotes e religiosos!”.
Defesa imediata das belas e maravilhosas esposas: “Que pena que pensem assim, pois esses homens de cabeças brancas são ótimas pessoas: profissionais de primeira linha,cristãos fervorosose autênticos. Esposos e companheiros de todas as horas, pais exemplares. São felizes e tementes a Deus; somos esposas fecundas e nossos filhos, frutos de um amor sacramental, vivem ao redor de nossas mesas e muitas de nós já estamos vendo e amando os filhos de nossos filhos. Formamos, como muitos dos cristãos: uma “Igreja Doméstica”.
Vale ou não vale? Valeu ou não valeu?
Preparem-se todos. Programem-se todos.
CAMPO BELO LHES ESPERA – CAMPO BELO NOS ESPERA

ARRUME AS TROUXAS. PROCURE EM SEUS ALFARRÁBIOS FOTOS, CARTAS RECEBIDAS, CARTAS ESCRITAS E NÃO ENVIADAS.

Obs.: Fique a vontade você, caro leitor,  e acrescentem o que poderá ser acrescido através dos comentários. 



O Décimo Encontro também será em Campo Belo. A Coordenação deste Décimo Encontro já está se movimentando para que sejamos todos bem acolhidos. 

Como dissemos acima, sempre estivemos presentes na vida dos Padres Crúzios de todos os lugares e, principalmente, em Campo Belo. Face a isso, nosso propósito de agora é mostrar como foi a Inauguração e Benção do novo Convento dos Crúzios em Campo Belo.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

CONVITE PARA A BENÇÃO DO CONVENTO SANTA CRUZ.


Boa noite, Rafael,

Segue em anexo o convite para a Benção do Convento Santa Cruz,

Nele se encontra toda a programação das festividades do evento.

Pedimos a gentileza de estender o convite a todos os Easistas.

Desde já agradecemos.

Atenciosamente,

Fr. Hiago Henriques dos Santos OSC
(35) 3831-1739


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

EM MEMÓRIA DO EASISTA EDGARD ALFENAS




  Pelo Easista Seoldo (Geraldo H. S. Rodrigues)
  24 de janeiro de 2018


         
Embora não seja 'de facto' o mais iluminado nem o mais velho dos EASISTAS terrestres, assumo a responsabilidade de 'falar', desta vez, em nome de todos, quer sejam 'maiores', quer sejam 'menores'... O sapo-boi-cururu-martelo batuca até morrer! Tentarei imitá-lo de longe...
          Exatamente há um mês atrás, na Véspera do Natal de 2017, nosso colega Edgard Alfenas atravessou para o outro lado do caminho, depois de um prolongado período de tempo lutando contra uma forma de câncer teimoso. Edgard agora “está vivendo no mundo do Criador, enquanto ainda estamos vivendo no mundo das Criaturas”... 'COM RESPEITO' eram sempre suas últimas duas palavras quando me mandava um email.
          Não é fácil 'perder' uma pessoa conhecida, um parente, e, sobretudo, um amigo!!! Mas assim manda a natureza... assim é/está programado... seremos transformados... é o CICLO... é a RECICLAGEM...  “Neste mundo nada se perde, tudo se transforma” como aprendemos há bastante tempo atrás no Colégio Dom Cabral, em Campo Belo, na aula de física. Parte da gente ficará por aqui em forma de energia...
          O EASISTA Edgard continuará nos genes de sua prole/descendência... na mente de seus colegas/amigos/parentes... e no coração de todos... Ele agora se juntou ao grupo onde estão o Bessa, o Carraro, o Marcos Rocha, o Zé Engrácio, o Renato Fidélis, o Renato Botelho e outros EASISTAS que o precederam. Que continuem estudando/rezando/brincando e cantando:
Oh, Chico Marieh!  Oh, Chico Mariah! Essa gente linguaruda não me deixa sossegá. Tudo sob os olhares dos Padres Marino, Clemente, Lucas, Humberto, Cornélio, Agostinho, Justino...


Sugestão para o EPITÁFIO de Edgard Alfenas:

COM ESPERANÇA VIVI NESTE MUNDO
FÉ EM CRISTO E EM NOSSA SENHORA
AJUDEI, REZEI PENSANDO PROFUNDO



SOU O QUE SOU...NUNCA VOU EMBORA.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

IX ENCONTRO EASO – JUIZ DE FORA – 09/2017

Tupy
Por TUPY

01 – PARA COMEÇO DE CONVERSA

EASO? O que isso significa? Como surgiu a ideia?
EASO? Já sabemos! Caso não saiba, procure saber ++ e +++
“Amigo é coisa para se guardar dentro do peito”. Assim diz a canção! E tempo vem, tempo vai, recordações, lembranças do passado surgem em nossas mentes e enchem nossos corações de.......... de saudade de pessoas, de fatos e acontecimentos que pareciam esquecidos em nossas mentes. Como viver o passado estando inserido em um presente cheio de tantos compromissos sem tempo para nada? Ah! A Tecnologia!!! O telefone! Sim, o telefone? O Google? Foi a partir dessas lembranças e do uso dos meios de comunicação que surgiu o ENCONTRO EASO (Escola Apostólica Santa Odília).

(inserir fotos antigas – do nosso tempo - eis)
Algumas – há outras melhores)

02 – PROBLEMAS, SIM – DÚVIDAS, MUITAS
Eis que surgem as figuras do Raimundo Nonato (de Belém - foto) do Rafael (Juiz de Fora - foto) (nomear outros e inserir fotos). Conversas – troca de informações. Assim foram costurando. Até que resolveram encontrar-se em Belo Horizonte e em Campo Belo para elaborarem um planejamento de ação concreta, distribuindo funções.
Não foi fácil! Esperançosos, destemidos, e acreditando na possibilidade do sucesso arregaçaram as mangas da camisa, puseram o pé na estrada e saíram para a luta. Adesões de imediato, muitas. Indefinições também. Descrenças? Nenhuma.

(deixo este espaço maior para possibilitar uma complementação ao texto e inserir mais fotos que ilustrem o aqui dito.  Ordem da maneira que acharem melhor)

03 - NOSSOS ENCONTROS
Após tantas e tantas conversas, cartas, telegramas, emails e o famoso Google, conseguiu-se encontrar quase todos os mais antigos colegas vivos e informações sobre os que “já passaram para o andar de cima”; foi estabelecida a primeira comissão que viria a cuidar de entrar em contato com todos e fazer o planejamento para o I ENCONTRO DA EASO.
Esses pioneiros foram: Raimundo Nonato, José Rafael,
(espaço para citar os demais , se necessário fazer acréscimos e inserir fotos da época)

O local escolhido, claro, só poderia ser CAMPO BELO. Por quê? Ora, por quê? Elementar, meus caros! CAMPO BELO. Foi lá que tudo teve início. Lá, na ESCOLA APOSTÓLICA SANTA ODÍLIA, começou a história de todos nós. Porque ali, “in loco” poderíamos encontrar-nos, relembrar o passado, ver o que fazemos atualmente, ouvir sobre nossas famílias: esposa, filhos, netos..... Como estamos praticando os ensinamentos passados pelos Padres Crúzios.
 (se quiser pode acrescentar algo e inserir fotos do mais antigo CDC e do atual CDC e de alguns padres da época.)


4 - RELEMBRANDO NOSSOS ENCONTROS
      Em Campo Belo, quem foi ???, quem não foi perdeu, não sentiu o calor e a alegria de rever os amigos, de recordar os bons e os maus momentos vividos dentro daquele prédio chamado SEMINÁRIO. Foi maravilhoso! Que testemunhem os que viveram essas primeiras emoções.  Isso se deu em setembro de 2008. Em 2009 não foi realizado um Encontro, uma vez que fora decidido que novos Encontros seriam realizados de dois em dois anos, e assim:
2008  -  Campo Belo
2010  -  Campo Belo
2011  -  Campo Belo (Hotel-Fazenda)
2012  -  Nova União
2013  -  Campo Belo
2014  -  Belém do Pará
2015  -  Campo Belo
2016  -  Senhora de Oliveira
2017  -  Juiz de Fora
5 - IX EASO – COMENTÁRIOS – FATOS E FOTOS
    Como sói acontecer no final de cada Encontro, a Comissão Coordenadora dos Encontros reúne-se para que todos juntos, e com os representantes de região onde ainda não foi realizado um Encontro, escolham o local do próximo. Assim foi feito em 2016 e a cidade agraciada para 2017 foi JUIZ DE FORA, seus representantes aceitaram de bom grado a escolha e se comprometeram a tudo fazer para sair a contento de todos e dentro dos objetivos traçados desde o seu início. Uma vez aceito, de imediato foram determinados os dias e que todos aguardassem informações.  
Local: Seminário Arquidiocesano de Juiz de Fora
Pergunta que não quer calar: “Seminário”?
Sim! Seminário. Como dizia nosso querido e saudoso Professor Ibiapina: “Uma vetusta, grandiosa e bela construção”. Pelo que se sabe foi inaugurado em 1926; é imenso. Há quartos para um batalhão; hoje está preparando-se para ser hotel para turistas e cursos diversos da própria Diocese. Foi reservado para este nosso IX  ENCONTRO, acontecido de  21 a 24/09/2017.
Além disso, para que pudéssemos sentirmo-nos (nas devidas proporções) como se estivéssemos na Capela, na sala de estudos, no refeitório, no dormitório, na sala de aula e declamação, nas salas de aula do Colégio “Dom Cabral”, no campo de futebol, no campo de pelada e na sala de recreio. Dos Padres professores, dos professores da cidade e dos colegas da cidade. Valeu? Nossa! Como valeu!! Lembranças do “arco da velha” brotaram. Nomes, situações, lágrimas, brigas entre si, raiva contra alguns dos padres, elogios a uns e outros e por aí se prolongou a conversa amiga saudável e sem mágoas.
De início, antes da recepção de chegada foi lembrado – pelos + velhos presentes -  o primeiro prédio do Colégio Dom Cabral (CDC); a construção e instalação do novo CDC. Os primeiros seminaristas. A vista que dava para a entrada da cidade, de onde se via a “jardineira” chegando com os novos seminaristas ou os que estavam de férias. Era uma alegria para com os que retornavam e felicitações para com os novatos.
Outros reviveram a figura do ”Padre Xerife” – quem era, quem era?? - Algumas de nossas esposas se assustaram. “Nossa! Foi dessa forma que vocês viveram”?, mas logo sentiam-se à vontade e continuaram seus comentários entre elas.
O JANTAR FOI UMA VERDADEIRA CONFRATERNIZAÇÃO
APÓS O QUE TODOS RETORNARAM PARA SUAS CELAS.
Celas? Sim! Assim ficaram conhecidos os nossos quartos. Os casais foram privilegiados, todos bem alojados. Os solteiros ficaram distribuídos em celas individuais ou juntos, com dois ou três companheiros. Houve quem dormisse bem; outros sofreram com roncos de garganta e de outra parte imprópria para dizer de onde; todavia, “entre mortos e feridos, todos se salvaram” e sorridentes se apresentaram para o café da manhã, como início do segundo dia do Encontro.
O local muito bucólico. Árvores, pássaros e aves. Permitam-me exprimir algum comentário.
Algumas das mulheres casadas diziam entre si: “Nossa, quem diria que um dia eu estaria no Seminário dormindo com um homem deste”.  “Nossa! Que sensação! Parecia que estávamos em pecado”! “Senti um prazer tão grande, que parecia com a nossa lua de mel”! “Não gostei! Uma cama bem grande, mas com cheiro de padre ou de bispo”! E muitos outros comentários mais. Os casados: “Como pude ficar tanto tempo enclausurado, com frio e sem um calorzinho para esquentar os meus pés”! Alguns dos solteiros diziam: “Eta cafezinho bom! Que pão gostoso! Outro acrescentou: “Do café e pão da Dona Luca, nem pensar”! “Bulão de café com leite, que maravilha! Ao colocar na xícara, primeiro vinham aquela belas e formosas formigas, de olhos grandes, vivas e dizendo: me bebe ou morre”. Um outro: “Que pão bonito! Hum! Deve estar gostoso! Merda! É só a casca, por dentro é massa pura sem ser cozida”!  + um: “Aposto que os padres não comem deste pão”! E por aí vieram tantos outros comentários que não ouso aqui declinar, a não ser “rosa-rosae.... Etc.  Saindo do refeitório, pausa na sala de estudos; em seguida aula nas salas do CDC.
Registramos a chegada do Lulu, do Edgar e suas respectivas esposas. Maravilha!
Falando em aulas. Quem se recorda do Sr. Professor IBIAPINA? Isso mesmo! Essa coordenação é demais. Imaginem, foram encontrar e buscar um irmão seu: Prof. José Dias Ibiapina. Não era tão cascudo como o irmão, mas falou, relatou fatos interessantes e contou muitas piadas.

(lembrar fatos ocorrido com ele em sala de aula - acrescentar) . 
(inserir fotos). 
Um convidado especial nos foi apresentado. O Sr. Prof. Roberto Dilly, membro de um setor municipal do Patrimônio Histórico Cultural de Juiz de Fora. Gente, o cara sabe e conhece muito da história local. Defensor fanático de Itamar Franco. Foi bonito! Mas, para alguns, não vou citar nomes para não me comprometer, consideraram mais bonita ainda a Secretária do Professor: ”Que mulherão, sô”! Valeu!!! Mesmo assim, alguns encontristas e algumas das encontristas começaram a ficar incomodados. Que coisa feia? Teria sido pela valiosa exposição? Nada disso. É que essas pessoas começaram a roncar. Não era de sono, não; nem “de peido”, não. E sim de fome. Assim, com um pouco mais de paciência, todos aguardavam por uma lauta mesa e foi mesmo. Outros esperavam “molhar o bico” com um golo que não fosse de água e sim da marvada. Quem trouxe de casa tomou e, ainda que escondidamente, ofertava aos colegas, mas a famosa estrangeira não apareceu. Ô Lua!!!!
“Comida no papinho, pé no caminho!”. Quem aguenta? Ninguém! Somos filhos de Deus e estamos em uma casa sacra. O bom mesmo é “tirar uma palhinha – uma sonequinha” e aí então dar continuidade à programação prevista: Passeio Turístico em Juiz de Fora. Três pontos chamaram a atenção: a Catedral, com toda sua espiritualidade e beleza artística (inserir fotos) ; o Cine Central, uma maravilha de prédio e beleza interna (inserir fotos). E o Museu da Estação Ferroviária, uma verdadeira conexão entre o passado e o presente de um meio de transporte chamado TREM. (idem) - fomos informados do regresso antecipado do Edgar, Lulu e esposas).
Algo de estranho tinha que acontecer. Gente: cadê o Tupy? O Tupy sumiu! Sumiu? Mas como? Se todos estávamos juntos. Coitado do Rafa! Lá foi ele atrás do Índio. Foi encontrado, ainda bem! Já pensaram o que iríamos dizer para a Marina? Tudo bem.
“Pediu cerveja, pediu Brahma Chopp, Brahma Chopp”! ou aquela que “Desce redondo”! Cadê? – Cadê? Estavam todos de garganta seca, doidinhos por uma “loura”, gostosa, geladinha, afinal, agora estávamos fora do “Seminário”, sem “Xerife” ou um dos seus substitutos. Partimos ao encontro dela, lá em MR. TUGAS, uma fábrica de cerveja; Dita e Tupy deram o ar da graça, fazendo-nos cantar e levando outros a fazer o mesmo e a contar algumas piadas. Chegamos. “Oba, vamos tirar a garganta da miséria”, uma vez que dentro da fábrica poderíamos ver, com detalhes, como a “loura” chega até nós e ... “pegá-la entre os dedos, tomá-la na boca deliciando-nos com seu sabor”. Ledo engano! Primeiramente, pagou-se o primeiro golo e, segundamente, todos os outros e degustando saboroso rodízio de pizzas, pagando também.  Gente, a Germana deu as caras. Tudo pago, rateado o custo... agora sim: a visita ao local da fabricação e...  saciados, de barriga cheia e sonolentos retornamos às nossas celas. BOM SONO PARA TODOS!
O dia de amanhã será “carregado”.
Dia 23, sábado.
“O galo cantou, o dia amanheceu...” Ninguém acordou. O Zé Maria chegou e como “bom Xerife” logo nos apressou: “vamos, gente, o ônibus já está lá fora, esperando”. ??? “que se....”??? Alguns retrucaram, vamos tomar nosso café com calma, “não é pessoal?” aclamação total. Lá fomos nós, a caminho da Fazenda Santa Clara, em Santa Rita de Jacutinga.
Preguiçosamente dirigimo-nos ao veículo. Alguns silenciosamente conversavam, uns dormitavam, outros apreciavam a paisagem. Viagem longa. Mais uma vez a Dita e o Chicão nos presenteiam com belas canções e interessantes paródias.
 (se achar a produção do Chicão e da Dita: publicar – vale a pena).
Imaginem, até o Siovani e o Rafael soltaram a voz. A Rose, desde o início do Encontro, comandou o espetáculo e o evento todo. Chegamos à referida Fazenda. Andar a pé já era uma rotina; foi assim que adentramos no ambiente.
Paisagem maravilhosa: rio correndo, uma ponte pela qual só passam bicicletas, motos e carros bem estreitos. Prédio antigo e grandioso: 365 janelas, 52 quartos e 7 salas; ornamentação toda do tipo colonial em estilo europeu com predominância do francês. Uma Capela linda e maravilhosa, lá Padre Júlio da Ordem da Santa Cruz celebrou a Santa Missa. Um senhor, neto dos antigos proprietários, serviu de cicerone mostrando todos os cantos da fazenda e contando história do local e dos tempos passados. De repente, sentiu-se a falta da Dita; e, procura daqui, procura dali, ela foi encontrada dormitando tranquilamente em uma cama fofa e do estilo da época que servia de mostruário. Imaginem a cena!
O Rosalino, o Lua e outros mais, ávidos de saber ou curiosidade demais, locupletaram-se de conhecimentos. O cheiro de mofo e a falta de ar puro em alguns dos locais deixou muitos coçando o nariz e espirrando. Ah! Ar puro e claridade: terminou a visita. (sinta-se à vontade para complementar informações e fatos verificados) 
“Caminhando e cantando... Bem vamos embora que esperar não é viver. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”, com sede e com fome fomos caminhando... porém sem cantar, para o ônibus que nos levou a um restaurante que serviu almoço na base de “comida mineira”. Satisfeitos, cansados e sonolentos, assim sentimos que, apesar de saber, não fizemos hora, não esperamos acontecer, chegamos dentro do horário previsto para, em celas confortáveis, descansar e adormecer. VALEU!!!!!!!!
Valeram pouco as horas de repouso, pois, mais uma vez, lá veio o ZE MARIA. “Tá na hora – vamos pessoal, o ônibus já está esperando-nos para o jantar. Quando? Onde?
Que alegria, pessoal! Lembram ainda? Foi na residência do amigo e companheiro Alfredo, Dona Marina e toda a sempre bem agradável família. Surpresa foi na chegada. Ficamos embasbacados.
Por quê? Em toda a extensão da rua onde nosso amigo reside, deparamos com uma fila enorme de gente elegantemente vestida; as damas com seus longos e maravilhosos vestidos; os cavalheiros de terno completo. E agora, pensamos: “nós aqui deste jeito”! Uns de bermuda, sandálias, barba feita ou por fazer, em todo caso estavam perfumados. Nossas esposas, como sempre bem vestidas, mas não com tanto esmero em virtude do que se via na grande fila de espera; foi  apenas um susto. As dúvidas foram sanadas com a chegada do anfitrião. Bem ao lado da sua casa há uma casa de recepção social e lá estava acontecendo uma recepção de casamento. Ufa! Ainda bem, pois algumas das nossas damas já estavam pensando em voltar.
Acredito que nosso encontro de confraternização teve mais sucesso e grande alegria dado ao ambiente sadio, agradável e fraterno.  A família se esmerou. Da entrada, do subir e ao descer a escadaria no final, só podemos elogiar. Água com frutas, água sem frutas, refrigerante, cerveja, wisque, batida de diversos sabores, pinga da roça. Até a Germana apareceu, apareceu tanto que serviu até para fazer batida a pedido de algumas damas; petiscos dos mais variados e muito gostosos. No jantar teve de tudo: salada, strogonof, carnes, até um maçarico foi utilizado para flambar a carne e o queijo, delícia! E a sobremesa?
Sobremesa pesada foi a discussão para a escolha do local do X ENCONTRO. Propostas foram colocadas: Belo Horizonte, descartada por falta de número insuficiente desta cidade para responder pelo sim ou pelo não. Fortaleza, bom, contudo não obteve muita aceitação para esta vez. Bahia, Arraial da Ajuda, da mesma forma decidiu-se para uma outra oportunidade; cada proposta foi colocada e defendida pelo proponente. Alguém lembrou que poderia ser em Campo Belo, devido à comemoração dos 10 anos da realização do Iº Encontro. Bem lembrado. Aplaudida e aceita a sugestão. Assim, o Xº EASO será realizado em Campo Belo; e já contando com o “aceite” do pessoal de lá e com o aceite do Padre Júlio. Bravo!!!
Aí veio a sobremesa. Nessa hora ninguém pensou em regime ou de se sentir satisfeito com a comilança. Entraram de sola, ou melhor, com boca e tudo nas iguarias.
A anfitriã, Marina, não deixou suas amigas irem embora de mãos vazias, ofertando a cada uma um belo pano de prato bordado em ponto de cruz e com a mensagem: “Amigas para sempre”, o que causou bons momentos de alegria e agradecimento.
Parabéns Alfredo e familiares. Muito, muito obrigado. Deus lhes pague por tudo.
Foi aí que eu entrei de gaiato! O Rafa me chama em um canto e ao pé do ouvido, muito sutilmente, convoca-me, sem direito à recusa, para ser desta vez o Relator deste Encontro.
“Roma locuta, causa finita”. O pior de tudo é ter que assumir a clareza, sutileza e subjetividade do amigo Siovani nesta tarefa. Vamos ver o que este escriba poderá apresentar.
Andar, andar faz bem, e foi andando que se chegou ao ônibus e ao Seminário para dormir.
24 de setembro, domingo
Eis que às 07h30 chega uma pessoa que nos tem acompanhado de perto, olhos abertos, orelhas em pé, agitado e agitando o grupo, como uma COTIA ágil e esperta a conduzir sua prole. Presença constante informando e tomando decisões rápidas. Parabéns, Amigo. Nesta manhã, no entanto, fomos mais espertos, tomamos café primeiro; mas, assim mesmo, cumprimos suas ordens e logo estávamos no “bus” para uma visita ao Centro de pesquisas da UFJF e o Morro do Cristo.
Parecíamos alunos novatos. Muitas novidades. Quadros, molduras, aparelhos de certas utilidades desenvolvidos e fabricados pelos próprios alunos. Muitas curiosidades e, mais uma vez, curiosidades muitas foram sanadas pelos jovens instrutores e inventores. Valeu, valeu tanto que não sobrou tempo para chegar ao Morro do Cristo.
Após essa visita ao Centro de Pesquisas da UFJF, dirigimo-nos para o local onde seríamos homenageados pelo amigo e colega, bem como pelos seus familiares, Alberto Medina. Ótimo local, ótima cerveja, excelente comida e amizade e fraternidade sem limites.
As gentilezas do casal ainda cuidaram de também oferecer um brinde às esposas presentes, tendo a Conceição entregue a cada amiga uma bela bonbonnière.
Lembramos ainda da caneca comemorativa do IX ENCONTRO que os participantes hospedados no Seminário receberam, belo brinde cuidadosamente elaborado pela Comissão Organizadora.
OBRIGADO MUITO OBRIGADO – DEUS LHES PAGUE.
ATÉ CAMPO BELO.





segunda-feira, 2 de outubro de 2017

IX Encontro da EASO --- Fotos

A foto dos fotógrafos.

Três papos e um diálogo.

A história de Juiz de Fora com riqueza de conhecimento do
Professor Roberto Dilly.

Professor José Dias Ibiapina

Alfredo, Padre Júlio, Zé Maria e Zazá.
Destaque para o Manuel em seu primeiro Encontro. 

Marina, sua nora Brena e a neta Marina ao lado do
vovò Alfredo.


Raimundo Célio, Simone e Lua, na frente. Ao fundo, 
Olímpio, Marina ao lado da netinha e da nora, Marina e
Brena.

Auxiliadora, Rose, Siovani e Medina.

Tupy

Edmundo e Medina. Quem quebrou
a panela?

Medina, Eustáquio e Nicodemo.  Campo Belo a vista. 

A partir da esquerda: Edmundo, Lulu, Eustáquio, Edgard
Tupy, Raimundo Célio, Adele e Gustav.

Do lado esquerdo: Conceição, Siovani, Sílvia Regina, Olímpio,
Alfredo e outros. Na ponta esquerda: Chicão e Benedita.

Brindemos

Do lado esquerdo: Tupy, Lua, Zé Geraldo e Zé Maria e outros

Benedita, Cibele, Tião Coelho, Edmundo, Maria e outros.
Gustavo, Lulu e Adélia (filha do Alfredo)

Lua e Max. 

Siovani, Conceição e Rafael
Leida e Rafael 

sábado, 30 de setembro de 2017

IX Encontro da EASO --- Lista de presenças.

IX Encontro dos ex-seminaristas da EASO - Escola Apostólica Santa Odília, realizado em Juiz de Fora - MG, de 21 a 24 de setembro de 2017.


No sentido horário, a partir da cabeceira da mesa: Ana Luísa (neta de José Geraldo de Freitas);
Aline (filha do José Geraldo);Zazá; Raimundo Célio; Simone; Marina; Alfredo; Olimpio;
Regina; Siovani; Rose (por especulação posicional); Rafael;Chicão; Dita; 
Cibele; Tião Coelho; Edmundo;Maria; Tupy; Lua; José Geraldo; 
José Maria; Amilton (Genro do José Geraldo) 
CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIÁ-LA




     PRESENÇAS

- JOSÉ MARIA E ZAZÁ
- ROSALINO
- EUSTÁQUIO
- WALTER (LUA)
- SIOVANI E ROSIMERE
- JOSÉ GERALDO
- MANOEL E VERA
- EDGARD E CÁTIA
- SEBASTIÃO COELHO E CIBELE
- ALFREDO E MARINA
- FRANCISCO SALES E DITA
- RAFAEL E LEIDA
A partir da esquerda: Rose; Maria; Cibele; Zazá(em pé);
Cátia; Maria José; Dita; Marina; Simone.
Clique na foto para ampliá-la.
- NICODEMO
- ALBERTO MEDINA E CONCEIÇÃO
- LUIZ ALFENAS E MARIA JOSÉ
- RAIMUNDO CÉLIO E SIMONE
- TUPY
- EDMUNDO E MARIA DE JESUS
- CAIO E MARIA AUXILIADORA
- OLÍMPIO E SÍLVIA REGINA
- MAX
- PADRE JÚLIO
- PALESTRANTES : DR. JOSÉ DIAS IBIAPINA E PROF. ROBERTO DILLY

A partir da esquerda: sentados Rafael; Nocodemo; Medina; Lulu; Rai-
mundo Célio, Tupy; Edmundo; De pé: José Maria; Rosalino; Eustáquio;
Lua; Siovani; José Geraldo; Manuel; Edgard; Tião Coelho; Alfredo e 
Chicão. CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIÁ-LA

























A COMISSÃO ORGANIZADORA AGRADECE A PRESENÇA DE TODOS E, NESTA OPORTUNIDADE, CONVIDA A TODOS PARA O NOSSO DÉCIMO ENCONTRO EM CAMPO BELO NO PERÍODO DE 06 A 09 DE SETEMBRO DE 2018.

                                                                       ABS.   RAFAEL

domingo, 21 de maio de 2017

Tradição Oral


Seoldo sob o  sol de Tucson, AZ, USA.
TRADIÇÃO ORAL SOBRE 3 GRUPOS
DE EASISTAS
DA ZONA DA MATA MINEIRA
 

     (EASISTA: Este termo aqui significa ex-seminaristas da Escola Apostólica Santa Odília em Campo Belo. MG).


     Foi um EASISTA da capital – não se sabe qual a capital e tampouco o EASISTA – que começou a espalhar o seguinte conto, baseado numa forte tradição oral de mais de 50 anos atrás... isto é, dos inícios do Seminário Santa Odília dos padres crúzios em Campo Belo, MG.
(Coincidência: a história de Cristo também só começou a ser escrita depois de 50 anos de sua crucificação... tudo foi passado por tradição oral até este ponto). Então a tradição é a seguinte:

       Havia 3 grupos de EASISTAS bem distintos da Zona da Mata Mineira no Seminário Santa Odília. Muitos, nestas alturas, pensavam que Seminário é como um parque para brincar... A única coisa que tinham em comum era o orgulho de sua origem local.

       Grupo 1 – Grupo de Juiz de Fora (inclusive Bicas)
       Grupo 2 - Grupo de Senhora de Oliveira (inclusive Senhora dos Remédios)
       Grupo 3 - Grupo de Leopoldina (inclusive Recreio, menos Miracema).

       Era de se notar de longe que estes três grupos não combinavam bem entre si: muita vaidade e ambição... que os pés de goiabas e jabuticabas de um lugar eram melhores do que dos outros... que os limões de um lugar eram mais azedos do que dos outros... que os cachorros de um lugar eram menos sem vergonha do que dos outros... que eles (os cachorros) tinham melhores olfatos para achar as cachorras perdidas do que dos outros... E por aí seguiam discutindo/brigando com palavrões o tempo todo. Além das lorotas vaidosas, havia muitos xingamentos feios, muitos empurrões, beliscões, trombadinhas de propósito, calços no pé de trás quando se saía da capela e nos corredores, e, sobretudo, aqueles 'pecadinhos' de passar a mão por detrás na b... e quando se descuidava um pouquinho aqui e ali... e muitos peidinhos fedorentos quando apareciam as oportunidades (durante as horas de estudo e de noite depois que Padre Marino apagava as luzes, e mesmo nas horas de recreio sem menos esperar). Era só catimba pra lá e pra cá de um grupo contra os outros...  Padre Marino observava tudo aquilo caladinho, com o olhar de um corujão resignado, pois havia muitos padres disponíveis para ouvir as confissões desses 'pecadinhos’... - incluindo aqui 'os maus pensamentos' -  (o falecido Padre Luís morria de rir quando chegava sua vez de ouvir as confissões!).

      Porém, o ambiente entre estes três grupos foi ficando cada vez mais tenso e carregado de magnetismo, e a coisa foi complicando-se de mal para pior: muita briga com bordoadas pra valer... Chegou ao ponto de o Padre Marino, após consultar-se com o Padre Clemente, e com a aprovação do Padre Lucas, ter selecionado 4 'capetas' representantes de cada grupo:
      Grupo 1 de Juiz de Fora: Arnaldo, Alfredo, Benone; reserva: Vicentão.
      Grupo 2 de Senhora de Oliveira: João Saturnino, Rosalino, Ildeu; reserva: Canhão.
      Grupo 3 de Leopoldina: Zé Geraldo, Lydio, Carlinhos; reserva: Edmundo.

      Padre Marino primeiro alugou um ônibus de assentos duros, e com os 3 grupos partiram juntos para o litoral e foram sair lá em Porto Seguro, no Recôncavo Baiano (território que deveria pertencer aos mineiros; talvez um dia...).  De lá, alugou uma velha balsa importada de Belém do Pará, e foram encalhar numa ilha chamada – conforme a tradição dos mais velhos -Marteinz Veinz, uma Irma gêmea da Martins Vaz. Despejou os 3 grupos lá e disse-lhes: que se virem e revirem!
      Na ilha só havia uns poucos pés de coco, muitos morcegos chupadores de sangue, algumas lagartixas rajadas, gaivotas bicudas, aqui e ali caranguejos tortos, e muitas latas e garrafas vazias... O resto era só areia, pedras e uns lixos podres que iam chegando do Mar dos Sargaços...  Claro, aí sim é que aumentou a safadeza entre os grupos...  Até que um dia chegaram à conclusão por unanimidade que o certo era que EASISTA DEVIA RESPEITAR UM AO OUTRO conforme ditava o Sermão da Montanha e o mandamento do deserto... Então era abraços pra lá e abraços (não beijos) pra cá. Começaram a se afinar em tudo direitinho com muito respeito e educação um para com os outros; por exemplo: quando um precisava fazer uma necessidade biológica (isto é, uma cagada boa) devia afastar-se para longe e esconder-se, etc.
      Num belo dia sem ventos e tempestades, um deles (a tradição fortemente indica que foi o Rosalino) avistou uma garrafa boiando por perto e ele logo pulou na água para agarrá-la e assim aumentar sua coleção que já estava bem avançadinha... Deparou, todavia, com que havia algo estranho dentro da garrafa em um envelope de plástico, e também que a garrafa era meio protegida por uma casca de bananeira (tipo a Germana atual). Rosalino, muito assanhado, pegou a garrafa e saiu correndo em direção aos grupos que, nestas alturas, estavam concentrados ouvindo a piada do mineiro, do gaúcho e do paulista... Todos se concentraram agora na garrafa e depois na mensagem, muito curiosos. Porém, outra vez, o problema era quem iria ler a mensagem?! Começaram o jogo de porrinha... Primeiro, quem seriam os dois primeiros e assim por diante... Veio a noite e não se chegara a um finalista... Decidiram continuar na madrugada... Foi muito divertido o jogo de porrinha! Finalmente apareceu o ganhador, aquele que iria oficialmente ler a mensagem (se não estivesse em latim):

                                               O   A L F R E D O ! ! !

      Porém, sem demora, começaram os protestos contra o Alfredo, que, nestas alturas, parecia mais uma toalha amassada:
-        que o Alfredo tinha a voz de vendedor de remédios... até ajudou no nome de Senhora dos Remédios;
-        que o Alfredo grita com voz retumbante e esperneia quando o ônibus está lotado;
-        que o Alfredo tinha a voz de pato rouco de tanto rezar as penitências de seus pecadinhos depois das confissões;
-        que a voz do Alfredo estragou-se bastante também de tanto falar/cochichar de noite com seu travesseiro... (aprendeu com o Toinzé);
-        que a voz do Alfredo se estragou um pouco depois que começou fumar aqueles ‘cigarros dos padres’ influenciado pelo Arnaldo;
-        que a voz do Alfredo parecia um murmúrio da 'Mula sem Cabeça' nas noites sem lua;
-        que o Alfredo não deveria desgastar muito sua voz, pois iria precisar dela no futuro para discutir com ambulantes e pequenos produtores/criadores/agricultores sobre arrecadações de impostos;
-        que a voz do Alfredo tinha o sotaque dos tropeiros, a quem ele se juntava, para vender seus remédios de porão;
-        que a voz do Alfredo não era apropriada para este ambiente marítimo, mas sim para o mundo interior de Minas nas sombras das estatuas do Aleijadinho;
-        que a voz do Alfredo, às vezes, combinava com a do Sapo-Boi-Cururu sendo muito monótona e sem graça... talvez ela servisse para espantar grilos mal-educados;
-        que o Alfredo nem sabia pronunciar a palavra GOL direito... sempre dizia GOLE... GOLE...GOLE... mais um GOLE!;
-        que a voz do Alfredo se desarranjou de tanto gritar 'meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?… depois de tanto cair nos jogos/peladas e acrescentava ainda na sua súplica: 'por favor, Deus, eliminai a Lei da Gravidade nos campos onde estou jogando bola'.

E seguia por aí a ladainha de protestos contra a indicação do Alfredo... Chegou a um ponto em que todos concordaram:  ELIMINARAM O ALFREDO POR CAUSA DA SUA VOZ (no final haverá mais comentários sobre este assunto).

        Resolveram substituí-lo, sem reclamações, como sempre acontecia nos campos de jogos/peladas... Depois de dar um empurrão no Vicentão, o Acelerado Benone, com voz de futuro vendedor de sapatos/alpercatas para moleques, abriu a boca e anunciou, piscando o olho esquerdo: CADA GRUPO SÓ TEM UM DESEJO ÚNICO (assinado por Padre Marino).

                    Levaram mais dois dias jogando porrinha para determinar qual grupo iria primeiro, segundo e terceiro, e também quem seria o leitor de cada grupo com relação ao 'desejo'. Pois bem, para fazer esta 'Tradição Oral' menos longa e menos cheia de zigue-zagues, e para evitar muita falação sem PÉ nem cabeça, ficou a ordem dos grupos assim:
  
-        Primeiro: Grupo de JF ---- orador: Vicentão (que tinha voz tipo comandante da Arca de Noé);
-        Segundo: Grupo de SO ---- orador: João Saturnino (que tinha a voz do deus Saturno);
-        Terceiro: Grupo de LEO --- orador: Edmundo (que teria a voz de fazer subir e abaixar aviões).

                   Porém, foram todos dormir, porque começou uma chuvinha enjoada e fria vinda do sul, isto é, do Continente Antártico (onde só tem pinguins, etc...). De manhã cedo, depois de pentearem os cabelos com os dedos, mesmo em jejum, todos estavam alertas, curiosos e animados para o que desse e viesse...
                   Então o orador Vicentão pediu a palavra e a atenção de todos, porque já estavam começando a desmoralizar... Tentou e falou com uma voz não muito impressionante: o nosso desejo é: VOLTAR IMEDIATAMENTE PARA O SEMINÁRIO SANTA ODÍLIA e estudar muito sem briguinhas... B U M !.... ZUN!... Passou como que um relâmpago cósmico, arrebatou-os e foram aparecer sentados na sala de estudos e logo começaram a fazer o dever de tradução de latim dado pelo Padre Lucas...
                   Em seguida veio a vez do Grupo de SO. O orador João Saturnino (cujo nome, conforme a tradição, parece ter sido sugerido pelo Zeus Júpiter encarnado em murundus de cupins) adiantou-se e com a boca um pouco torta, imitando uma estátua do Aleijadinho, despejou sem respirar: o desejo do nosso grupo é VOLTAR IMEDIATAMENTE PARA O SEMINÁRIO SANTA ODÍLIA e ir para a sala de recreio... B U M!... Z U N!... O mesmo relâmpago galáctico os arrebanhou, e (conforme a tradição) foram aparecer sentados naqueles banquinhos do lado de fora da sala de recreio, cortando os cabelos uns dos outros, bem como, aproveitando a oportunidade, catando um piolho aqui e ali... tudo dentro de um clima pacifico e respeitoso mesmo sob as gozações de alguns plebeus biscoiteiros...

                    Foi então que chegou a vez do último Grupo de LEO... Notou-se que esse grupo parecia muito triste e até mesmo com os olhos um pouco molhados de lágrimas (de jacaré), e sobretudo inquieto... Pois Zé Geraldo não parava de coçar o saco... O Lydio só assoando o nariz de um lado e de outro... O Pandeló soltando uns PUNS fedorentos... Mas o quietinho Edmundo, com sua voz de fazer aviões pedirem licença, anunciou bem claro, olhando para as nuvens: o nosso desejo é... é... é que OS GRUPOS DE JUIZ DE FORA E DE SENHORA DE OLIVEIRA VOLTEM IMEDIATAMENTE PARA CÁ, PARA ESTA ADORÁVEL ILHA, onde não precisamos estudar-rezar-trabalhar-confessar nossos pecadinhos... Ademais, estamos já com muitas saudades deles! B U M!...B U M!
...Z U N!...  Z U N!...   Lá voltaram os grupos para a Ilha Marteinz Veinz... E outra vez começaram as braçadas, os xingamentos feios e tudo o mais...

                    Conforme a tradição, nenhum deles virou santo nem terminou o seminário menor. Todos cresceram e multiplicaram-se adequadamente...

(Esta tradição oral ainda está sendo passada de geração em geração... Agora precisamos de um estudioso para averiguar os detalhes sem deixar-se levar pelas emoções).

EASISTA FIEL: Geraldo Hélcio Seoldo Rodrigues – 75 anos de idade – vivendo no meio dos cactos dos desertos de Arizona, com barba e, às vezes, usando bengala.