NÓS,
membros da EASO, participantes que fomos da Escola Apostólica Santa Odília, na
cidade de Campo Belo, e do Colégio “Dom Cabral”, desde que nos constituímos
como entidade, jamais nos esquecemos da Escola, do Colégio, dos Padres da Ordem
da Santa Cruz – CRÚZIOS –e dos bons momentos em que lá estivemos e vivemos,
tanto é que nossa entidade se encontra formada por pessoas que ali passaram
desde a década de cinqüenta até 1968, quando da extinção do Seminário.(inserir
as fotos mais antigas tanto Colégio como também da forma como se vivia naqueles
tempos – se possível, em ordem cronológica – pode suprimir e/0u recolocar).
Nosso
Primeiro Encontro foi lá! Sim, só poderia ser em Campo Belo!
2-
AQUI NÓS, OH!
Elas, easistas, em 2008
Nós em 2008
Após
uma conversa muito informal entre alguns ex-alunos da Escola Apostólica “Santa
Odília” dos Padres Crúzios, radicados em Campo Belo,
(foi
uma batalha árdua! Valeu? Ora, se valeu!)o 1º ENCONTRO DOS EASISTAS foi
realizado em Campo Belo. Quem compareceu? Fica difícil, nesse momento,
mencionar nomes e cognomes de todos, mas foram ......... (?)(agora é com vocês, podem anexar quantas
fotos tiverem deste 1º Encontro).
3-
EASISTAS? QUEM SOMOS?
Fato
curioso. Foi observado que não somos padres; que a formação obtida nos deu
condições de sermos homens firmes na fé, bons filhos, cultos e excelentes
profissionais entre muitas e tantas qualidades. A pergunta veio muito
timidamente: como estamos vivendo? continuamos celibatários?
Resposta
incontinente: NÃO! Cada um passou a lutar por sua vida. Estudamos; profissionalizamos-nos;
namoramos, noivamos... casamos. Formamos famílias; temos filhos.
Conclusão:
Justiçase fez enossas esposas, filhos, netos e aderentes passaram à parte de
nossos Encontros. Foi maravilhoso!!!
ASSIM, EM TODOS OS ENCONTROS NOSSAS
FAMÍLIAS
PASSARAM A SE CONHECER MELHOR.(inserir
fotos)
4-EASO
E PADRES CRÚZIOS
Em
todos sempre contamos com a benfazejapresença de um dos Padres Crúzios. Em um
desses Encontros,vejam as coincidências do destino,um Padre Crúzio, novinho,
fez-se presente. Este fez um breve relato de como chegaram à ordenação
Sacerdotal. Recordam? Todos foram recrutados de uma forma diferente da nossa.
Devido
a situações internas dentro da OSC, perdemos todas as casas. Os novos obtiveram
uma formação diferente. Deixaram de pertencer à Província do Senhor Bom Jesus,
que agregava todos os padres no Brasil, e desde então passaram a receber uma
formação fora do Brasil. Ficando então sob a orientação do Governo Central.
Assim estudaram e receberam a formação filosófica, teológica e religiosa fora
do Brasil. Não se esqueceram ao Brasil. VOLTARAM!
5-
FOI O“RAIAR DE UMA NOVA AURORA”
Diacono Elione
Que
maravilha! Agora a família Crúzia conta com quatro Padres Crúzios brasileiros:
José Carlos e Wilson, de Astolfo Dutra; Júlio, de Juiz de Fora; Elione, de
Campo Belo. E mais. Sim, e mais outros postulantes vivendo em quartos apertados,
capela e refeitório provisórios.Como disseram, estavam voltando aos valores e
índole da vida religiosa.Colégio e Convento não coadunavam em termos ideais e
tipo de vida. Tiveram que estabelecer um “layout” para acomodar a todos.
EUREKA!
Perceberam que não poderiam viver dessa maneira. Espaço para construir não era
problema. Faltava projeto, aquiescência do Governo Central, e acho até que do
Bispo. “Nihil Obstat”! liberação total. MÃOS À OBRA. “ARREGAÇAR AS MANGAS”,
quer dizer a batina, deixar o sossego do convento
e sair à luta em busca de recursos. Recursos de todos os lados e de todas as
partes. Tiveram início as obras.
Primeiro
a Casa de Deus – Fonte de fé e esperança. Padre Guilherme foi a pessoa que mais
lutou para isso, e a construção foi efetivada e concomitantemente foram
delineados os passos para construção do novo Convento.
6- Os nossos nove encontros: I - 2008: Campo Belo; II - 2010: Campo Belo; III - 2011: Campo Belo; IV - 2012: Nova União; V - 2013: Campo Belo; VI - 2014: Belém do Pará; VII - 2015: Campo Belo; VIII - 2016: Senhora de Oliveira; XI - 2017: Juiz de Fora.
7-
UMA SOLICITAÇÃO
Em
um desses Encontros - não me relembro qual – o Padre Wilson, OSC, acompanhava-nos.
Conversa vai, conversa vem, eis que este, agradecendo pelo convite para estar
presente e parabenizando a todos pelo amor que demonstram pelos Padres Crúzios
e pela convivência consolidada na Escola Apostólica “Santa Odília”, fez uma
breve exposição da nova forma de viver a vida religiosa enfatizando que,
diferentemente do que fora feito no passado para recrutar membros, agora
deveria ser pelo exemplo de vida que agora vivem.E agora estavam trabalhando
muito para dar continuidade à obra iniciada. COMOVENTE!
E
aí? Onde entramos nessa? “LÁ VEM FACADA”.
Continuando
em sua exposição, Padre Wilson disse que foram criadas comissões em todos os
lugares por onde os Crúzios deixaram marcas de missão e evangelização.
Aceitação total. Foi criada então a campanha
“AMIGOS DOS
CRÚZIOS”
“Eu quero ter um milhão de Amigos”.
Sim!“AMIGOS DOS
CRÚZIOS”
- “Eu quero ter um milhão de Amigos” –
continuou o Pe. Wilson –
“Vocês
fizeram parte da história da Escola Apostólica Santa Odília como seminaristas.
Agora estamos chamando cada um de vocês para contribuírem com a continuidade
das obras já iniciadas. Os recursos são insuficientes. As contribuições recebidas,
infelizmente, não bastam para seguir o cronograma das obras. Estamos caminhando
a passos de tartaruga. Ao participarmos desse Encontro,-foi
no sítio do Lua- aproveitamos a oportunidade para solicitar
a contribuição de todos para agilizar os trabalhos de construção e da
inauguração e benção do Novo Convento.
‘O
prédio não será apenas uma casa de formação de futuros Crúzios, nativos das
terras brasileiras. Igreja e Convento estarão a serviço da cidade de Campo Belo
e de toda a região pertencente à Diocese de Oliveira: acomodações para Retiros,
Encontros de Jovens, etc, etc, inclusive para futuros Encontros da EASO.
‘Como
podem contribuir? Basta que se inscrevam como “Amigos dos Crúzios”, indicando o
valor e a forma de como devem ser enviadas as suas contribuições”(Proposta
aceita. Comprometimento total).
Proposta apresentada – Proposta acatada
Padre Marino lançamento da primeira pedra - anos 50
8-
PASSADO RELEMBRADO –AÇÃO IMEDIATA –
OBRA REALIZADA
Quantas
emoções! Quantas lembranças de um passado longínquo!
Levantar
– Arrumar cama – Primeiras higienes –Sala de Estudos – Rezar – Café da manhã –
Aulas no Colégio Dom Cabral – Hora da merenda – Aulas de novo –
(completar
a rotina do dia: estudos – sala de recreio – Futebol – etc.... (fotos...)
Assim
vivíamos.
Éramos
felizes e não sabíamos!
Saímos.
Cada um foi viver a sua própria vida. Um vácuo ficou entre o que vivemos e o
que haveria de acontecer. Se na Cruz está a salvação, por essa crença, fé e
esperança de uma nova forma de viver a vida, a índole, o Carisma do Crúzios,
tal como a Cruz, ficou de pé, e nós colaboramos nesse novo surgir, nessa NOVA
AURORA. Do fruto de muitas contribuições, e nossas também, a semente brotou e
cresceu e o resultado aí está:
9-
VITÓRIA – TU REINARÁS – Ó CRUZ, TU NOS SALVARÁS
Observem
e alegrem-se com o que estão vendo. Com a contribuição de muitos, e de muitos
de nós da EASO, eles venceram. Nós vencemos juntos com eles.
As
cerimônias da inauguração e benção do Novo Convento – como disse o Mestre
Geral: do Novo
Mosteiro–proporcionaram
a Campo Belo dias de reflexão, alegrias, festas; recesso no Colégio Dom Cabral,
presença de insignes autoridades da OSC, de autoridades civis, militares e
religiosas como o Sr. Prefeito, o Secretário de Desenvolvimento Social, da
Educação, o Sr. Bispo de Oliveira, padres locais, a fanfarra, o grupo cultural do Colégio, o
Coral da Igreja do Alto do Morro; caravanas de vários locais onde a Campanha
atuou e, como representantes dos membros da EASO: Raimundo Nonato e Nazaré,
Edmundo e Maria, José Geraldo e Marta, Nicodemos; e o Padre Tiago,OSC, pelo
Convento de Santa Tereza.
Esse
Registro objetiva fazer com que todos os Easistas sintam o quanto fomos,
estivemos e estamos sendo importantes para com os Padres da Ordem da Santa
Cruz. Cada um de nós que contribuiu, com o mínimo que pôde, para a realização
daquela obra, saiba que seu nome e de sua família, além de estar sob a proteção
de Santa Odília, está registrado no painel exposto na entrada do Novo Convento.
10-O
DÉCIMO ENCONTRO
Para nós, Campo Belo é o Colégio Dom Cabral, e o Colégio
Dom Cabral é nossa eterna casa: EASO.
Décimo?
Sim! Décimo! Puxa vida! Como o tempo passa! Nesses dez aos de Encontros fizemos
grandes amizades. Como foram belos. Fomos e estamos sempre elogiados por outras
Congregações que tomam conhecimento. “Como é possível manter uma amizade tão
antiga? Como é bonito ver fotos de meninos pequenos dentro de uma Escola de
Formação Religiosa! Quantos homens de cabelos brancos com caras tão risonhas! E
as esposas, belas e elegantes! Filhos, netos maravilhosos! São comentários
lidos no nosso “blog”. Houve também quem lamentasse: “Que pena! A Igreja perdeu
um bom número de sacerdotes e religiosos!”.
Defesa
imediata das belas e maravilhosas esposas: “Que pena que pensem assim, pois
esses homens de cabeças brancas são ótimas pessoas: profissionais de primeira
linha,cristãos fervorosose autênticos. Esposos e companheiros de todas as horas,
pais exemplares. São felizes e tementes a Deus; somos esposas fecundas e nossos
filhos, frutos de um amor sacramental, vivem ao redor de nossas mesas e muitas
de nós já estamos vendo e amando os filhos de nossos filhos. Formamos, como
muitos dos cristãos: uma “Igreja Doméstica”.
Vale
ou não vale? Valeu ou não valeu?
Preparem-se
todos. Programem-se todos.
CAMPO
BELO LHES ESPERA – CAMPO BELO NOS ESPERA
ARRUME
AS TROUXAS. PROCURE EM SEUS ALFARRÁBIOS FOTOS, CARTAS RECEBIDAS, CARTAS
ESCRITAS E NÃO ENVIADAS.
Obs.: Fique a vontade você, caro leitor, e acrescentem o que poderá
ser acrescido através dos comentários.
O
Décimo Encontro também será em Campo Belo. A Coordenação deste Décimo Encontro já está se movimentando
para que sejamos todos bem acolhidos.
Como
dissemos acima, sempre estivemos presentes na vida dos Padres Crúzios de todos
os lugares e, principalmente, em Campo Belo. Face a isso, nosso propósito de
agora é mostrar como foi a Inauguração e Benção do novo Convento dos Crúzios em
Campo Belo.
Amanhecer de Campo Belo como visto do Convento dos
Crúzios. Foto Gentilmente cedida por Nazaré Costa (Cli-
que para abir a foto em tamanho grande)
A foto da Nazaré com que iniciamos a abertura deste relato
do nosso Sétimo Encontro pode ser vista como uma feliz representação e coroação
das conversas que tivemos durante o encontro; vou tentar transmitir neste
relato o porquê de tal observação.
Quando chegávamos a Campo Belo, quando a cidade se abriu
diante dos nossos olhos, o sol mostrava-se enorme e vermelho descendo atrás de
um morro. Naquele dia, 25 de Setembro, praticamente no equinócio da primavera,
esse espetáculo acontecia às seis horas. Ali ele morria para renascer na foto
que o Raimundo fixou. Para conseguir o objetivo que tracei acima vou falar de
duas jornadas: a do nosso VII Encontro e, entremeada, de uma outra tecida em
um poema de Fernando Pessoa que fez
parte de uma conversa que mantive com o Edgard, sendo esta sua primeira
estrofe:
Eros
e Psique
Conta a lenda que
dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
A simpatia acolhedora do Padre
Júlio.
O nosso Encontro, também adormecido na espera de um longo
ano, renascia naquela noite com a presença dos caros amigos easistas no
Convento da Santa Cruz, onde fomos acolhidos pela simpatia do Padre Júlio. Logo
ao chegar já nos surpreendemos pela bela obra que encontramos, a qual víramos
antes apenas nos alicerces. Feitas as inscrições, fomos levados a uma sala onde
uma mesa fazia o centro para reuniões. Ao lado janelas se abriam para a cidade,
que se oferecia em uma vista panorâmica. Ali nos esperava também, além dos
padres brasileiros e noviços da Ordem de Santa Cruz, o representante dos
antigos padres holandeses, o Padre Tiago, figura agradável, sempre com um
sorriso nos lábios, uma pequena voz suave, que num momento posterior, ao
responder aos agradecimentos que foram dirigidos aos padres que nos acolheram no
seminário, devolveu-nos: “o que seria de nós sem vocês”.
Os padres Crúzos
Após as palavras de acolhida do Padre Júlio foram feitas as
orações que o Tupi preparara em folhas impressas, cujo auge foi a música de
Gonzaguinha “O que é, o que é?”. Em uma apóstrofe às orações, o casal Nonato e
Nazaré recebeu um pacote, que aberto revelou uma escultura do Espírito Santo,
um presente da Fátima, esposa do Santana, – esta esteve ausente ao Encontro
devido a uma viagem – para que fosse instalado no sítio do casal; tendo sido a
imagem abençoada, ali mesmo, pelo Padre Tiago. Em seguida o Edgard pediu a
palavra para fazer a leitura da mensagem que o Seoldo, distante fisicamente e
tão próximo, enviou-nos, secundado ainda pela Rosimere, que leu a mensagem
também nos enviada pela Judite, com especial dedicação dirigida às amigas – ver
textos abaixo.
Escultura do Espírito Santo oferecida
à Nazaré pela Fátima
E as conversas de reencontro tomaram conta do ambiente
entrecortadas pela cerveja, refrigerantes e acepipes, que já nos acostumamos a
enaltecer, servidos pelas irmãs do Santana. E a alegria foi se achegando à
noite até que fomos convidados a dirigirmo-nos ao refeitório do convento onde
nos esperava um jantar preparado pelos padres e noviços, os quais nos foram todos apresentados, inclusive um
indonésio que pouco falava o português:
Padres:
Júlio César Evangelista Resende (prior), Elione Corrêa,
Wilson Burato Dias, José Cláudio Nilton, Raphael Priyo Handyanto e André
Dadang;
Noviços:
Hiago Henrique, Carlo
Eduardo Sousa Retori, Marcos Antônio Rodrigues Lélis e Daniel de Souza
Gomes.
Cátia e Edgard, o re-
encontro com as ma-
ravilhas divinas.
Durante o jantar pude conversar demoradamente com o Edgard,
que expressava júbilo por tudo que lhe estava acontecendo, demonstrando um
fervor inusitado com o seu (re)encontro com as maravilhas divinas. A alegria
que encontramos no Edgard foi uma das melhores marcas deste Encontro.
Mas havíamos abandonado a princesa encantada lá em cima à
espera do Infante, dormindo dentro do muro de sua inconsciência. E como a noite
já ia alta, o sono da princesa nos convidou para sua companhia, levando aos
sonhos uma esperança.
II
Ele tinha que,
tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
Enquanto descansávamos o Infante cumpria sua jornada de
herói entregando-se aos prazeres e cruezas do mundo. Como o grande Hércules,
ele teria que, sem escolha, descer ao mundo de Hades para vencer o seu
guardião, e experimentar os excessos da insanidade, antes que, redimido pela
experiência, deixasse o caminho errado.
E no acordar do sábado havia a programação das Laudes e o café da manhã. Em seguida o Padre Júlio falou sobre a
Ordem da Santa Cruz e fez suas reflexões sobre “Olhar do Papa Francisco sobre o
mundo atual”, onde, se enalteceu o Papa pelo seu carisma e ativismo, também
mostrou restrições a algumas atitudes que “nos incomodam”, conforme suas
palavras. Solicitado a enumerar tais incômodos, falou da frase “mexicanização
da Argentina”, pelo seu caráter não diplomático; pela defesa aos atacantes do
Charlie Hebdo quando disse que - citando de memória - se alguém agride sua mãe,
você revida com um soco na cara.
O que iniciou um debate acirrado foi a questão referente à facilitação de
anulação de casamentos, onde a posição radical do Ázara contra qualquer
possibilidade de dissolução de casamento se contrapôs ao Edgard, beneficiado
por este dispositivo. Confesso que fiquei surpreso ao perceber no primeiro o
fundamentalismo, pois parece incompatível com seu jeito brincalhão e moleque.
Tendo o Padre encerrada a sua palestra, o Tupi voltou a distribuir novas
folhas de orações anteriormente preparadas. Aqui também houve um dissenso entre
os easistas, pois alguns deixaram o recinto por não concordarem em transformar
nossos encontros de amizade em encontros religiosos. A crença ou não crença de
cada um deve ser respeitada. Não achamos que esse tipo de atividade não deva
haver, mas simplesmente não deve ter caráter coercitivo; dever-se-ia fazer um
convite aos que espontaneamente queiram participar.
Eustáquio também falou antes do
almoço
Fomos chamados para o almoço no refeitório do convento nos moldes do
jantar da véspera. À esta atenção dos padres temos muito a agradecer, acolhida
melhor não poderíamos imaginar:
jantar, almoço, palestra e a
oferta das dependências do convento onde diversos easistas se hospedaram.
Voltemos então ao nosso Infante que abandonamos em sua hercúlea jornada
através dos caminhos desregrados.
III
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
A Princesa, ainda inconsciente das lutas pelas quais o
Infante enfrenta, sonha talvez com ele. A grinalda de hera que lhe orna a
fronte pode nos levar à ciumenta deusa da fidelidade, Hera, que por causa das
traições de Zeus perseguiu Héracles-Hércules desde o seu nascimento: sendo a
infidelidade um motor potente o suficiente para desencadear tormentos de culpa.
E a nossa jornada no sábado continuava sem compromissos
escalados para a tarde. Alguns colegas foram assistir a um ensaio da fanfarra
do Colégio Dom Cabral na Vila Vicentina, outros preferiram recuperar-se para a
jornada da noite que se anunciava.
IV
Longe o Infante,
esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
E o Infante continua a trilhar o caminho que lhe foi
predestinado inconsciente do seu objetivo fatal.
Na noite do sábado estávamos convidados a uma missa na
Capela da Santa Cruz.Após a missa,
corações mais leves e liberados para alguns excessos, fomos para o pátio do
Colégio Dom Cabral onde as mesas de concreto foram cuidadosamente paramentadas
pelo bufê da Tuza, BUFFET KI-KOMIDA - assim com letras maiúsculas para tentar
deixar transparecer a gigantesca qualidade e eficiência de seus serviços - , para o que foi programado como uma Noite de
Roda de Viola.
Juntou-se ao grupo nesta noite o Clayton, nosso colega da
turma de 1964, e sua esposa Regina. Ausente na noite, o Baliza não deixou de
enviar pelo Eustáquio as garrafinhas de cachaça com o rótulo do VII Encontro,
objeto de coleção para alguns colegas.
E a noite correu sob um elenco de músicas, muitas das quais
embalaram nossos momentos na sala de recreio antes da hora de dormir. O olhar
se dispersa um pouco e ainda vê o Eustáquio, um pouco mais novo, a cabeça não
tão branca, a revirar os discos na vitrola, amparado pelos pitacos de alguns
colegas sentados ao redor, mas, aí, a visão do Padre Humberto embaçou tudo...
Santana se revela e Ázara continua dançando
Enquanto a Germana novamente corria livre para colocar em
alguns mais exaltação, o Ázara não perdia uma música,bebia as notas caídas no seu copo e dançava,
incansável, noite adentro.
Os garçons não nos deixavam descansar, sempre prontos a
encherem nossos copos e a oferecer-nos os deliciosos salgados ofertados pelas
irmãs do Santana. A brincadeira mais
comum na noite foi “senta aqui, puxa uma cadeira”, o que o concreto se recusava
a concordar.
Não se deixou de cutucar o Rafael com a música que o Padre
Humberto o repreendeu por não ser adequada a seminaristas, e lá foram pedir ao
cantor que tocasse “Sapore de Sale” e “Quando Calienta El Sol”. E pudemos
ouvir:
Sapore di sale
(Gino Paoli, Ricky Gianco)
Sapore di sale,(Sabor de sal,)
sapore di mare,(sabor
de mar,)
che hai sulla pelle,(que tens na pele,)
che hai sulle labbra,(que tens nos lábios,)
quando esci dall'acqua(quando sais da água)
e ti vieni a sdraiare(e vens deitar-te)
vicino a me(pertinho
de mim)
vicino a me.(pertinho
de mim.)
Sapore di sale,(Sabor
de sal,)
sapore di mare,(sabor
de mar,)
un gusto un po' amaro(um gosto meio amargo)
di cose perdute, (de coisas perdidas,)
di cose lasciate(de
coisas deixadas)
lontano da noi(longe
de nós)
dove il mondo è diverso,(onde o mundo é diferente,)
diverso da qui.(diferente
daqui.)
Qui tempo è dei giorni(Aqui o tempo é de dias)
che passano pigri(que passam lentos)
e lasciano in bocca (e deixam na boca)
il gusto del sale.(o gosto de sal.)
Ti butti nell'acqua(Mergulhas na água)
e mi lasci a guardarti(e me deixas a olhar-te)
e rimango da solo(e fico sozinho)
nella sabbia e nel sole.(na areia e no sol.)
Poi torni vicino(Depois
voltas)
e ti lasci cadere(e te deixas cair)
così nella sabbia(na areia)
e nelle mie braccia(e nos meus braços)
e mentre ti bacio,(e enquanto te beijo,)
sapore di sale,(sabor
de sal,)
sapore di mare,(sabor
de mar,)
sapore di te.(sabor
de ti.)
Cuando
calienta el sol
Amor estoy
solo aqui en la playa,
es el sol
quien me acompaña
Y me quema, y
me quema, y me quema
Cuando
calienta el sol aquí en la playa
Siento tu cuerpo vibrar cerca de mi
Es tu palpitar, es tu cara, es tu pelo
Son tus
besos me estremezco, oh oh oh!
Cuando calienta el sol aquí en la playa
Siento tu cuerpo vibrar cerca de mi
Es tu palpitar, tu recuerdo, mi locura
Mi delirio, me estremezco, oh oh oh!
Cuando calienta el sol
Aquí en la playa
Cerca de mi
Es tu palpitar
O cansaço pouco a pouco foi cuidando de deixar as mesas de
concreto ainda mais rígidas de solidão, dos últimos remanescentes o Lua
encontrou um grande camarada no Carlos Eduardo, um dos noviços, lá mesmo de
Campo Belo, marinheiro experimentado que já cruzou os mares do nosso globo.
V
Mas cada um cumpre o
Destino
ela dormindo encantada,
ele buscando-a sem tino
pelo processo divino
que faz existir a estrada.
No livro de Philip K. Dick, “O Homem do Castelo Alto”,
pode-se ler esta frase que também fala dessa estrada difícil:
“mesmo se uma só
pessoa encontrar o caminho... significa que há um caminho, mesmo que eu
pessoalmente não o alcance.”
Domingo: o dia seria passado no sítio da Maria das Graças, e no
Hotel Champagne já nos juntamos para o café da manhã e para a espera do ônibus.
Em Santana do Jacaré
Lá fomos novamente para Santana do Jacaré rever o rio que tantas
lembranças traz aos easistas; hoje, um tanto esmaecido como todas as nossas
águas, já não é mais um jacaré, talvez possamos dizê-lo um mero camaleão.
Ultrapassamos o rio, atravessamos toda a cidade passando em frente ao seu mais
ilustre prédio, a casa onde ainda hoje habita a mãe do Santana, Senhora
Margarida, e chegamos ao sítio.
Uma mesa estava preparada com um café da manhã que me
entristeceu por ter tragado o meu no hotel. Requintes dessa família que fez dos
quitutes uma arte de bem servir.
Quem quis abraçou o Jatobá que viu o Toinzé crescer
Após a fartura da mesa, fomos convidados a abraçar o Jatobá.
Perceberam o “o”? Pois é assim mesmo, não um jatobá, mas o Jatobá que viu o Toinzé
crescer, e vice-versa; até não seria exagero dizer que conhecemos mais um irmão
do Santana, e que este fica devendo-nos um livro, onde superando José Mauro de
Vasconcelos, fale-nos de toda sua trajetória infantil ao pé daquele irmão.
Muitos braços ao redor do tronco foram unidos para o abraço. Alguns, com
saudade dos tempos do seminário, procuraram no chão algumas vagens – já não
restavam na árvore – que ainda pudessem saborear, outros se interessaram nas
sementes para plantar.
Vontade de beber café
Enquanto ali na sombra daquela árvore rainha do sítio, ouvimos
os relatos do Toinzé sobre os tempos que ali cresceu. Do levantar-se de
madrugada para fazer o café antes de pegar a estrada para ir à escola, da
caminhada de cerca de uma hora ao lado da irmã, da vez em que, tonto de sono,
acordou, fez o café e só então descobriu que ainda era meia-noite, pois o pai,
tendo percebido o engano, ficou calado até o café ficar pronto, pois “eu vi que
cê tava enganado, mas tava com vontade de beber o café”.
Enquanto caminhamos deixando o Jatobá em sua paz, vamos
continuar na saga do nosso já querido Infante.
VI
E, se bem que seja
obscuro c
tudo pela estrada fora,
e falso, ele vem seguro,
e, vencendo estrada e muro,
chega onde em sono ela mora.
A estrada muitas vezes causou duras penas, lutas inglórias e
injustiças, mas o que importa é que a estrada existe; suas pedras pouco mudam
de lugar, mas cada Infante que por ali se aventura as pisa de maneira
inusitada, às vezes esmagando-as, às vezes caindo num tropeço.
Mas ali no sítio tudo é a pura alegria do compartilhamento da
amizade que nos une embalada por um sol sem o sabor de mar, mas com o sabor de
suor que a piscina de três lugares, como o Santana nos prometera, estava apta a
mitigar.
Dona Margarida quando chegava para
sonhar conosco.
A turma foi se reunindo junto a muitos familiares do Santana,
inclusive a Dona Margarida esteve ali na sombra conosco. Primeiro apareceram as
cervejas e os refrigerantes para ajudar a expelir o calor, um pouco mais tarde,
devido à coragem do irmão do Santana, Paulo Roberto, de enfrentar o calor das
brasas, os churrascos passaram a tomar o tempo de todos, que não se recusavam a
contrariá-los. E ainda houve o almoço servido para os mais corajosos.
Após o almoço chegou a hora de nossa reunião para decidir o
futuro de nossos encontros. Falou-se em diversas opções, tendo o Benone
proposto um encontro turístico em Bonito- MS, O Lua voltou a oferecer Morretes
– PR, além da possibilidade de Arraial D’Ajuda, desta vez prometendo colocar
seus amigos, donos das pousadas, diretamente em contato com os organizadores
dos encontros.
Devido ao caráter supressivo das demais, a primeira proposta
apresentada para votação foi a do Nonato: todos os nossos encontros deveriam
acontecer em Campo Belo, lugar de nossas origens agregadoras, mas a maioria
rejeitou-a.
Uma segunda proposta, também supressora dos encontros
turísticos, foi apresentada: os encontros deveriam ser circunscritos a lugares
que tivessem alguma relação com os easistas, sendo citadas as cidades de
Senhora de Oliveira, Leopoldina e Juiz de Fora para os próximos encontros. A
maioria aprovou esta proposta sepultando, para desaponto do Benone, a ideia de
encontros em lugares turísticos.
Vista parcial de Senhora de Oliveira
Em seguida o Eustáquio propôs, Lulu e Edgard concordaram com
alegria, que nosso próximo encontro acontecesse em Senhora de Oliveira, o que
foi aceito quase por unanimidade, definindo assim o próximo como um encontro
bucólico nos moldes do que tivemos em Nova União.
Tudo acertado, hora de voltar a Campo Belo onde a noite ainda
nos reservava algumas surpresas, pois devido ao desfile que acontecia na praça
principal as ruas achavam-se bloqueadas, trazendo-nos dificuldades para
circular e encontrar um restaurante para jantarmos. Mesmo que alguns não
pudessem comer queijos e afins, tiveram todos que resignarem-se
a enfrentar a pizzaria.
VII
Segunda-feira:
O José Geraldo convidara-nos a todos para um almoço em seu
apartamento que fica justo em frente à praça principal onde aconteceria o
desfile. Devido ao compromisso com nosso netinho de buscá-lo na escola por
volta do meio-dia, tivemos que declinar o convite e, em companhia do Lua,
voltamos cedo para Belo Horizonte.
Transcrevo, então, palavras do Lulu e do Santana sobre a
agradável manhã:
Os anfitriões já nos haviam alertado: venham cedo porque o
espetáculo merece ser visto desde o início. Rosalino cumpriu à risca essa
orientação e foi o primeiro a chegar e,
como sempre acontece, filmou tudo
– não sei se para compartilhar, mas com certeza para atender a sua sina de
colecionador. O certo é que antes das
nove o ap só não estava cheio porque é tão espaçoso quanto bonito. Além dos donos da casa, amigos e vizinhos, e
não eram poucos, lá estavam o Clayton e sua esposa, Regina, Nonato e Nazaré,
Edgard e Cátia, Lulu e Maria José, o casal dançarino, Ázara e Ica, Rosalino e
Antonio José, o Santana. O padre Wilson só chegou depois de encerrado o
desfile, pois era linha de frente da fanfarra do Dom Cabral. José Geraldo e Marta circulavam preocupados
em bem receber, verificando se a fartura de bebidas e canapés estavam chegando
às varandas, que são duas, uma no quarto da frente e outra como prolongamento da grande sala de
recepção. Espaço não faltou e muito bem
colocado para quem quisesse ver o que acontecia na grande Praça Cônego Ulisses,
e nesse dia quem não haveria de querer:
ali passou, entre tantas, a bem
ensaiada fanfarra do Colégio Dom Cabral. Ritmo, beleza das musicas escolhidas,
beleza das meninas que marchavam à frente.
Como disse o Santana, o Padre
Wilson regia a fanfarra fazendo-nos lembrar o saudoso Padre Cornélio em toda
sua exuberância. Houvesse prêmios, seria
, sem dúvida, a vencedora.
Por fim, depois de muita cerveja, refrigerantes e petiscos, posamos para fotos e fomos ao almoço.
Nem precisa dizer, quem caprichou na entrada não deixaria de se esmerar no
prato principal: lombo de porco, arroz à mineira, tropeiro e uma salada de
fazer inveja aos melhores gourmets do mundo.
Acendeu a chama do
amor, o castiçal da
amizade, um presente do casal José Geraldo e Marta..
Além
de tudo isso, o casal amavelmente distribuiu presentes para as senhoras
easistas, cuidando em arrumar portadores para a entrega às que ali não puderam
comparecer.
Se a jornada do nosso VII Encontro acabou, a do Infante ainda
está em curso. Depois de tantas voltas, tantos caminhos tortos, agora o nosso Infante,
amadurecido, tal qual o filho pródigo, está pronto para o retorno.
E, inda tonto do que
houvera,
à cabeça, em maresia,
ergue a mão, e encontra hera,
e vê que ele mesmo era
a Princesa que dormia.
Vista de frente do modelo em gesso patinado 'Psiquê revivida pelo beijo de Eros', de Antonio Canova, exposta no Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque.
Dante Alighieri representou nossa jornada pela vida como um
semicírculo, a metade inicial do arco simbolizando o período da infância e do
amadurecimento. Essa vida exterior de busca, perplexidade e incompletude atinge
o ápice aos 35 anos; a partir daí, a consciência da vanidade nos empurra de
volta à vida interior, à busca de nosso verdadeiro Eu, ou Alma, ou Cristo, ou o
Amigo. Fernando Pessoa estruturou o poema em sete estrofes de cinco versos
cada, representando os trinta e cinco anos. Há um dito popular que diz que a
vida começa aos quarenta.
E assim nos despedimos certos que teremos no próximo ano um
Encontro que nos será oferecido, no mínimo, com o mesmo carinho que recebemos
neste, sob a coordenação, que já sabemos eficiente, do Lulu e do Edgard. A este
desejamos que sua alegria continue a contagiar-nos com felicidade e esperança.
oooooooo - oooooooo
Texto do Seoldo:
SAUDOSOS
EASISTAS E FAMILIARES,
CUMPRIMENTOS RESPEITOSOS AOS PADRES CRÚZIOS E
SEMINARISTAS.
PREZADOS DEMAIS PARTICIPANTES,
"NENHUM VENTO SOPRA A
FAVOR DE QUEM NÃO SABE PARA ONDE IR". (JÁ DIZIA O SÊNECA). GRAÇAS À
PRESSÃO DA NOSSA AMIGA EASISTA ROSIMERE MOREIRA E À RÁPIDA INTERVENÇÃO DO GRUPO
RAFAEL / RAIMUNDO / TUPI / LULU, O VII ENCONTRO FOI SALVO! NO FIM, PARABENS A
TODOS PELA AJUDA NA ORGANIZAÇÃO, COMO O TOINZÉSANTANA / EUSTÁQUIO / BALIZA / PADRE JÚLIO, E OUTRO(A)S... O CARÁTER
FUNDAMENTAL DESTES ENCONTROS É A RAIZ CRÚZIA, QUE NOS ATRAIU NO PASSADO E QUE
SE CONFIRMA AGORA ATRAVÉS DESSA NOSSA UNIÃO. SE CIÊNCIA É CONHECIMENTO
ORGANIZADO, SE SABEDORIA É VIDA ORGANIZADA, ENTÃO ESSES NOSSOS ENCONTROS SÃO
SAUDADES ORGANIZADAS.
CABE AQUI UM PEQUENO SILÊNCIO PARA
EASISTAS / FAMILIARES / PADRES QUE PASSARAM PARA O "OUTRO LADO DO
CAMINHO". LEMBREM-SE DO CONSELHO DE OUTRO VELHO SÁBIO: "PARA SE TER
VIDA LONGA É PRECISO VIVER DEVAGAR". O SUPORTE DO GRUPO PARA AQUELES QUE
LUTAM COM SEUS PROBLEMAS É UMA PEQUENA CARGA DE TODOS. COMO JÁ DISSE UMA VEZ:
NÃO PODEMOS RESOLVER OS PROBLEMAS DE CADA UM, MAS, SIM, PODEMOS ABRAÇAR CADA UM
COM SEUS PROBLEMAS. POR FALAR EM ABRAÇO, O TUPI FICOU ENCARREGADO DE DAR UM
SEGUNDO ABRAÇO A CADA PARTICIPANTE EM NOME NOSSO (JUDITE E EU).
COMO REFERI NA MINHA ENTREVISTA:
"QUEM FALA MUITO, ERRA MUITO; QUEM FALA POUCO, ERRA POUCO; E O
SILÊNCIO NOS AJUDA A ERRAR MENOS". A VIDA MUDOU, PORÉM NÃO DESAPARECEU.
ABRAÇOS SAUDOSOS A TODOS.
OBRIGADO AO EASISTA EDGARD ALFENAS PELA LEITURA
DESTA MENSAGEM.
D O N A N O B I
S P A C E M !
EASISTA
Geraldo H. Seoldo Rodrigues
( Tucson / Arizona /
USA) - Setembro 2015 - VII ENCONTRO EASO.
oooooooo - oooooooo
Texto da Judite:
Minhas queridas amigas, companheiras e demais
EASISTAS
Saudações a todas! Meu coração está cheio de saudades e ao
mesmo tempo de frustração por não lhes acompanhar neste
Encontro de Campo Belo.
As milhas nos separam, porém o espírito de amizade, de
irmandade e de preocupação para cada um de vocês supera a
distância.
Acabo de assistir a chegada do Papa Francisco – um homem de
Deus que traz uma mensagem aplicável a qualquer pessoa
humana. Chorei de emoção como muitos aqui nos Estados
Unidos – que no momento se acham um pouco des unidos. O
mundo está precisando tanto da mensagem dele – não somente
das palavras, mas da sua demonstração na vida que ele vive.
Um bom proveito a todas nestes dias juntas. Fiquem certas de que
estou com vocês espiritualmente. Que Deus nos reúna
no próximo
Alguns artigos do jornalzinho O REPÓRTER CRÚZIO, publicados originalmente de 1958 a 1961, foram guardados e conservados pelo Jornalista Marcos Antônio Rocha e, agora, gentilmente cedidos para serem publicados neste blog. Abaixo, duas listas que facilitam a localização das postagens daquela época: a primeira, pelo nome do autor da publicação, a segunda, pelo tema. Basta clicar no link para o imeditato acesso. O número entre parenteses do lado direito do nome do autor, e também o tamanho da letra, é indicativo das inserções ou publicações de sua autoria.