A preocupação sadia, porém
demasiada, dos casais Luiz Alfenas-Maria José Alfenas – Edgar-Cátia Maria
Alfenas e colaboradores mais próximos em sediar o VIII EASO, por certo lhes
tirou mais cabelos da cabeça, como fez surgir um punhado maior de rugas e, quem
sabe, de mechas de cabelos brancos nas distintas senhoras.
A bucólica Senhora de
Oliveira, mesmo diante de uma cerrada campanha política, parecia não entender. Mas recebeu, assim mesmo, um relevante número de
visitantes provenientes de várias partes do Estado e também de outras partes do
Brasil, como da distante Belém do Pará.
O que foram fazer na tão cantada Senhora de Oliveira?
Pergunta desnecessária, mas pertinente: participar do VIII
Encontro dos Ex-seminaristas da Escola Apostólica Santa Odília, Campo Belo – MG
– VIII EASO-2016.
Senhora de Oliveira? Onde está
situada? Como chegar até lá?
Maria e Edmundo |
Dirigimo-nos ao Hotel “São
Judas Tadeu” para saciar nossa fome
Comida caseira da boa “a la
fogão à lenha”. Maravilha! Fomos informados que havia algumas pessoas não
conhecidas da região que ali estavam hospedadas, logo inferimos que deveriam
ser nossos companheiros.
Senhora de Oliveira - Sede oficial do VIII Encontro da EASO |
Após essa breve, porém salutar
hibernação, dirigimo-nos para o local da recepção da turma. Tratava-se de um
antigo alambique desativado, mas que apresentava as peças do mesmo, um monjolo
funcionando e resquícios de um pequeno estábulo.
Pousada Roda D'água - um local bom para confraternizações |
Que emoção! Os Easistas,
gradativamente, foram chegando. Formamos uma turma de 22 amigos que viemos
confraternizar-nos junto com esposas, filhos, filhas e até netos. Torresmo,
linguiça, mandioca, caldinhos, uma variada qualidade de petiscos, tal como foi
prometido pelos queridos anfitriões. Mas, não ficou só nisso, a leitoa e mais
outros comes foram servidos.
A “marvada” da casa rolou por
todos os lados. A especial do Lua não ficou de fora. A “batida” do Chicão,
importada de Belém do Pará, completou a “carta de bebidas”.
Desta vez os discursos ficaram
apenas por conta do “eterno presidente”, seguido dos anfitriões e uns valentes
e corajosos amigos que usaram da palavra. Entre estes uma mensagem do Seoldo
foi pronunciada. A mensagem do Padre Tiago e do Padre Leonardo, últimos dos
“moicanos” da Província Senhor Bom Jesus Crúzios, ficou para uma outra
oportunidade, a qual não me lembro de tê-la ouvido.
Nonato deu seu recado. |
Noite tranquila. Manhã suave.
Levantar cedo foi um problema. Café da manhã. Bate-papo agradável. Programação
alterada. Assim mesmo todos se apressaram para ouvir a explanação do Siovani (“O
poder do Mito”). Muito elucidativa.
Muita atenção! Uns (umas também) e outros dormitando. Efeito da “marvada”
e da cervejada da noite anterior? Não! Cansaço mesmo.
O Rosalino arrematou ao
tratar da “mania compulsiva”, em ambos os casos houve debate. Imaginem, até a
Rosemere encorajou-se e deu um banho de confiança no grupo ao se expor de forma
simples, porém sincera sobre aspectos pessoais. Bom! Muito bom!
Imaginem o
sempre tímido Ildeu explanando sobre a
transmissão de conhecimentos dentro da área de Engenharia Agrônoma. O Raimundo
e o Lua também deram seus recados.
Rosalino não está só, o Lua também se inclui entre os acumuladores. |
Rosemere, um banho de confiança. |
Ildeu: a transmissão de conhecimentos. |
“Sítio Meia Dúzia”: lugar aprazível. Um
recanto agradável. Um pedacinho do céu! Bela varanda. Sala ampla. Cozinha de
fazer inveja.
Um bosque verdejante, pomar, horta, árvores frutíferas variadas.
Uma bem preparada área com estacionamento, churrasqueira, tendas, mesas e
cadeiras para nosso conforto. Ressalte-se a delicadeza, a bondade e a alegria
do pessoal em servir-nos. Bebida “à vontade”. Música de acordo com o ambiente.
Um bosque verdejante, pomar, horta e árvores frutíferas variadas |
Como símbolo da presença dos
easistas neste VIII, para perpetuar o evento, cada um de nós plantou uma muda
de árvore. Músicos chegaram, animaram o ambiente. A Dita nos abrilhantou com
uma música de seu repertório. Até que uma chuvinha vinda do céu, trouxe bênçãos para ‘a terra, a boa terra’.
Nem a falta de luz abalou nosso ânimo. A conversa e a comilança continuaram do
mesmo jeito. Brindes e lembranças foram ofertadas a cada um presente. Que
delicadeza! E olhe que ainda haveria uma lauta macarronada. Foi o suficiente
para este dia o qual se prolongou até de madrugada.
Como o tempo passa! “Tudo que
é bom, dura pouco”! Chegamos ao terceiro e último dia do
Encontro. Ressaca, não.
Cansaço, não. E sim, pitadas de saudades. Mas, vamos lá! Celebração Eucarística, às 9h00 na Matriz de
Nossa Senhora da Oliveira. Lá estávamos todos nós. Recebemos e usamos uma
camisa especial, doada pela Tatiane. Para não fugir à regra, este “escriba” foi
indicado para fazer-se presente no altar. Foi maravilhoso ver que os muitos
distantes da vida seminarística, jamais deixamos de participar da Eucaristia.
Um manual da peregrinação da visita de Nossa Senhora de Nazaré do Pará foi
entregue ao Pároco, como uma lembrança pela acolhida.
O autor, uma presença forte e bem colocada no altar. |
Fechado com chave de ouro na casa do Edgard. |
O VIII ENCONTRO FOI UM SUCESSO
TODOS EM JUIZ DE FORA EM 2017
O editor pede que as lembranças e considerações sejam postadas como mensagem. Caso achem conveniente, podemos mudar as legendas das fotos.
Tupy, de onde você tirou que o Ildeu é tímido? O Ildeu é do tipo que tem que ser segurado para não avançar no microfone e tomar conta dele. Acho que você não se lembra do quanto ele falou no I Encontro, no ano de 2008. Naquela oportunidade, ele quase nos matou de tanto rir. Contou muitos casos realmente engraçados. Mesmo que o Ildeu se declare tímido eu o contesto com força.
ResponderExcluirQuando nos deparamos com as postagens que falam do VIII Encontro e com os diversos comentários de elogios e agradecimentos, temos que passar tudo pelo filtro da humildade que recomenda decantar o que tem origem na cortesia das pessoas de boa vontade, e destilar o inebriante sabor que exala da camaradagem e faz colar os melhores sentimentos na alma. E para o conforto, sobra-nos a convicção de que cumprimos nosso dever. Nossas falhas foram perdoadas. E o melhor de tudo é que fica a esperança de que aqueles laços dos anos 1960, hibernados em caixa de piraquê (a benção Marquinhos!) por algumas décadas, continuem cada vez mais fortes, laços despertados de um longo sono pela iniciativa de Nonato e Rafael. E é por isso que depois de rodear a tacha de rapadura (no Roda D’água) que se fez fogão; viver meio dia no meio dúzia que se fez alegria; e ouvir a viola no almoço da casa do Edgard que virou festa, resta-nos agradecer, de coração, todos que compareceram a esse Encontro, e “relevarmos”, se essa é a palavra aceitável para o caso, os que não puderam vir, sejam quais forem as razões.
ResponderExcluirDois dias apenas, mas neles presenciamos muita grandeza, coleguismo e excesso de generosidade. E houve um momento emblemático que marcou literal e profundamente nosso chão, o plantio de árvores. Estamos certos de que as árvores que os easistas ficaram aqui na Oliveira têm mais do que galhos, laços de amizade; mais do que seivas, alentos para outros Encontros; e raízes incrustadas em nossos espíritos. Arvores de várias espécies, algumas ornamentarão nossos jardins, outras produzirão mais do que beleza e frutos, saudade. Muito obrigado.
Grande Lulu ! Grande até no agradecer. Consegue transformar um agradecimento em poesia!Tenho um Orgulho muito grande em ter sido seu conteporâneo na EASO! Tenha a mais absoluta certeza de que cabe a nós, somente a nós que fomos recebidos com tantas gentilezas,os agradecimentos. Obrigado em nome de todos. Abraços - Benone
ResponderExcluirBenone, simplesmente, obrigado!
Excluir