CONTINUAÇÃO DO SUMÁRIO DO VI ENCONTRO DOS EASISTAS
EM BELÉM DO PARÁ
DIA 24 DE SETEMBRO DE 2014 - “Passeio à Ilha do Mosqueiro”
Depois daquele 'ALMOÇÃO',
aceito com muito prazer a pena passada pelo Easista Siovani, que tão fluente,
como as águas daquelas bandas, descreveu os dias des de Liana que já voltou
para Uberaba. Foi bom ver seus sorrisos!!!
Grande esforço para rever a turma!
''NA VERDADE, NOSSAS
BARRIGAS SÃO BEM GRANDES...” (palavras de autoria do Bessa, nas Crônicas de
1960, em uma cópia do Repórter Crúzio deixada na caixa de biscoito Piraquê do
nosso saudoso Marquinhos). Menciono aqui
saudades de Liana que já voltou para Uberaba. Foi bom ver seus sorrisos!!! Grande esforço para rever a turma!
Uma observação: nos 3
dias restantes do Encontro, praticamente houve apenas duas ocasiões em que
todos estivemos juntos como um único grupo, o que parece foi bom para alguns e
não muito bom para outros, já que viemos de longe com a finalidade de
estarmos/ficarmos juntos...
Pois bem (desculpem a informalidade),
de acordo com a programação foi a vez do passeio à Ilha do Mosqueiro. Saímos do
Hotel Grão Pará pela última vez no ônibus da Valeverde Turismo. Todos alegres
depois da ‘bênção’ do Tupi. Seguimos para o Banho da Alegria em Mosqueiro com
os piriquitos nas mangueiras. Aproveitou-se para se fazer as despedidas do
motorista Cláudio e do guia de turismo Guilherme, ambos pessoas muito bacanas
(como Benone costuma dizer). Passamos pelo colégio onde fica hospedada a Imagem
Peregrina, pelo Museu Emílio Goeldi, pela caixa d'água da COSAMPA, por São Brás,
onde se cruzam as velas no pescoço, pelo Jardim Botânico Rodrigues Alves,
etc... E chegamos em Mosqueiro por volta das 10 horas com nuvens passando para
lá e para cá.... Fomos direto para o Hotel Fazenda Paraíso de onde podíamos
assistir abertamente as ondas castigando, como de costume, todas as beiradas da
ilha. Sentamo-nos na parte alta e automaticamente começamos a estudar o cardápio
do dia:
- Peixe na Telha
- Filé de Peixe Regional Frito
- Salada Naturalista
- Caldeirada do Tucupi
- Galinha Caipira Inteira
- Etc.. .etc... etc...
Já com um pouquinho de fome, Judite e eu escolhemos
logo o PEIXE NA TELHA!!! Qual foi nossa surpresa quando, depois de muito
esperar (culpa da telha?), vimos chegar uma bandeja com dois peixinhos
parecendo que nos sorriam/gozavam!... Não deu para comer muito depois de tirar
as cabeças, a pele e os ossos... mas não vale reclamação, como se diz: nunca se
é velho demais para aprender! (ou foi castigo pelo quilo e meio que comera
ontem?!!!). -- Notinha a parte: sugiro a
todos os curiosos que explorem a internet o máximo possível para mais detalhes
e fotos de todos os lugares em que estivemos. Também sugiro que compartilhem
suas fotos pessoais de todo o Encontro.
O tempo foi passando e pouco a pouco alguns decidiram descer
e entrar na água, já que a praia foi se expandindo com o cansaço das ondas... também
motivados pela aventureira Marina do Tupi. Assim foi a ordem de quem pisou e se
molhou nas águas: Marina do Tupi, Marta, Judite, Dita, Toinzé Santana
(parecendo sonhar com uma jangada), Tupi, Medina, Fátima (só molhou os pés), Lua,
Marina do Alfredo, Edgard/Cátia juntos, Zé Geraldo Assunção, Raimundo e Nazaré...
etc... O resto da turma parece que ainda ficou comendo, bebendo, batendo papo
ou olhando em silêncio para o outro lado das águas, sonhando com a Ilha das Onças!
|
Apenas um político desavisado ficou ali por perto. |
Saímos do Hotel
Fazenda Paraíso ali pelas 13:20 horas. Paramos por alguns momentos na pracinha
da Vila do Mosqueiro, onde havia um banco chamado “Cadeiro de Cornos” com uma
caveira de boi no alto salientada por dois chifres grandes. Alguns se
aventuraram a sentar para fotos (nomes não podem ser revelados). Sem querer,
ouvi um comentário de alguém: “Se meu marido sentar lá vai levar uma pisa
quando chegar em casa”. Tudo terminou sem maiores problemas... assim o
esperamos.
Durante a volta, o guia
Guilherme (que não sabia, mas tinha o telefone de quem sabe) finalmente
desvendou o mistério do nome da flor branca (que atiçava a curiosidade da turma
há alguns dias): VÉU DE NOIVA!!! O que provavelmente causou saudades remotas...
Chegamos ao Hotel Grão Pará mais ou menos às 16 horas. Imediatamente todos se
espalharam... uns para a Estação das Docas, outros para o Ver-o-Peso (sempre
mais pesados com cargas, como o Rosalino), outros para o Restaurante Xícara da
Silva... e o resto teimava em ficar olhando para cima para ver as mangas caírem...
NOTA FINAL DO DIA: Ilha do Mosqueiro (nome dado pelos Tupinambás ao
peixe Moqueio) foi ocupada pelos estrangeiros, barões da borracha no século
XIX.
Tupinambá quer dizer
Filho de Tupã.
DIA 25 DE SETEMBRO - 'DIA
LIVRE'
Mais ou menos, o grupo grande se dispersou
em subgrupos:
- o subgrupo maior
decidiu ir para o Outeiro, aceitando o convite do Chicão/Dita;
- um subgrupo menor foi
vadiar no Jardim Botânico-Bosque Rodrigues Alves;
- ainda um restinho
saiu por aí e acolá.
(Nota: Limitarei meu
sumário/comentário ao subgrupo do Outeiro do qual participei. Talvez apareçam
voluntários dos outros subgrupos contando o que viram e o que fizeram... para
ficar mais completo o trabalho).
SUBGRUPO DO OUTEIRO
Levantamo-nos cedo,
cerca de 05:30 horas e parece que fomos os primeiros a aparecer para o café da
manhã, sempre oferecendo muitas frutas... até maçãs!!! Depois, do lado de fora,
houve uma pequena confusão com respeito ao transporte. Acabaram uns indo no
táxi-kombi do Luís da Van, outros no carro do Chicão e outros de ônibus...
Apenas uma notinha: a atitude adamante do Easista Alfredo de não querer ir na
kombi onde já se encontrava sua Marina, dizendo que era claustrofóbico e coisa
e tal... Não houve como convencer o Craque!!! Pegou o ônibus. Ele tinha um
pouco de razão, pois na kombi já havia 14 pessoas... e, pelo menos, não pagou
nada, como representante da terceira idade! Depois de tudo resolvido (não
mencionando alguns xingamentos), arrancamo-nos... Pegamos a Estrada Velha do
Outeiro, passamos pela Ponte Sebastião Oliveira (1,5 Km) sobre o Furo Maguari,
entramos na Estrada do Outeiro e, finalmente, na Avenida Paulo Costa, que nos
levou à Praia Grande – evitamos de propósito a Praia do Amor. Eram já 10 horas
e tantas... Fomos logo para as cadeiras e mesas na praia que pareciam já nos
esperar... debaixo das árvores. (Nota à parte: um dos Easistas – não é bom
mencionar o nome - estava com a barriga um pouco desarranjada e foi logo
ocupando o único banheiro, deixando a porta um pouquinho aberta, olhando calmo
para fora para desanimar os outros candidatos também necessitados. Ficou
sentado no ‘trono’ um bom tempo... assim que saiu, uma empregada do restaurante
logo avançou com uma vassoura e um balde d'água para refrescar tudo.) O som da
música continuava alto e logo ficamos sabendo que era de autoria da Dita e dos
filhos. Tentamos comprar um CD, mas não foi possível. Espero que Dita comente
algo sobre o conjunto e mesmo que nos presenteie aqui com um número...
Para não ficar para
trás o restaurante vizinho também começou com suas músicas, e os sons de lá e
de cá começaram a abalar a Praia Grande. Sem esperar muito, lá estavam dançando
o Carimbó, Marina do Tupi e Zé Geraldo Assunção, no meio do pessoal de outro
grupo de turistas... inclusive umas da terceira idade bem reboladeiras!
Apareceram vendedores ambulantes de bijuterias, de queijo assado na brasa na
hora, de abacaxi gelado... fotógrafas profissionais... etc... Pouco a pouco,
muitos resolveram se banhar... podia-se ouvir bem claro a fala mineira do ‘mineirão’
Caio... Em um dos momentos de descanso, o Easista Lua, sempre muito prestativo
com a garrafinha da Germana Heritage, ofereceu-nos os seguintes prêmios para as
melhores fotos:
- Primeiro Prêmio: uma semana livre na
Fazenda Vista Alegre ajudando a fabricar a Germana. (Sugiro que chamemos este
Prêmio de ‘MARCOS ROCHA’ em homenagem ao saudoso Marquinhos que começou com
essa ideia).
- Segundo Prêmio: um conjunto de 3 garrafas
da rara Germana Heritage (10 anos em tonéis e com preço de quase 300 reais a
garrafa!)
- Terceiro Premio: uma coleção de 7 garrafas
da Germana (diferentes modelos).
Agora vamos ver como
resolver este assunto.
Cansados, resolvemos voltar, passando antes
pela casa de praia do casal Chicão/Dita. Ali ficamos por algum tempo bendizendo
os banheiros... Também nos assustamos com a toucerona de bambu no quintal que
mandava sombras para todos os lados como querendo dizer: “aqui o rei sou
eu!!!”. Alfredo, o teimosinho, pegou o ônibus de volta. Chegamos ao Grão Pará e
ficamos do lado de fora assistindo a instalação das arquibancadas e, de vez em
quando, o barulhinho de uma manga caindo. Daí a pouco, todos desapareceram...
fomos preparar-nos para o jantar de despedida.
Obrigado ao Chicão/Dita
pelo dia no Outeiro!!!
JANTAR DE DESPEDIDA: Residência do casal
Raimundo/Nazaré – 19:30 horas.
Travessa Segunda de
Queluz - Bairro de Canudos
Todos excitados e se coçando no Hotel Grão
Pará já esperando por esse grande evento, apesar de não contarmos mais com a
presença de Liana, Fátima, Siovani/Rosimere, Alfredinho/Blenda... Outra vez
contratempos com relação ao transporte! Mas tudo ficou resolvido pacificamente
dessa vez. Lá fomos, o bando de Easistas/Convidados, parecendo voltar ao tempo
em que partíamos afoitos com sacos/mochilas nas costas para devastar as frutas
das cercanias da EASO/DOM CABRAL em Campo Belo. Porém, dessa vez, todos bem
arrumadinhos... não dois a dois nas ruas, mas quatro a quatro em táxis, sem
fazer força – a não ser para enfiar a mão no bolso para o pagamento. Lembrei-me, outra vez, do nosso saudoso
Bessa, que escreveu nas Crônicas/março de 1960: “JÁ PROVAMOS DE TODAS AS FRUTAS
QUE EXISTEM NESTES MATOS DAQUI...”. Por falar nisso, Marquinhos mencionou uma
vez que sua fruta preferida era o ARATICUM. Lembranças?!!!
Chegamos desconfiados no endereço da
residência de Raimundo/Nazaré: portão grande/alto de aço, muros altos com fios
de arame por cima, não muita gente por perto, etc... Finalmente, para
confirmar, perguntamos a uma vizinha que se aventurou do lado de fora de sua
casa vendo tanta gente na rua, falando aquele sotaque mineiro: - “É aqui a casa
de Raimundo?” - alguém, sempre afoito, perguntou. -”Não, sinhô! Esta é a
residência oficial do COMANDANTE NONATO!!!”. Tudo esclarecido, alguém mais
sabido que entendia de botões elétricos apertou uma campainha de comunicação e,
imediatamente, os portões foram se abrindo e lá vinham de abraços abertos,
sorrindo, o hospitaleiro casal Raimundo/Nazaré dando as boas vindas a toda
aquele mineirada, que pisou com cuidado o pátio todo calçadinho de preto e branco
com mesas arranjadas no lado de paredes altas... no outro lado, estavam o
músico Geraldo Braga mergulhado nos seus ritmos; as panelas do ‘self-serve’
jantar cujo dono, João Mineiro, nasceu em Minas; e bem perto, uma coleção de
garrafas de bebidas – sobretudo cachaças de marcas variadas com a Germana na
frente . O Senhor Francisco, auxiliar de Raimundo ajudava sorrindo... parecia
um pouco com o Bessa! Fomos saudados pelos filhos de Raimundo/Nazaré:
- Andrei Vicente/esposa Adal Milena – filhos:
Adrielle, Andra, Antônio José, Andrei Nonato;
- Adriano e noiva Juliana;
- Artur e noiva Jamille.
Também estavam
presentes as irmãs de Nazaré: Rosa Maria, Maria das Graças e Maria de Magaly.
O anfitrião Raimundo foi logo me agarrando de
lado para mostrar a parte de baixo da residência, sobretudo seu QG de onde fala
sempre conosco no Skype, ou mesmo transmitindo mensagens pela internet... Fala
muito animado o nosso Grande Raimundo!!! Depois fez questão de me mostrar
cuidadosamente sua coleção da ‘mardita’ (o que meus olhos já haviam visto desde
que pisei no pátio). O bom era que se podia tirar uma bicadinha de todas sem
cerimônia. Sentimo-nos em casa. A lua, lá em cima, acompanhava tudo com
clareza. O Lua (nosso Walter Caetano) sempre por perto, sorrindo feliz. Parece
que houve um tempo em que, ouvi dizer, Raimundo queria começar uma filial da
Germana no Sítio Espírito Santo, mas foi desaconselhado por não ser permitido o
plantio de cana de açúcar por lá... (Uns dos motivos porque Raimundo ainda é
meio nervosinho com as coisas). Apenas uma sugestão: por que não tentar fazer
uma Germana 'whisquizada' de beterraba, Raimundo?!!!
|
Jantar de encerramento - colagens |
O jantar tipo ‘self-serve’
foi oferecido (e muito apreciado) pelo mesmo grupo que o fizera no Sítio Espírito
Santo como já foi mencionado. Tudo estava caminhando como devia, quando o
Easista Rafael de súbito pegando o microfone, convidou somente os Easistas
presentes, fora as esposas e os convidados... o que não pegou muito bem, pois
em tudo agora deve haver pelo menos 30% de participação das mulheres. Porém
elas comentaram com ardor que querem participar 100%, desde que vêm
acompanhando os Encontros e são partes ativas em tudo que passa. Muito justo!!!
Também os convidados devem ter voz... Sem mais música, Rafael foi logo
assessorado por Lulu e Raimundo, que de uma certa maneira coordenaram a
discussão. Rafael, muito sabido e usando o bom senso, parecendo notar que a
coleção da ‘mardita’ estava seguindo a maré baixa, atacou logo os seguintes
pontos: frequência, duração e locais dos futuros Encontros. O Easista Tupi
também estava ao lado... Ficou aprovado pela maioria de mãos levantadas o
seguinte:
-- frequência dos
Encontros: uma vez por ano;
-- duração dos
Encontros: de 3 a 6 dias dependendo do local;
-- local dos Encontros:
deve ter caráter/atrações turísticas.
Então foram sugeridos
alguns lugares como Fortaleza (onde o filho de Alfredo, o Alfredinho, seria o
contato; Bonito no Mato Grosso do Sul e outros no sul do país... Morretes,
sugerido por Lua, foi bem falado, mas de acordo com minhas anotações, não ficou
clara a sua aprovação. Parece que o Lua tem algumas cartas fortes na mão.
Aproveitando a oportunidade para inserir aqui a sugestão de convidar
oficialmente, através de uma cartinha, os padres crúzios, tanto de Belo
Horizonte como de Campo Belo, pois queiram ou não, são nossas raízes. Ademais
desses pontos discutidos, Tupi também sugeriu a criação de um fundo para ajudar
os Easistas necessitados a participarem dos Encontros; a proposta rejeitada. Sem dúvida, necessitamos
uma poupança antecipada preparando-nos adequadamente para esse fim. Sugiro
aqui, que se alguém souber de alguém nessa situação, que um grupinho
disfarçadamente, sem muito alarde, tome a iniciativa para ajudar sem que isso
fique uma coisa de caráter permanente. Afinal devemos ser guiados pelos nobres
princípios de: ‘honestidade, justiça e bondade’ (“FAÇAS ISSO E SERÁS FELIZ”).
A festa continuou mais um
pouco... houve até corajosos que caíram
na dança, incentivados pelos pares Adriano/Juliana e Artur/Jamille, que sabiam
bailar de verdade, sobretudo juntinhos!!! Foram lembrados, em conversas, os que
já estão do “outro lado do caminho”. O Easista Edgard resolveu mais uma vez a
nos brindar com suas canções. Voltamos para o nosso hotel após as 23 horas...
menos o Lua que devia pegar voo de volta durante a noite. Realmente não sei se
alguém ainda deu uma escapulida (saudades do tempo de seminarista) e foi fazer
umas farras ali na Praça da República dizendo que foi apenas chupar mangas!!!
DIA 26 SETEMBRO
A maioria da turma estava programada de
voltar para suas casas hoje pela tarde. Apenas um grupinho voltaria no sábado.
Como o voo só seria de tarde, Raimundo/Nazaré, Zé Geraldo Freitas/Marta e este
relator (Judite ficou no hotel arrumando as malas) saíram pela manhã – tendo
Raimundo como piloto do seu carro – para dar uma voltinha de caráter mais
espiritual: visita aos lugares onde os crúzios deixaram sua marca:
|
José Geraldo, na frente da Igreja de São
Sebastião, aponta para a figura de
Theodoro de Celis
|
|
Igreja de Santa Cruz |
A CRUZ.
Primeiro paramos na Paróquia de São Sebastião, antigamente administrada pelos
crúzios. Surpresa em ver na parede da frente, do lado de fora, uma pintura
grande do Beato Theodoro De Celis (o fundador da Ordem da Santa Cruz). Ainda se
via também, mais ao lado, a cruz ‘crúzia’. Fomos levados para uma sala onde
havia na parede um conjunto de quadros/retratos de vários religiosos, entre
eles muitos crúzios como Pe. Guilherme e Pe. Tiago (que hoje vivem em Belo
Horizonte). Depois visitamos a Paróquia da Santa Cruz, onde se lia na frente:
PELA CRUZ A VIDA.
|
O autor destas bem traçadas linhas
na frente do marco da Igreja de Santa
Cruz
|
Aí então a cruz ‘crúzia’ estava por toda a parte!!! Lá estão construindo um prédio para servir
como Centro Evangélico e diversos trabalhos de assistência social. Será chamado
TEÒFILO DALESSI em homenagem ao padre crúzio que também vive em Belo Horizonte.
Fomos informados de que a igreja tem boa acústica. Notamos que em todos os
lugares por onde passamos as igrejas quase sempre tinham o mesmo estilo gótico
(As igrejas de Belém, da Vila São Jorge – Dezoito – e também a igreja de São
José em Leopoldina...)
Sem perder muito tempo seguimos para o
Cemitério Central. Estacionamos na rua e fomos passando por meio de muitos
vendedores de flores e velas até que conseguimos entrar no portão principal.
Dentro, ficamos perdidos por uns momentos, sem a
mínima ideia de onde ir. Então Raimundo, dando um tapa na cabeça, disse que o túmulo
era de mármore preto. Não ajudou muito, pois a metade era de túmulos pretos... mas
nos espalhamos... muito difícil de caminhar entre os túmulos, sem nenhuma ordem
geométrica. Pula daqui, pula dali.... salta daqui, salta dali...(ouvi alguém
como que dando uma xingadinha)... finalmente sucesso!!! Raimundo acenou de
longe alertando-nos que havia encontrado o jazigo. Assim que chegamos começamos
a limpar tudo, jogando matos para os lados e também outras coisas. Limpamos,
espanando com cuidado a tampa com 7 nomes de padres crúzios, entre eles o de
Pe. Humberto Nienhuis (muito popular entre os Easistas). Creio que pagamos algo
a uma senhora que estava por perto oferecendo-se para limpar mais direitinho o
túmulo. Ficamos mais aliviados. Começamos a sair do local devagarinho e em
silêncio... parece, então, que ouvimos um ruído atrás... Seria de manga caindo?
Seria do trabalho da senhora? Ou seria uma daquelas cutucadas/daqueles coices
do sempre saudoso Pe. Humberto??? Raimundo, olhando para todos os lados,
prometeu guardar o local do túmulo num cantinho de seu cérebro. Voltamos para o
hotel parece que com mais energia, como se tivéssemos conquistado/ganhado
alguma coisa especial.
Lá no hotel ainda foi feita a entrega de
um presente do grupo ao Guilherme, agradecendo-lhe seu desempenho. Edgard
representou o grupo.
Foi
um Encontro memorável!!! Oxalá tenhamos um Encontro Belém II não muito
distante! Rafael tem de colocar isso em votação logo, com 100% de participação
das esposas Easistas e também de convidados. A Ilha de Marajó, Salinas e, até
mesmo, Maracá, além do Cemitério Central.
Que sonhem com os anjos!!!
O Caminho é um só: A ESTRADA DE BELÉM. A direção
certa é uma só: A ESTRELA DO CAMINHO DE BELÉM.
QUE O VI ENCONTRO DOS EASISTAS EM BELÉM SEJA
SEMPRE RELEMBRADO
“BELEM
MEMORANDA EST”