Autor: Tupy
Prezados amigos,
Prezadas amigas.
Queridos amigos e
amigas associados da EASO.
Saúde
e Paz para todos e todas.
Passado
o tempo das festas de fim de ano e de Carnaval, vivenciamos o período da
Quaresma que nos prepara para a festa da Páscoa. Entre esses dois períodos está
inserida a Campanha da Fraternidade, cujo tema diz respeito a “Fraternidade e
Juventude” e o lema: “Eis-me aqui, envia-me”.
Após muito refletir, tomei a liberdade de
repartir com cada um e com todos um pouco da minha apreensão – junto com a
Marina, é claro – diante da realidade atual. Espero não ferir sensibilidades.
Vejam, estamos vivendo
em um mundo onde as condições de vida de milhões e milhões de abandonados,
excluídos e ignorados se tornam evidentes e desafiam as mentes comprometidas
com a verdade, a justiça e o amor aos irmãos (outros, se acharem
melhor).
Individualismo exagerado: que não permite que se pense muito
no bem comum levando as pessoas a desejarem viver apenas o presente, no
imediatismo, sem compromisso com o outro, com a família e com a comunidade.
Consumismo desenfreado: que despertam desejos
irrealizáveis, confundindo felicidade com bem-estar econômico e satisfação
hedonista.
Globalização sem
solidariedade:
que afeta os setores mais pobres da sociedade, gerando novos rostos de pobreza
em nosso meio, como o desaparecimento de comunidades indígenas, desvalorização
das mulheres do campo, jovens com dificuldades de penetrar no mercado de
trabalho, sem terras, crianças submetidas à escravidão e à prostituição,
dependentes de drogas, violência, seqüestros, corrupção desenfreada, idosos
abandonados à sua sorte, etc, etc.
Os excluídos não são somente explorados, mas
considerados supérfluos e descartáveis.
A natureza está sendo
agredida. A terra depredada. A água tratada como mercadoria ou disputada pelas
grandes potências. A Amazônia ferida na dignidade de seus povos e ameaçada de
internacionalização. E outros males mais que, por certo, todos já conhecem. Qual
tem sido a nossa resposta diante dessas situações?
Recentemente – outubro
do ano passado – Bento XVI lançou uma Encíclica. Trata-se da Ciência e da Fé.
Muito pouco divulgada.
Celebrou-se também os
50 anos do Concílio Vaticano II. E mais recentemente tivemos a renúncia de
Bento XVI. A sede papal ficou vacante. A Igreja Católica ficou sem seu Pastor.
Um novo Conclave foi iniciado com a finalidade de se escolher um novo Papa. O
barco da Igreja Católica ficou navegando em águas revoltas!
“Fumacinha Branca” <
não de “cachimbo de índio” >, mas de dentro da Capela Sistina.
“Habemus Papam”. Temos
um novo Papa. Mesmo em águas revoltas agora temos um novo timoneiro. Um Novo
Pastor nos foi dado, seu nome: FRANCISCO.
Amigos. Companheiros de
ideais.
Freqüentadores em
épocas distantes e diferentes da Escola Apostólica Santa Odília, em Campo Belo.
Recebedores de formação ética, religiosa e cultural, em nossos depoimentos
sempre exaltamos a pessoa de nossos formadores e da forma como foram
importantes para nossa vida pessoal, profissional, familiar e religiosa.
Os ensinamentos da
Igreja tem nos dado firmeza na fé? Os acontecimentos recentes chegam a nos
tocar? Como podemos contribuir afim de que o “barco não afunde”?
Gostaria que
pensássemos um pouco sobre tudo isso e, mais ainda, se possível, dessem
depoimentos < não dirigidos a este “escriba” > que possam ajudar na reflexão
de cada um e a todos a respeito atual conjuntura.
Nesse momento atrevo-me
a perguntar-lhes: Como estamos colocando em prática a formação recebida? Qual o
nosso compromisso com a Igreja Católica ou outra confissão religiosa? Temos
lido/estudado/refletido sobre temas atuais sob a luz da Palavra de Deus?
Sintam-se a vontade
para criticar o acima exposto, ou até mesmo não levar em consideração. A
intenção maior é despertar para uma visão crítica desta igreja que aprendemos a
amar na pessoa de Jesus e de seus ensinamentos.
“ITE
MISSA EST ” = IDE A MISSÃO COMEÇOU = SIGAM PARA SUA MISSÃO. “DOMINUS VOBISCUM ”
- FELIZ PÁSCOA!
PÁSCOA DE VIDA NOVA - PÁSCOA DE
RENOVAÇÃO – PÁSCOA DE RESSURREIÇÃO
Sabará, março de 2013.
Tupinambá Pedro P.
Amorim da Silva
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