Por Tupy e Marina
I-
RECORDANDO
Campo Belo com vista do Colégio Dom Cabral ao fundo
(Clique para ampliar ou abra em link próprio)
|
Campo Belo -
Santana do Jacaré – Minas Gerais.
Após uma
exaustiva caminhada, eis que saímos de Campo Belo e nos dirigimos à Santana do
Jacaré. “Já passamos por aqui muitas e muitas vezes”. “Que poeirão que era!” e assim
ia o velho caminhão. “Tamo chegando?” “Nossa, que fazendão!” e, por aí foram as mais diversas exclamações. Grande e
maravilhosa recepção. “Fiquem à vontade! A casa e todo o terreno é todo de
vocês!”. Pronto! Lá se foi a cambada toda a correr, percorrer e aproveitar de
tudo quanto a terra lhe proporcionava. Bons tempos. Grandes recordações! Até o
Bessa foi lembrado.
Muito tempo se passou. O rio, apesar
de sem muita água, é o mesmo e com o mesmo nome
“Jacaré”. Jacaré, não vimos um sequer, mas as estórias de quem pegou alguns
pelo rabo foi lembrada. “É mentira Terta?”. A
rua é a mesma (corrijam-me,
caso esteja errado), a casa passou
por reformas, tal como aconteceu com a praça, que é a mesma, “os mesmo bancos, as mesmas flores,
no mesmo jardim”; a vista do cemitério ficou até mais bonita. Do coreto da
praça, vislumbramos a bela Igreja e de lá mesmo presenciamos e participamos das
manifestações da cultura da terra. Tudo maravilhoso.
Então, o tão esperado “churrascão” à
beira do Rio Jacaré. Papo vai, papo vem. Uma geladinha aqui, uma pinguinha
acolá. Laranja à vontade. Tudo farto. Lembranças florindo, fotos para a
posteridade.
Por fim, enquanto as mulheres e crianças conversavam ou “tiravam uma
pestana”, os varões da família EASO reuniam-se para decidir onde e em que data
seria realizado o VI Encontro. Algumas propostas foram apresentadas. Todas
analisadas com muito carinho até chegar a uma unanimidade. Onde? Onde? BELÉM DO
PARÁ. Quando? Quando? 19 a 26 de setembro de 2014.
PRONTO.
ESTÁ RESOLVIDO – BELÉM DO PARÁ – 19-26 DE SETEMBRO
Belém do Pará em setembro de 2014 |
Uma vez que o
local escolhido foi Belém do Pará, nada mais coerente que a programação ficasse aos
cuidados dos paraenses. Os lá residentes: Nonato+Nazaré – Chicão+Dita. Os de
lá, mas residentes em Minas: Tupy+Marina, e o
casal Relações Públicas: Lua e Shirley. Tudo resolvido. Responsabilidades
aceitas. Tudo sacramentado. A farra continuou até a hora da partida e despedida
de cada e de todos com um ATÉ BREVE.
Marcos Rocha, foto de 15 de feve-
reiro de 2010. Local: Parque Ecoló- gico Vale Verde, Betim, MG |
E assim, o Grupo
indicado para coordenar o VI Encontro arregaçou as mangas (da camisa, é claro) e partiu para a “Cidade
das Mangueiras” (mangueiras e
mangas de verdade) para receber os ex-frequentadores da já
extinta Escola Apostólica Santa Odília.
Lamentavelmente,
neste intervalo de tempo, perdemos o muito querido “easista”, MARCO ROCHA, o
Marquinhos.
II- VIVENDO / CHEGADA
18 de setembro – Aeroporto de Confins –
Tupy e Marina fazendo check-in. Eis que, de repente, na sala de embarque, surgem
duas personalidades muito distintas. Edmundo e Maria vieram para ver e sentir o
calor da terra: “Salve, ó terra de ricas
florestas, fecundadas ao sol do Equador. Teu destino é viver entre festas, do
progresso, da paz e do amor...” (trecho do Hino do Pará) e participar ativamente do VI Encontro. Foi o
princípio.
19 de setembro – chegada dos demais participantes.
Parafraseando
o “Peguei um Ita do Norte” todos podem cantarolar os versos abaixo.
l-
“Vindo do Arizona, do Rio e Minas Gerais
A turma toda chegou em Belém do
Pará.
Ai, ai, ai, ó linda
Belém do Pará (bis)
2- Já no aeroporto: Nonato e Nazaré
Marina
e Tupy - Xicão e Dita também.
Dizendo:
bem-vindos à nossa Belém.
3-
Uma rajada de vento; chuva sem parar.
Assim
foram recepcionados em Belém do Pará.
A chegada foi
movimentada: “easistas” de todos os lados. Cada um querendo abraçar os antigos
companheiros, esposas e filhos. Busca de bagagens. Forma de condução: táxi pra todo mundo.
EPA! Entrou
gente nova no pedaço! Quem? Quem? OS SETELAGOANOS.
Sejam bem-vindos, olé, olé!
Sejam bem-vindos, olá, olá!
Paz e bem pra vocês. Que vieram
participar.
A chuva
continuava, enfim todos para o hotel:
4-
Maria e Edmundo, não ficaram pra trás.
Com muita, muita alegria, esperavam-nos no “Grão
Pará.
Hotel’. “Grão
Pará”. Digno nome para todos se hospedarem. Tudo reservado. “cada macaco pro
seu galho
Mas, “nem só de
pão vive o homem...” não é. Lá fomos nós! Destino? Basílica/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. No ônibus, já fomos
ensaiando: “Vós sois o lírio mimoso, do
mais suave perfume, que aos olhos do santo esposo, a castidade resume. Ó Virgem
Mãe amorosa. Fonte de amor e de fé. Daí-nos a benção, ó bondosa, Senhora de
Nazaré”.
Que maravilha!
Que templo! Fomos agraciados com uma Celebração Eucarística. O celebrante foi
simplesmente especial. Chegou até a nos saudar, dizendo que, mesmo que não tenhamos aceitado o sacerdócio, ali estavam
verdadeiros cristãos, bons pais de família e propagadores do Plano de Deus em
nossas vidas. Também deixou uma maravilhosa mensagem para as mulheres. Ai de nós homens se não fossem as mulheres, criadas
por Deus, que a exemplo de Maria, são verdadeiras parceiras dos homens na
construção deste mundo tão desumanizado. Ficamos maravilhados.
Coração pleno de
fé e de santidade. Assim saímos da vetusta Basílica/Santuário de Nossa Senhora
de Nazaré. Foi ou não foi? Se estiver errado,
por favor, corrijam-me.
Todavia –
Contudo – Mas – Porém – era possível ouvir o
“roncar de alguns estômagos”, pedindo algo mais substancial, mais pesado para
“tapar o buraco” e matar a sede. “É mentira Terta?”.
Lá fomos nós
para um Buffet especialmente reservado para abrigar os romeiros-easistas.
Para variar uma
chuvinha nos acompanhava. Quem se incomodou? Ninguém.
A equipe de
recepção se esmerou. Cerveja gelada, água, sucos, caipirinha, humm... Humm!
Saudações daqui, palavras dali, todos acomodados.
Coube ao Nonato e à Nazaré proceder a saudação oficial. Belas palavras. Muitos
aplausos. Todos agradecidos.
Não houve
concordância quanto a se referir ao local como apertado, acanhado. O calor da
terra foi superado por bons condicionadores de ar. O calor humano foi superior.
A alegria era contagiante.
Uma zoeira só.
Todos queriam conversar e matar saudades.
Os petiscos
servidos antes do fabuloso repasto foi ímpar.
O ambiente foi
agraciado pelas mãos de um organista, pela poesia do Chicão, pela voz imponente
do Edgard, pela maviosa voz da Dita e pelo coral dirigido por este relator.
Barriga cheia,
cabeça liberada, “pé na estrada”. Todos para o Grão Pará ou para suas residências,
como era o caso do Tupy-Marina. Chicão-Dita, Nonato-Nazaré. Afinal o dia
seguinte seria longo e cheio de expectativas sobre o que iria acontecer. Boa
noite, bons sonhos com um ou dois travesseiros e sem carapanã.
Ausências
sentidas: Rafael, Benone, Lua, Liane.
è“Boa noite. Diga ao menos boa noite. Abra ao menos a
janela, pois eu canto é pra você...”
É“Amanhã barco
vai zarpar. A Sirituba vamos chegar. Se Deus quiser, ninguém vá vomitar.
O balanço é pra aquecer. E meus amigos não
esquecer (Minha jangada vai sair pro mar).
III-
SIRITUBA
(20/09)
Só alegria |
Nossa! Que
marzão besta, sô! Que água mais esquisita! Nem verde nem vermelha!
Coitado do guia. Como explicar que estávamos na Baía de Guajará. Longe do Oceano Atlântico e que esta baía é fruto da junção de três grandes e imensos rios:
Pará, Acará e Moju.
Viagem tranquila.
Ninguém vomitou como alguém esperava dado ao balanço, pois “o mar estava sereno. Sereno estava o mar. O mar estava sereno, sereno
estava o mar”.
A viagem
continuava. Que maravilha! Um grupo cantava e outro dançava sob a letra do Carimbó,
Sirimbó, Siriá:
“Dona Maria que
dança essa que a gente dança só (bis). É carimbó.
É carimbó....
“Vou ensinar
Sinhá Tereza a dançar o meu Carimbó. Carimbó...
é gostoso em Belém do Pará.
“Minha terra
tem palmeiras onde canta o sabiá. As aves
que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá!”
Uma alegria só. Alguns
até ensaiaram uns passos. A Liana fez
par com este escriba. Imaginem.
Atrás destas matas, o Oceano
Atlântico.
|
- Observem à esquerda (o guia chamou a atenção). Após vencidas todas as águas, tudo parece um
continente compacto. Enganam-se. Ali são centenas e centenas de ilhas separadas
por “igarapés”, que são as vias de acesso de uma para outra.
- Ohem só aquelas casas! São “palafitas”. (procurava ensinar o guia)
- Vejam aquelas palmeiras! São os açaizeiros. Fonte
de energia, alimentação e renda para os habitantes dessas áreas. Aqui todos se
alimentam do açaí, servido com farinha d’água e peixe.
- Lá naquele infinito se encontram as águas do
Oceano Atlântico.
Ouvidos atentos.
Muitas explicações. Nem o Seoldo conseguia registrar
todas as informações. Por fim, chegamos à ilha de Sirituba. Desembarcamos. Maré
alta. Uma passarela toda de madeira para conduzir os visitantes ao local
indicado.
Comida boa e barata na Ilha de Sirituba |
Fome. Tudo no
fogão. Petiscos. Cerveja gelada. Açaí com farinha de tapioca, com ou sem açúcar.
Barriga cheia. Sono. Preguiça. Enfrentar a volta assim foi um sacrifício para
todos menos para Cibele e alguns privilegiados que ganharam uma carona até ao
local onde se encontrava a embarcação que nos reconduziria à Belém. TARDE
LIVRE. E assim se passou o 2º dia. (fotos?)
IV-
SÍTIO
ESPÍRITO SANTO (21/09)
- Bom dia. Saudaram nossos anfitriões – Nonato
e Nazaré – Esperamos que todos tenham
dormido bem e se refeito
da maratona de ontem. Hoje nosso dia será bem longo e um pouco diferenciado (disseram).
Na frente da casa onde morou Bessa, no 18 |
Por uma questão
sentimental, afetiva e saudosista (continuaram), antes da chegarmos ao “Sítio Espírito Santo”,
vamos passar por Santa Maria do Guamá, até chegarmos à Vila São Jorge - KM l8 –
município de Igarapé Açu, onde nasceu e foi criado nosso saudoso Antônio de
Araújo Bessa. Bessa foi contemporâneo do Seoldo, do José Maria Carvalho, de alguns outros mais antigos e conterrâneo meu, do
Tupy, do Max e do Raimundinho. Fez Seminário
Menor em Campo Belo, na Escola Apostólica Santa Odília/Colégio Dom Cabral. Noviciado
em Leopoldina; foi completar seus estudos em Filosofia e Teologia em Roma. Ordenado
como primeiro Sacerdote brasileiro da Ordem da Santa Cruz – Padres Crúzios –
nesta Vila que vamos visitar. Ali mesmo exerceu seu ministério sacerdotal até
sua morte prematura (completaram).
Nesse momento
até parecia que se ouvia este canto: “Me chamastes para caminhar na vida
contigo. Decidi para sempre seguir-te não voltar atrás. Me puseste uma Brasa no
peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembra-me de Ti. Te
amarei, Senhor. Te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria bem perto
de Ti!
Tupy e José Geraldo dentro da Igreja do 18 |
Certamente,
Bessa já encontrou a paz e a alegria bem perto de Deus e de lá do seu cantinho,
ele estará vendo-nos, rezando por todos nós e
junto a um coro celestial cantando (afinadamente,
sem sua voz rouca e sem melodia): “Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito. Assim falava a canção...”
Uma longa viagem! Mas, chegamos até lá. Povoado
pequeno. Pouca gente na rua. A Igreja em obra, mas fechada. O mesmo se pode
dizer da Casa Paroquial. A turma não se dispersou. Muitas fotos foram tiradas.
Interessante: não vi o casal Chicão-Dita, onde estariam? Um pouco tempo depois,
alguém trouxe a chave da Igreja e nós pudemos entrar,
rezar e ouvir comentários.(fotos?)
MISSÃO CUMPRIDA
=====e RUMO AO SÍTIO ESPÍRITO SANTO.
SÍTIO
ESPÍRITO SANTO
Alô! É de Nova União? ... Manda mais
Germana porque a turma daqui enxuga
muito. Manda logo 18 garrafas em
homenagem ao Bessa.
|
Localizado no município de Santa Maria.
Propriedade do
casal anfitrião Raimundo Nonato-Nazaré e seus familiares.
Os convivas estão chegando - Abra-se a porteira -
Toquem o berrante – Cuidado com o pomar. Tomem
conta da mesa.
OS EX-SEMINARISTAS
ESTÃO ENTRANDO (com suas esposas, filhos, netos e aderentes)
(Isso é só uma sutileza do “escriba” para não deixar
fugir da memória os velhos tempos das visitas à fazenda do avô do Santana, lá
em Santana do Jacaré).
“Melou!”. O quê? O que aconteceu? Não é aqui?
Calma, gente. É
aqui mesmo. O que ocorre é que o ônibus não pode passar devido à sua altura. Suspiros:
“Ah! Bom. Um gaiato lá de trás grita: “Quem manda vocês não rezarem a oração do
Espírito Santo!”. Um outro responde:
“Ô palhaço! Desde que saímos rezamos sim. Você não ouviu o Tupy puxando a
oração para nós?”
Educadamente, lá
fomos nós caminhando para a sede da fazenda. Todos não. Alguém teve que ir de
caminhonete. Quem foi? Quem foi?
Vamos cantar (letra
de Bat Masterson)_:
e “Lá em Belém ele
nasceu./ Na Perebebui, no Marco, ele cresceu.
Com os Crúzios conviveu. Logo em
Campo Belo apareceu.
Em toda estória falava:/
De Belo Horizonte e sua Belém amada”.
e ”Eu sonhei com esta terra e um ranchinho à beira
chão.
Com belos arvoredos e muita água em profusão.
Quando
chega a madrugada, lá arto a passarada principia
um barulhão”.
Um sonho! Um
sonho realizado. Graças a Deus. Parabéns pelo Sítio Espírito Santo
A Naza com sua contagiante alegria a todos recebia e
junto com Marina, Chicão e Dita assim se expressavam:
è”Sejam bem-vindos, olê, lê. Sejam benvindos, olá, lá
Paz
e bem pra vocês, que vieram participar.
Paz
e bem pra vocês, que vieram nos alegrar!”.
Dá para imaginar
a emoção, a alegria (e até mesmo a
apreensão dos anfitriões) da Naza e do
Nonato.
O resto todos já
sabem. Correria das mulheres para chegar ao banheiro.
A mesa do café toda preparada: café - leite do próprio curral -
queijo produzido no local – tapioca – sucos de sabores diversos, etc., etc...
A sede do sítio toda pintada de azul e branco. Seria
por causa do Papão? Seria por causa do Cruzeiro? Nada disso. Foi uma homenagem,
muito especial à sede da fazenda do saudoso avô do Santana (disse-nos, mais
tarde o Nonato a este escriba).
Bexiga liberada.
“Papinho lotado”. Explorar o terreno.
A admiração era
plena. Curral, fábrica de queijo, criações de aves e, por aí vai!
Alguns mais
saudosistas iniciaram um leve “bate-bola”, relembrando os velhos tempos.
Os mais espertos não deixaram o igarapé passar
em vão.
|
Maior
descoberta: um bosque maravilhoso, muito verde. Água corrente. Uma piscina
natural. Que maravilha da natureza e “ajeitada” pelas mãos do homem. Bendito
seja Deus! A germana correu muito pouco. Teria sido à distância?
A água fria da
piscina natural não tirou o gosto da cervejinha bem gelada distribuída no
local. Camarão vermelhinho, salgadinho, hummm! E a caranguejada? Até quem não
conhecia gostou e se lambuzou ao degustar esse molusco próprio da região.
Conversa vai. Conversa vem. A fofoca foi geral. E o entusiasmo de todos maior
ainda.
“O almoço está
na mesa!”. Parecia que ninguém estava a fim desta refeição. Hummm! Foi só
impressão. Ninguém resistiu aos pratos regionais, como ao tradicional
“churrasquinho”. Barriga cheia, calor equatorial = sonolência. “Descanso
merecido”. Rede para alguns.
Que pena! “Já
chegou a hora de ir...”. Todos para casa, quer dizer para o Grão Pará. Noite
livre. Muita gente aproveitou para conhecer a noite
de Belém. Ficaram maravilhados. Para outros, melhor foi descansar, dormir e preparar-se
para um passeio à Vila de Icoaraci.
V-
ICOARACI
(22/09)
O oleiro conta sua história de vida
enquanto mostra sua arte no trato
da argila de Marajó.
|
Valeu! Foi visto como o oleiro, manualmente, usa as
mãos e os pés para produzir sua obra de arte. Peças maravilhosas: grandes,
pequenas, motivos diversos. Quem gostou e pode,
comprou e levou. Os comentários foram os melhores possíveis. Almoço. Onde? Foi
bom? Ficou caro? O Seoldo reclamou de quê? - Tarde livre.
VI- CITY TOUR CULTURAL – (23/09)
Até que enfim
veio o tão esperado “City Tour”. Passeio pela cidade. Ficou muito a desejar,
pois não se parava para ver e conhecer quase nada. Muito corrido. Assim, após
esse passeio, cada um buscou local para almoçar. Tarde livre.
VII- VISITA À ILHA DO MOSQUEIRO – (24/09)
Mosqueiro? Não é
mosqueteiro. Nem um punhado de moscas voando por sobre um prato com restos de
comida. Trata-se de uma forma de assar (ou
cozer)
peixe colocado sobre folha de bananeira e levado ao fogo em brasas sobre uma
grelha feita de uma madeira muito resistente ao fogo. É o “moquém”, depois
“mosquem” e mais tarde “mosqueio” e finalmente “mosqueiro”. Gostaram? Se não
ficaram satisfeitos, favor pesquisar no “gooogleee”.
Técnica muito utilizada para conservar alimentos já defumados (carnes, peixes, perecíveis devido ao calor).
Bem, Mosqueiro é
uma ilha, situada às margens do Rio Pará. Viagem longa. Passagem obrigatória
pela Avenida Almirante Barroso, seguiu pela BR 316 e PA 391. No trajeto pode-se
ver um prédio arquitetônico muito bonito, antes se chamava Instituto “Lauro
Sodré”, ali o pai do Tupy, um homem quase analfabeto, porém artista nato, ministrava aulas de desenho, pintura, desenho
artístico e escultura.
Por todo o
tapete rodoviário, tanto à esquerda como à direita, via-se
muito, mas muito mesmo, culturas imensas de
açaí, carnaúba e dendê, imensos coqueirais e criação de gado leiteiro e de
corte.
A maré estava
“cheia”, batendo até nas beiradas do alicerce do
restaurante. Visão bonita. Como sempre “estômago roncando" de fome. Uma
bebidinha. Vários tipos de peixada. Uns gostaram,
outros não. Uns se aventuraram em chegar ao “mar”, mas foram muito poucos.
Marina, Tupy, Judith e uns outros (?). acredito
que nem todos ficaram muito satisfeitos com o
passeio dado às circunstâncias do tempo, do atendimento e do... preço elevado.
Vamos pra casa, quer dizer, para o “Grão Pará”. Amanhã:
DIA LIVRE.VII-
DIA LIVRE (25/09) – PRAIAS DE OUTEIROS“Vamos a La praia...”?
Vamôôô! Mas como faremos pra chegar lá?
DIA LIVRE (25/09) – PRAIAS DE OUTEIROS“Vamos a La praia...”?
Vamôôô! Mas como faremos pra chegar lá?
Na Praia Grande do Outeiro |
Tupy, Marina, Zé Geraldo, Alberto e.......... foram de ônibus da linha, desceram no ponto e
depois caminharam a pé (não sem tomar
uma gelada no caminho e saborear um bom frango assado na brasa) até chegar à praia onde todos já estavam
aproveitando dessa maravilha da natureza. Frango assado, peixe frito, camarão,
cerveja, pinga (cachaça), sol
maravilhoso, água morna da praia, o cenário foi completo.
Marina e Tupy se retiraram mais cedo, pois foram
preparar o arroz doce para o Seoldo e para a Judith.
Uma passagem na “casa de verão” do Chicão e da Dita encerrou o passeio aos que
foram. Os que não foram perderam uma bela,
saudável e já saudosa passagem por Outeiros (pequena elevação do terreno – colina –
lombada). Tarde livre e
preparação elegante para o “Jantar de Despedida”.
VIII-
JANTAR
DE DESPEDIDA
O jantar em alto estilo: requinte e qualidade da
comida.
|
Na mansão ou, como disseram alguns, “na fortaleza”
dos anfitriões: Nonato e Nazaré.
Como sempre a hospitalidade foi a tônica. Família
reunida. Isso foi muito bonito.
O local foi estrategicamente preparado. Mesas e
cadeiras ao ar livre. Bebidas à vontade, podia-se escolher. Couvert
sensacional. Música ambiente. Importante: “sejam todos muito bem-vindos.
Sintam-se à vontade. A casa é nossa, de vocês também. Voltem sempre”, foram as
palavras do Nonato e da Nazaré. “Foi quebrado o gelo”. O burburinho tomou conta
do local. Vieram os discursos. Elogios e agradecimentos aos anfitriões foram
rasgados.
Os amigos setelagoanos sentiram-se muito à vontade e, como se fossem velhos amigos, logo
entraram no clima. Foram tão gentis e agradecidos que ofertaram lembranças aos
casais Nonato e Nazaré, Chicão e Dita, e a Tupy
e Marina. Encerraram dizendo que, “se deixarem, não perderão nenhum de nossos
Encontros”. Obrigado pessoal. Estejam sempre conosco. Alguém trupicou de novo.
Quem foi? Nossa, mais uma vez! Nós é que
bebemos e ela que fica tonta.
Nonato e Nazaré, anfitriões muito elogiados |
E AGORA JOSÉ! A festa acabou? Faltou alguma coisa?
Porque os homens (easistas)
foram chamados para um cantinho? Calma pessoal! É a hora da decisão. Onde será o VII Encontro? Imaginem.
Bebida (... desce pra barriga, depois
sobre pra cabeça.) – Comida na barriga – Estômago lotado. Tem jeito de
discutir com calma uma questão dessa?
Nonato, Lulu e Rafael, decisão por maioria na falta de
consenso.
|
Resposta: Pra que
sobrecarregar casais como estes e como os outros dos encontros anteriores?
Formar uma comissão específica para o VII Encontro e planejar com a devida
antecedência. Posição definitiva? Foi. 50%+01, não recordo se assim foi, ou se
foi por aclamação simples. O assunto ainda poderá ser discutido? “alea jacta est!”. Nem por isso a sobremesa deixou de ser
gostosa, pois, além de gostosa, era muito variada e com sabores bem tropicais.
“Tudo que é bom dura pouco!”. Está chegando a hora de ir...
O VI Encontro chegou ao seu final.
Nesta noite mesmo ou de madrugada alguns já partem
para suas casas. Na manhã seguinte, partem os demais. Ficaram apenas os
encontristas locais.
Abraços efusivos. Choros. Agradecimentos.
Despedidas. Uma prece final.
“Quem parte leva
saudades de alguém....” (cantaram os
easistas)
Nós que ficamos, agradecemos. Pedimos desculpas por
algumas falhas e cantamos para vocês:
“Quem vem a
Belém do Pará, desde a hora em que está, não se esquece de cá, quer voltar. Lembrar o açaí e o tacacá, que saudades que dá de Belém
do Pará. Orar na Matriz de Belém. Conversar com alguém, como é bom recordar.
Jesus em Belém foi nascer. Eu quisera morrer; em Belém do Pará”.
OBRIGADO, GENTE.
BOA VIAGEM A TODOS.
VOLTEM SEMPRE
ATÉ O VII ENCONTRO (SEJA
ONDE FOR).
Amigos e amigas encontristas. Companheiros de caminhada
Saúde e Paz para todos.
Custamos a nos manifestar sobre nosso VI Encontro.
Que bom que muitos já se pronunciaram!
Buscamos, em nossa já frágil memória, relatar cada
passo deste nosso VI Encontro.
Propositalmente, preferimos
não mencionar muitos nomes e algumas passagens ficaram despercebidas.
Perdoem-nos. Podem completar com fotos e outros comentários mais.
ABRAÇOS A TODOS
– SABARÁ – DEZEMBRO DE 2014 - Tupy e Marina.